Produtores, distribuidores e consmidores estão levar vegetais para análise no Ricardo Jorge, devido às preocupações com o surto de E.coli.
A notícia é avançada hoje pelo Diário de Notícias (DN), que adianta que os resultados das análises deram todos negativos.
"Desde que começou o surto temos estado a receber pedidos de análise de produtores, distribuidores e consumidores", revelou o Departamento de comunicação do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), acrescentando que até agora foram realizadas menos de cem testes a vegetais.
Segundo o DN, cada análise a pepinos, alfaces e tomates custa cem euros.
O INSA adianta que os testes já realizados, divulgados na semana passada, "deram todos negativo", mas ressalva que ainda não se sabe se as restantes amostras por despistar estão livres da bateria. É que os resultados demoram dez dias úteis.
Até ao momento, o surto da bateria E.coli causou 36 mortes, das quais 35 foram na Alemanha, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ontem a vítima foi uma criança alemã, a primeira a nível mundial.
O ministro da Agricultura português considerou ontem ser "lamentável" que a Alemanha continue a lançar dúvidas de forma "irresponsável" sem ter conclusões científicas sobre a origem da bactéria E.coli. À margem da inauguração de um ‘mercado criativo' em Abrantes, António Serrano, (na foto), desvalorizou as suspeitas alemãs por causa da bactéria E.coli descoberta em folhas de alface de um produtor na Baviera, tendo observado que as mesmas "não se fundamentam em evidência científica".
http://economico.sapo.pt/noticias/e-coli-portugueses-pagam-cem-euros-para-analisar-legumes_120629.