Coloca ex-funcionários nos lugares de topo que decidem o rumo da economia global, o que leva muitos a dizerem que domina o mundo.
"Sou um banqueiro a fazer o trabalho de Deus". É a forma como o presidente do maior banco de investimento do mundo vê a sua missão no comando do Goldman Sachs. Mas na opinião de um número cada vez maior de pessoas, o "trabalho de Deus" do Goldman Sachs é a encarnação do lado negro da força em Wall Street. E há até quem defenda que é este banco que manda no mundo e não os governos.
"Eu concordo com a tese de que os bancos, e especialmente o Goldman Sachs, se tornaram demasiado poderosos na medida em que influenciam a nossa política, a nossa economia e a nossa cultura", referiu o autor de "Money & Power: How Goldman Sachs Came to Rule the World", William D. Cohan, ao Outlook. E o poder do Goldman Sachs nos centros de decisão política até lhe valeu a alcunha, dada por banqueiros concorrentes , de Government Sachs. O banco liderado por Lloyd Blankfein conta com um exército de antigos funcionários em alguns dos cargos políticos e económicos mais sensíveis no mundo. E o inverso também acontece, o recrutamento de colaboradores que já desempenharam cargos de decisão.
"Não há dúvida que Wall Street tem uma força cada vez mais poderosa no governo americano. Não são apenas os milhões que vão para os bolsos de políticos atrás de políticos para ajudá-los a ganhar as eleições, mas os banqueiros de Wall Street são frequentemente escolhidos para posições de poder na Casa Branca, no Tesouro, na SEC [regulador dos mercados financeiros] e noutros reguladores", observa William D. Cohan, que passou 16 anos a trabalhar na banca de investimento antes de se dedicar ao jornalismo de investigação.
O banco reconhece no seu site que os antigos colaboradores contribuíram para a rica história e tradição da empresa e "orgulhamo-nos de muitos continuarem activamente ligados. Isto não ajuda apenas a validar a nossa cultura mas também a fornecer um valor real e tangível que transcende uma geração". E não é só nos EUA que ex-Goldmans dão o salto para altos cargos políticos e económicos. Um dos exemplos é o futuro presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, que desempenhou o cargo de director-geral do Goldman International entre 2002 e 2005, levando-o mesmo a ser questionado no Parlamento Europeu sobre as ligações do banco de investimento à Grécia.
Duas crises de proporções épicas, duas epopeias de escândalos
O mundo enfrentou duas das maiores crises das últimas décadas em quatro anos. E, tanto na crise financeira de 2008 como na tragédia grega, o Goldman Sachs foi alvo de acusações de actuações menos correctas.
Começando por Atenas, o Goldman Sachs ajudou, a partir de 2002, a Grécia a encobrir os reais números do défice, através de ‘swaps' cambiais com taxas de câmbio fictícias, o que na prática permitiu a Atenas aumentar a sua dívida sem reportar esses valores a Bruxelas. Segundo o "Der Spiegel", o banco cobrou uma elevada comissão para fazer esta engenharia financeira e, em 2005, vendeu os ‘swaps' a um banco grego, protegendo-se assim de um eventual incumprimento por parte de Atenas. No início de 2010, os analistas do Goldman recomendaram aos seus clientes a apostar em ‘credit-default swaps' sobre dívida de bancos gregos, portugueses e espanhóis. Os CDS são instrumentos que permitem ganhar dinheiro com o agravamento das condições financeiras de determinado país. "É um escândalo se os mesmos bancos que nos trouxeram para a beira do abismo ajudaram a falsear as estatísticas", referiu a chanceler alemã Angela Merkel.
As autoridades europeias e a SEC abriram investigações ao logro das contas gregas, mas isso não impediu que Petros Christodoulou, um antigo empregado na divisão de derivados do Goldman, assumisse em Fevereiro de 2010 o cargo de director da entidade que gere a dívida pública grega. Além disso, o Goldman tem ajudado o Fundo Europeu de Estabilização Financeira a colocar dívida para financiar Portugal, Irlanda ao abrigo do programa de assistência financeira. O FEEF justifica a escolha com o alcance global do banco. Além do Goldman, também o BNP Paribas e o Royal Bank of Scotland costumam ser escolhidos para liderar estas operações.
