Com vários modelos, cores e texturas, o biquíni completa 65 anos desde a sua primeira aparição, criado por um engenheiro mecânico francês.
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Ava Gardner, das primeiras mulheres a vestir o biquini, em 1941 |
O modelo composto por duas peças foi criado em 1946 por Louis Réard, engenheiro mecânico francês. A apresentação da peça aconteceu cinco dias depois da detonação da primeira bomba atómica dos Estados Unidos da América (EUA) no Atol de Bikini, no dia 5 de Julho, o que deu origem à designação adoptada para a peça irreverente então criada.
O pedaço de pano foi, durante muitos anos, considerado escandaloso e a sua utilização foi proibida pelo Papa Pio XII no final da Segunda Guerra Mundial por atentar contra os padrões seguidos pela igreja.
Nos anos 50, a actriz Brigitte Bardot vestiu a peça e o impacto mediático foi grande.
O traje tornou-se mais popular nos anos 60 quando a actriz Ursula Andress o usou no primeiro filme de James Bond, "Dr. No". Na mesma década, algumas piscinas exibiam cartazes onde se lia: "Não utilizar os chamados biquínis".
No Brasil surgiu a tanga, nos anos 70, reduzindo bastante as duas peças que compõem o biquíni.
Nos anos 80, foi a asa delta que revolucionou o biquíni, onde a parte de cima era designada de "cortininha". Este modelo evolui depois para o fio dental.
O processo inverteu-se nos anos 90, quando se assistiu quase a um retorno às origens do biquíni. Nesta altura os modelos deixaram de ser peças minimalistas e os estilistas passaram a incluir mais pano nas suas criações.
Actualmente existem vários modelos de biquíni, uns com mais e outros com menos tecido. Independentemente disso, a peça que este ano completa 65 anos de idade, tornou-se fundamental para o Verão e um símbolo de moda em todo o mundo.
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