Para países vizinhos
A província de Tete continua a registar a saída ilegal do algodão para os países vizinhos, onde é comercializado, facto que constitui ainda preocupação para a OLAM - empresa fomentadora daquela cultura de rendimento.
As previsões indicam que aquela companhia poderá comprar, este ano, cerca de nove mil toneladas de algodão caroço, das doze mil inicialmente planificadas.
O facto deve-se a uma suposta desonestidade por parte de alguns produtores que vendem a sua produção nos países vizinhos, nomeadamente Zimbabwe, Malawi e Zâmbia.
De acordo com o administrador da OLAM em Moçambique, em causa estão vários factores, entre os quais a precariedade das vias de acesso e os preços praticados pela concorrência.
Elias Tivane explicou ainda que os produtores preferem vender o algodão naqueles países por daí adquirem produtos para a satisfação das suas necessidades, já que os mercados locais não respondem à demanda.
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