O escândalo grego levou alguns deputados europeus a questionarem o futuro presidente do BCE sobre a sua independência para assumir o cargo. Queriam saber se teve conhecimento das operações feitas com a Grécia e se o cargo no Goldman não poderia afectar a percepção sobre a sua integridade para substituir Trichet. Draghi negou as ligações aos negócios com Atenas e defendeu o seu registo em alertar para os riscos que o sector financeiro estava a tomar.
Manifestações à porta do Goldman apesar de ameaça de prejuízos
Mas é nos EUA que há mais sinais de raiva contra o Goldman Sachs. Esta semana, o movimento dos "Ocupas" de Wall Street manifestou-se à frente do banco. A fúria contra o banco deve-se à actuação do Goldman durante a crise financeira. O banco chegou mesmo a ser condenado por fraude pela SEC por estar a apostar contra instrumentos ligados ao mercado imobiliário, ao mesmo tempo que vendia esses mesmos instrumentos aos seus clientes. Além disso, recorreu a fundos públicos e foi acusado de ser beneficiado com o resgate da AIG, coordenado pelo Tesouro dos EUA, liderado na altura por um antigo presidente do Goldman. "Os banqueiros e 'traders' de Wall Street foram recompensados por tomarem riscos elevados com o dinheiro de outras pessoas. Como consequência, os bancos foram salvos e os banqueiros receberam os seus bónus de milhões de dólares. É difícil de acreditar que foram recompensados pelo seu falhanço, mas foi o que aconteceu", defende William D. Cohan.
Uma das respostas aos que acusam o Goldman de dominar o mundo financeiro é que, afinal, o banco também sofre com a crise. Os analistas de mercado esperam que o banco tenha registado o segundo prejuízo trimestral da sua história entre Julho e Setembro. Isto depois de ter lucrado mais de mil milhões de dólares no segundo trimestre. Em 2010 e 2009, conseguiu receitas de 39,2 mil milhões de dólares e de 45,2 mil milhões de dólares, respectivamente. Mais de 35% destes valores foram utilizados para pagar bónus aos seus empregados. O salário e bónus do presidente do banco, Lloyd Blankfein, situou-se em 13,2 milhões de dólares no ano passado.
O homem que denunciou o Goldman em directo
Alessio Rastani, um 'trader' em 'part-time', defendeu em directo na BBC que não eram os governos que mandavam no mundo, mas sim o Goldman Sachs.
Alessio Rastani transformou-se num fenómeno. O 'trader' em 'part-time' surpreendeu tudo e todos numa entrevista à BBC. Além de vários cenários catastrofistas sobre a crise, Rastani defendeu que "este não é o momento para pensar que os governos irão resolver as coisas. Os governos não mandam no mundo, o Goldman Sachs manda no mundo". Bastaram pouco mais de três minutos para tornar Rastani num fenómeno na Internet. O vídeo tornou-se viral e levantou a controvérsia sobre o poder que o banco liderado por Lloyd Blankfein tem na economia e na política. Isto apesar de haver quem defendesse que Rastani estaria apenas a pregar uma partida à BBC e que pertencesse a um grupo satírico chamado Yes Men. O próprio 'trader' refutou esta tese, apesar de reconhecer que gosta mais de falar do que de fazer negociação em bolsa, algo que vê apenas como um 'hobbie'.
Esta semana, numa entrevista ao "Huffington Post", Rastani teceu uma série de ideias sobre o papel do Goldman no mundo. E diz que as teorias da conspiração que aparecem sobre o banco não são uma coincidência.
