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Feira Internacional de Luanda
Ele levou palha, pau-preto e thuane, que é uma escultura que tem grande influência no povo do Norte de Moçambique, como Deus que proporciona as chuvas para os agricultores.
Escultor e artista plástico, Agostinho Sindolo Manuel foi um dos rostos moçambicanos na segunda mostra de jovens criadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu entre os dias 10 e 12 de Junho, na Feira Internacional de Luanda (FIL).
O artista, que está dentro do mundo das artes há quase 10 anos, disse no jornal de Angola que aquele evento foi uma oportunidade ímpar de troca de experiências entre os jovens dos países lusófonos.
“Nesta edição trouxe a palha, pau-preto e o thuane, que é uma escultura que tem grande influência no povo do Norte de Moçambique, como Deus que proporciona as chuvas para os agricultores”, disse Sindolo Manuel ao Jornal de Angola.
Muitas técnicas novas, segundo afirmou, as quais junta uma certa alegria sempre que “participo num evento de mostra de jovens criadores da CPLP”.
Os jovens artistas dos países lusófonos, referiu, têm muita experiência em artes plásticas, e “é bom ver a criatividade desenvolvida por nós”.
Justo Santana, natural da província do Huambo, disse que este evento ajuda a valorizar mais os seus trabalhos. “Caloiro” no mundo das artes plásticas, adiantou que a actividade de artista requer muita criatividade e imaginação, havendo por isso a “necessidade de troca de experiências constante e muita leitura de livros técnicos sobre as artes.
Nesse aspecto é sempre bom ver como os artistas mais experientes desenvolvem as suas técnicas de trabalho”, salientou.
Por outro lado, reconheceu que existem, pelo menos na cidade do Huambo, dificuldades na aquisição de material, o que não acontece “com muitos dos nossos colegas membros da CPLP. Não é fácil pintar uma tela e depois as pessoas não darem o valor merecido a um trabalho feito com arte. A arte é para pessoas que realmente apreciam e gostam de bons quadros”, acrescentou.
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