O SAPO Moçambique fez uma ronda pelas bancas noticiosas e escolheu quatro temas que marcam a actualidade informativa no dia de hoje, 03 de Março.
A apreensão de um contentor com armas e drogas no porto de Maputo, as negociações para o aumento das tarifas dos “Chapas”, a construção da primeira fábrica de anti-retrovirais e os protestos na Líbia são temas hoje em destaque na imprensa.
A apreensão de um contentor de armas e droga no porto de Maputo está a divergir as autoridades com a Autoridade Tributária a não confirmar as notícias divulgadas ontem pelas Alfândegas.
Numa nota de imprensa divulgada hoje, a AT questiona a legitimidade das “fontes oficiais” segundo escreve o Jornal de Notícias. Para o director de Comunicação e Imagem da Autoridade Tributária, Daúde Daia, afirmou ao mesmo jornal que se tivessem sido apreendidas drogas e armas no porto de Maputo era lógico que a AT tivesse conhecimento do facto, uma vez que faz parte das suas obrigações enquanto instituição que controla a entrada de mercadorias no país.
Continuam as negociações para o aumento do preço dos "Chapas" em Maputo e Matola de 5 para 18 meticais de modo a garantir o lucro dos operadores e a capacidade de manutenção das suas viaturas.
De acordo com Rogério Manuel, presidente da Federação dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO), esta é a proposta que será apresentada amanhã nas negociações com o Conselho Municipal de Maputo (CMM) no sentido de rentabilizar as actividades dos transportadores.
No domínio da saúde foi assinado o acordo para a construção da primeira fábrica de anti-retrovirais de Moçambique, ontem, dia 2, em Maputo. Segundo escreve o Jornal de Notícias as obras deverão durar cerca de 12 meses, devendo a fábrica iniciar a produção em finais do próximo ano.
É ainda destaque a decisão da Inspecção Geral do Trabalho (IGT) em embargar a obra Jacarandá, adjucada à Construtora Mondego, localizada na cidade de Maputo, capital moçambicana.
A actualidade internacional continua a ser marcada pelos protestos na Líbia e pela luta entre opositores e apoiantes de Khaddafi e que já fez centenas de vítimas. O procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Luis Moreno-Ocampo, ja anunciou os nomes das pessoas que vão dirigir o inquérito sobre os alegados crimes contra a humanidade efectuados pelo regime de Khaddafi.
SAPO MZ