"Os governos dependem dos bancos, os bancos dependem dos governos. A relação é tão cinzenta e quem controla quem? Quem é o marionetista e quem é a marioneta? As pessoas podem ter as suas ideias sobre isto. Eu apenas expressei a minha perspectiva", disse.
Rastani não é o primeiro a atacar o papel do Goldman no mundo. Em Abril de 2010, um jornalista da "Rolling Stone" escreveu um artigo que se tornou famoso, tanto para os contestatários ao banco como para os que defendem o Goldman e utilizam a caracterização feita pelo repórter para ironizar com os detractores do banco. Matt Taibbi descreveu o Goldman como um "grande vampiro" que se alimenta da humanidade, com um apetite sanguinário implacável por tudo o que envolva dinheiro.
Do Goldman para o poder
O Goldman Sachs é uma escola que permite a muitos economistas e gestores atingir cargos de poder um pouco por todo o mundo.
Hank Paulson, antigo secretário de Estado do Tesouro dos EUA
Saiu da liderança do Goldman Sachs para ser secretário de Estado do Tesouro durante a administração Bush. Paulson delineou o programa de ajuda à banca durante a crise financeira de 2008, que também resgatou o Goldman.
Mario Draghi, futuro presidente do BCE
O futuro presidente do BCE, Mario Draghi, foi director-geral da Goldman Sachs International entre 2002 e 2005. A ligação levou-o a enfrentar perguntas dos eurodeputados sobre se esteve envolvido na ocultação do défice grego.
Mark Carney, governador do Banco Central do Canadá
O actual governador do banco central do Canadá passou 30 anos no Goldman.Foi responsável pelas áreas relacionadas com risco soberana e foi o homem com a tarefa de delinear a estratégia do banco durante a crise russa de 1998.
Romano Prodi, antigo presidente da comissão europeia
O antigo presidente da Comissão e ex-primeiro-ministro italiano esteve no Goldman nos anos 90. A ligação valeu-lhe críticas da Oposição quando rebentou um escândalo a envolver o Goldman e uma empresa italiana.
Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial
O actual presidente do Banco Mundial foi director-geral do Goldman.Antes de se juntar ao banco tinha trabalhado no Departamento do Tesouro norte-americano. Lidera o Banco Mundial desde Julho de 2007.
Robert Rubin, antigo Secretário de Estado do Tesouro dos EUA
Robert Rubin teve cargos de topo na administração do Goldman. Após 26 anos no banco foi escolhido por Bill Clinton como secretário de Estado do Tesouro. Após passar pelo Governo, trabalhou no Citigroup.
Ducan Niederauer, presidente da NYSE Euronext
O presidente da NYSE Euronext, Duncan Niederauer, que detém as bolsas de Nova Iorque e de Paris, Bruxelas, Amesterdão e Lisboa, foi responsável do Goldman pela área da execução de ordens dadas sobre títulos financeiros.
Mark Patterson, Chefe de Staff do Tesouro dos EUA
Mark Patterson é o chefe de gabinete do actual secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner. Antes de se juntar ao governo estava registado como lóbista, intercedendo para defender os interesses do Goldman.
António Borges, director do Departamento Europeu do FMI
O economista foi vice-presidente e director-geral do Goldman entre 2000 e 2008. Após sair do banco foi da associação que delineia a regulação dos 'hedge funds'. Em Outubro de 2010, foi nomeado director do FMI para a Europa.
Carlos Moedas, Secretário de Estado adjunto do Primeiro Ministro
Após acabar o MBA em Harvard, no ano 2000, o actual responsável pelo acompanhamento do programa da 'troika' foi trabalhar para a divisão europeia de fusões e aquisições do Goldman Sachs. Saiu do banco em 2004.
António Horta Osório, presidente do Lloyds Bank
O primeiro emprego de Horta Osório após terminar o MBA no Insead foi no Goldman, centrando-se na área de 'corporate finance'. Actualmente é presidente do banco britânico Lloyds depois de ter estado no Santander.
