Depois de introduzido o universo africano através das danças e ritmos dos Batoto Yeto, vários artistas subiram ao palco para cantar as melhores músicas lusófonas de todos os tempos.
O melhor de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe esteve em palco através das vozes de "artistas de fora, que cantam de dentro".
Artistas cabo-verdianos como Tito Paris ou Sara Tavares interpretaram músicas de Moçambique, assim como artistas moçambicanos como Natércia Pintor ou André Cabaço cantaram canções de cabo-verde e do Brasil.
Naquele palco houve mistura, porque somos "de uma só família". Quem subiu ao palco cumpriu o seu papel, pois foi com naturalidade que souberam confraternizar a multiculturalidade.
Quando a brasileira Luanda Cozetti subiu ao palco e cantou canções da Guiné, ou o português Luís Represas, ninguém reparou que era gente de outro continente. A forma como todos os artistas presentes naquela noite se entregaram ao palco e à música, fez com que tudo soasse genuíno e que cada canção, cada interpretação, fosse-lhes legítima.
Outros momentos de emoção foram vividos durante o espectáculo. Os companheiros das manhãs da RDP África despediram-se naqueledia. A manhã daquela sexta-feira foi a última que João Pedro Martins e Ana Jordão partilharam na rádio.
Guilherme Galiano que se encontrava de viagem para França, não pode deixar de passar por Portugal para celebrar com os seus ex-colegas o 15º aniversário da rádio, porque tal como o próprio referiu, "uma vez RDP África, sempre RDP África."
Seguiram-se as palmas e os assobios. A sala da Aula Magna estava lotada. No final todos os artistas subiram ao palco e em conjunto com o projecto Vozes da Diáspora, cantaram o hino da RDP África, "Somos uma só voz, somos a tua estação, RDP África".
A gala do 15º aniversário da RDP África realizou-se no dia 1 de Abril, sexta-feira, na Aula Magna, em Lisboa, Portugal.
+ A Gala em imagens
@Ana Oliveira
SAPO MZ
http://noticias.sapo.mz/vida/noticias/artigo/1141971.html