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notcias: CHEIAS:VENDA DE TALHOES ESTA A COMPROMETER ACCOES DE SOLIDARIEDADE
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 28/02/2011 19:11
28-02-2011 16:05:24


MAPUTO, 28 FEZ (AIM) – A venda de talhões nas zonas de reassentamento em Gaza esta a comprometer as acções de solidariedade para com as vítimas das cheias naquela província do Sul de Moçambique.

O problema foi levantado por habitantes da aldeia de Nhacutse, Posto Administrativo de Chongoene, num comício popular orientado pela Presidente da Assembleia da Republica, Verónica Macamo, na sequencia da visita que ela efectuou, semana passada, aquela região com vista a se inteirar do impacto das inundações e fiscalizar as acções de monitoria desta situação.

A AIM constatou que em vários locais de Gaza já são reportados casos em que comunidades se recusam a ceder terrenos as vitimas das cheias, alegando que quando as aguas baixam as mesmas vítimas vendem os espaços a terceiros e retornam as zonas de risco.

Verónica Macamo manifestou a sua preocupação com o caso, dizendo que “a melhor forma de valorizar a solidariedade é destinar o que recebemos para esse mesmo fim”.

É que quando estas mesmas pessoas voltam a ser assoladas pelas inundações clamam por diverso apoio, incluindo terrenos e material de construção que depois comercializam.

As comunidades que vivem em zonas seguras em Nhacutse e Dotane, em Gaza, dizem que estão a ficar desprovidas de terras para a pratica de agricultura e outras actividades de auto-sustento, exactamente porque em cada inundação são obrigadas a ceder terrenos a pessoas que ‘volta e meia vendem os espaços a terceiros e retornam as zonas de risco”.

“O nosso jeito de solidariedade não esta a ser valorizado. Em cada inundação ficamos com cada vez menos terra para a agricultura por causa de gente que já provou que não valoriza a nossa solidariedade”, disse uma residente de Nhacutse, no comício orientado por Verónica Macamo.

Por seu turno, a Presidente do Parlamento mocambicano pediu insistentemente para que as vitimas das cheias não abandonem definitivamente as zonas seguras, referindo que, na região Centro do pais, por exemplo, há boas experiencias em que os afectados já assumem que tem de erguer pelo menos uma habitação numa zona segura e, possivelmente, uma outra em áreas baixas e propensas as cheias, onde desenvolvem a actividade agrícola, o seu sustento.

Exemplo de que a zona Centro do pais esta a acatar com os apelos de prevenção do efeito das cheias, segundo Macamo, é que, ate aqui, naquela região não houve nenhum óbito devido as presentes inundações, contra os seis que ocorreram no Sul do pais, precisamente na província de Gaza.

“O meu apelo ‘e que as vitimas das cheias não vendam os terrenos que lhes são atribuídos pois é difícil alguém entregar uma parte da sua machamba a quem depois não valoriza isso”, vincou Macamo, que nas ultimas duas semanas escalou as províncias da Zambézia e Sofala, Centro do pais, e Maputo e Gaza, no Sul, com o mesmo propósito.



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