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noticiasdetete: Tete: Carvão, cabritistas, oportunistas, especuladores e tasquistas de mãos dada
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De: nhungue (Mensaje original) |
Enviado: 10/12/2011 12:38 |
Tete: Carvão, cabritistas, oportunistas, especuladores e tasquistas de mãos dadas | 06/12/2011
(Vista do bairro de Matundo, na cidade de Tete/Foto AIM) Por Fatima Mimbire, AIM
Oportunismo e especulação estão a ‘infestar’ a província de Tete, Centro - Noroeste de Moçambique, que hoje pode ser considerada a capital dos recursos minerais do país.
A vida naquela província moçambicana conheceu uma viragem bastante acentuada, desde que os projectos de prospecção e pesquisa de carvão começaram a ganhar expressão.
Alguns dos muitos agentes económicos daquele ponto do país encontraram, desta forma, uma oportunidade para “enriquecer” sem nenhum esforço.
Exemplo disso são os preços dos produtos alimentares e de diversos serviços que aumentaram de forma excessiva, “asfixiando” o poder de compra da população local.
Tais preços são fixados tendo em conta os que visitam Tete, nomeadamente empresários nacionais e estrangeiros, bem como os trabalhadores das mineradoras que lá operam e que auferem salários relativamente elevados.
A província de Tete pode ser considerada, nos dias que correm, a província mais cara de Moçambique, apesar de não existirem dados estatísticos oficiais que confirmem este facto.
Um facto curioso constatado pela reportagem da AIM numa visita recente àquela província é que o preço de um cabrito é fixado tendo em conta o tipo de cliente.
Para um comprador nativo, o cabrito pode custar 200 meticais (cerca de 7 ‘sete’ dólares americanos). Mas se for identificado como visitante, seja moçambicano de uma outra província, o mesmo pode custar mais do que 500 meticais, sem nenhuma negociação. O preço pode subir ainda mais se o comprador se fazer transportar numa viatura.
Hoje em dia, para se ter uma refeição decente, num restaurante de Tete, precisa se desembolsar no mínimo 400 meticais, sem que tal preço justifique a qualidade dos serviços prestados.
Os clientes são sujeitos a esperar quase duas horas depois de solicitarem um determinado tipo de prato. Algumas vezes o prato disponibilizado não condiz com o solicitado.
Igual situação ocorre com a tabela de preços. O menu pode indicar um preço diferente do que o cliente, na verdade, é cobrado pela mesma refeição, sem que este tenha sido advertido com antecedência.
Estes são alguns dos sinais evidentes de oportunismo e má-fé protagonizado por alguns agentes económicos que operam em Tete.
Ate alguns hotéis equivalentes a uma pensão, chegam a praticar preços de um hotel de três ou mais estrelas.
As autoridades locais acreditam que a onda de preços altos no sector hoteleiro poderá ser resolvido com a construção de novos hotéis e condomínios.
Neste momento estão a ser erguidos pelo menos dois hotéis de cinco estrelas e condomínios nos bairros de expansão da cidade de Tete.
Algumas pessoas consideram que a situação naquela província está insuportável, o que vai de encontro com algumas constatações de um estudo sobre os efeitos do 'boom' do carvão na economia de Tete, realizado pelo Centro de Integridade Pública (CIP) entre 2007 e 2011.
Segundo os investigadores do CIP, a questão dos preços é extremamente grave para todas as outras pessoas que não trabalham nos megaprojetos.
Os funcionários públicos, professores, enfermeiros, polícias, entre outros, não podem aguentar com os preços fixados tendo como base os salários dos funcionários de empresas mineiras tais como a Vale e a Riversdale.
(RM/AIM)
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De: nhungue |
Enviado: 10/12/2011 12:56 |
O PREÇO DOS CABRITOS.
HÁ UNS ANOS ATRÁS, TRABALHEI EM MANAUS NUMA EMPRESA QUE TINHA UMA SERRARIA. (ME LEMBRO QUE GRANDE PARTE DOS FUNCIONÁRIOS ERAM DE UMA COLÓNIA DE LEPROSOS. ERA UMA MANEIRA DE OS AJUDAR.) TINHAMOS UMA COZINHA QUE SERVIA O ALMOÇO E ONDE O PRATO PRINCIPAL, PREFERÊNCIA DE TODOS ERA O PEIXE QUE NÃO PODIA FALTAR. MANAUS TINHA PEIXE DE QUALIDADE E EM QUANTIDADE TAMANHA, QUE MUITAS VEZES, POR FALTA DE MERCADO, ACABAVA POR SER DEITADO FORA.
O QUE EU VI. O GERENTE DA SERRARIA, KNIPOFF, SE A MEMÓRIA NÃO ME FALHA, ERA DESCENDENTE DE RUSSOS E LOIRO. CARA DE GRINGO. FOMOS AO MERCADO PARA COMPRAR PEIXE, E ELE MESMO FOI FECHAR NEGÓCIO. NÃO ADIANTOU ARGUMENTAR, ERA 20 REAIS O QUILO.
NOS AFASTAMOS E ENCONTRAMOS UM AMIGO COM CARA DE INDIO. ELE FOI LÁ E COMPROU PARA NÓS, O MESMO PEIXE, DO MESMO VENDEDOR, POR 1 REAL O QUILO. |
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De: helenamarinho |
Enviado: 10/12/2011 21:05 |
Ora,
Os especuladores existem e proliferam conforme as condições que encontram. Quer isto dizer que há, em Tete, novos ricos que fazem fortuna a vender cabritinhos!!!
Gostei!!! |
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