William C. Dudley, presidente da Fed de Nova Iorque
O actual presidente da Fed de Nova Iorque é a segunda figura mais importante na condução da política monetária dos EUA. Foi durante mais de uma década economista-chefe do Goldman e director-geral.
A máquina de fazer dinheiro na bolsa
Goldman negoceia com um programa que tem potencial para influenciar os mercados. Regulador quer acabar com divisões de negociação com fundos dos próprios bancos.
É uma das jóias da coroa do Goldman Sachs mas os reguladores estão a ameaçá-la. A negociação de acções e obrigações com dinheiro do próprio banco terá, segundo a “Bloomberg”, representado mais de 30% dos lucros que o Goldman conseguiu gerar em 2010. Nestas divisões, os especialistas do banco investem ainda em capital de risco e em ‘hedge funds’. Apesar destas informações, os responsáveis do banco dizem que este tipo de negócios por conta do próprio banco não têm um peso significativo nos resultados. No entanto, a imprensa norte-americana dá conta que o Goldman já estará a estudar formas de fintar o regulador, que quer acabar com este tipo de divisões nos bancos.
A negociação por conta própria do Goldman Sachs é conhecida pela sua pontaria. No segundo trimestre de 2010, enquanto se incendiava o rastilho da crise de dívida soberana, as operações de ‘trading’ do Goldman não fecharam um único dia com perdas. Em 2009, a taxa de dias positivos foi de 87,5%. O banco é activo na negociação de alta frequência, uma estratégia que faz negócios ao milésimo de segundo tendo como base ‘softwares’ que detectam padrões de negociação e reagem rapidamente à informação que chega aos mercados. Para elaborar esses programas são necessários códigos. E em 2009, rebentou o escândalo.
Um antigo funcionário do Goldman, Sergey Aleynikov, foi detido por tentar vender parte do código secreto que o banco utiliza para fazer os seus negócios por conta própria e para assumir funções de ‘market maker’ (de assegurar liquidez ao mercado). Segundo o Ministério Público, na acusação ao antigo colaborador, “o banco levantou a possibilidade de que existe o perigo de que alguém que saiba como utilizar o programa possa fazê-lo para manipular o mercado de formas injustas”. Além disso, argumentou o procurador, o Goldman “gastou milhões atrás de milhões de dólares a desenvolver o programa nos últimos anos e é algo que dá ao banco milhões de dólares em receitas”.
Reguladores apertam o cerco à negociação por conta do banco
Na sequência da crise financeira, os reguladores estão a apertar o cerco às práticas de bancos como o Goldman Sachs. Consideram que as divisões de negociação por conta e risco do próprio banco são um dos factores que podem levar a crises como a do Lehman Brothers. Mas Wall Street não dorme. O Goldman Sachs e os seus funcionários foram os maiores financiadores de Obama na corrida à Casa Branca e o lóbi de Wall Street está presente na nova regulação para os mercados financeiros. “Estão a ter um papel importante. Eu não diria que o poder político está subjugado ao poder financeiro mas eles funcionam como uma mão e uma luva, tornando seguro que Wall Street pode viver com as novas leis e regulações, apesar de Wall Street preferir que elas não existissem”, defende William D. Cohan, jornalista que tem investigado o modo de actuação do Goldman Sachs. E mesmo com novas regras, por mais ou menos apertadas que sejam, há forma de contorná-las. A nova regulação aplicar-se-á a bancos que tenham tido acesso a ajudas estatais ou que possam obter financiamento junto da Reserva Federal dos EUA. Na crise financeira, o Goldman mudou o seu estatuto de banco de investimento para banco comercial para conseguir aceder àquelas ajudas e começar a receber depósitos. Duas das soluções apontadas pelos analistas passam ou por reclassificar as unidades de negociação por conta própria do banco ou por abandonar o estatuto de banco comercial para escapar à regulação da Fed. Isto apesar de algumas das unidades de ‘proprietary trading’ já terem sido encerradas pelo Goldman. “Nos últimos anos, os bancos foram humilhados e tornaram-se mais modestos, mas suspeito que esse sentimento não irá durar e em breve as empresas de Wall Street que sobreviverem voltarão novamente aos seus velhos truques”, conclui William D. Cohan.
Os negócios do Goldman Sachs com Portugal
Banco é uma das entidades que trabalha com o Tesouro nacional para colocar dívida portuguesa no mercado.
O Goldman Sachs é uma entidade global e das mais influentes junto dos mercados. Como consequência, as instituições portuguesas que necessitem de fazer operações financeiras optam frequentemente pela contratação do banco. A começar pelo próprio Estado. O banco liderado por Lloyd Blankfein é Operador Especializado em Valores do Tesouro. O mesmo é dizer que é uma das entidades contratadas pelo Estado para colocar dívida nacional no mercado e para aconselhar sobre as estratégias de financiamento que Portugal deve tomar para convencer os investidores a comprarem dívida da República. Apesar disso, e à semelhança de muitos bancos internacionais, desde Setembro de 2010 que o Goldman dizia aos seus clientes que Portugal não iria conseguir financiar-se nos mercados e que teria de recorrer a ajuda externa. A ligação ao Goldman e a outras grandes firmas de Wall Street levou alguns órgãos de comunicação anglo-saxónicos a sugerir que Portugal e estes bancos terão feito negócios similares aos embustes orçamentais na Grécia. Estas afirmações foram refutadas pelas autoridades europeias. Mas não é apenas com o Estado que o Goldman tem relações. Num dos períodos mais quentes da história da bolsa portuguesa, o banco de investimento teve um papel fulcral. Nas ofertas públicas de aquisição que a Sonaecom lançou à Portugal Telecom e que o BCP lançou ao BPI, ambas em 2006, o Goldman foi contratado pelos alvos das ofertas para ajudar a montar as estratégias de defesa às ofertas hostis. Recentemente, foi ainda noticiado que o Goldman Sachs mostrou interesse em analisar os dossiers das privatizações da EDP e da REN que o Governo está a preparar no âmbito do programa de assistência financeira a Portugal. Outro negócio a envolver o Goldman e uma empresa portuguesa foi a compra, por parte da EDPRenováveis, de uma eólica norte-americana. Acotada nacional comprou a Horizon Wind Energy por 1,6 mil milhões de euros ao Goldman Sachs.
Analistas do Goldman acompanham acções nacionais
Outra das actividades do Goldman Sachs no mercado nacional é o acompanhamento de acções portuguesas. Os analistas do banco de investimento seguem actualmente 13 cotadas portuguesas. E as recomendações nem são negativas. O Goldman recomenda “comprar” Galp, EDP e Jerónimo Martins. Apenas a Semapa é vista pelos analistas do Goldman como um título a “vender”. Os restantes, incluindo os títulos do sector financeiro, têm uma apreciação de “neutral”. Além de acompanhar o mercado português, o Goldman teve colaboradores portugueses que estão agora sob os holofotes. É o caso de António Horta Osório, que trabalhou no banco antes de assumir cargos de relevo no Santander e no Lloyds. O actual presidente do banco britânico trabalhou na área de ‘corporate finance’ do Goldman. Também o actual secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, teve uma passagem pelo gigante das finanças. O governante, que tem a cargo o acompanhamento da aplicação do memorando com a ‘troika’, trabalhou no departamento europeu de fusões e aquisições do Goldman. Outro português que se notabilizou no banco foi António Borges, director-geral e vice-presidente do banco entre 2000 e 2008. O economista foi depois presidente da entidade que delineia a regulação dos ‘hedge funds’ e actualmente dirige a divisão europeia do Fundo Monetário Internacional.
Artigo publicado no suplemento Outlook de 14 de Outubro
Rui Barroso
21/10/11 19:30
http://economico.sapo.pt/noticias/afinal-o-goldman-sachs-manda-no-mundo_129681.html