O tráfego na linha-férrea do Limpopo poderá atingir, este ano, as 700 mil toneladas de carga diversa.
O tráfego na linha-férrea do Limpopo poderá atingir, este ano, as 700 mil toneladas de carga diversa, segundo projecções da empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) baseadas nos sinais de melhoria da situação económica do Zimbabwe e do crescente interesse regional pela rota do Porto do Maputo.
Reconstruída em 2004 após a destruição causada pelas cheias de dois mil, a linha do Limpopo vem sendo explorada abaixo da sua capacidade devido à fraca procura de carga tanto do Zimbabwe como de outros países do hinterland regional. