No país Pelo menos 1 600 funcionários do aparelho do Estado morrem anualmente, no país, devido à infecção pelo vírus de HIV/Sida, uma doença que atinge actualmente mais de 10 mil funcionários públicos, dos cerca de 180 mil existentes, conforme as estatísticas da Função Pública.
De acordo com a ministra da Função Pública, Vitória Diogo, que deu a conhecer o facto, outros cerca de nove mil funcionários públicos estão neste momento em tratamento antiretroviral.
E é pensando nesta situação, que os Ministérios da Função Pública, da Juventude e Desportos e do Turismo organizaram, no passado sábado, uma feira de saúde. O evento serviu, para além da prática de exercícios físicos, de momento de reflexão sobre a pandemia do Sida.
Decorrida no círculo António Repinga, a feira foi realizada no contexto da implementação da estratégia de HIV/Sida na Função Pública (2009-2013), aprovada pelo Governo em 2009. Trata-se de um instrumento que visa, essencialmente, impulsionar acções de prevenção e combate da pandemia na função pública.
A ministra da Função Pública não escondeu a sua preocupação com a doença no sector público e considerou que o número dos infectados é maior. “A percentagem de HIV/Sida na Função Pública é alta. No primeiro estudo feito, os números apontavam para cerca de 10 mil funcionários infectados pela doença e perdemos 1 600 profissionais por ano”, lamentou a fonte.
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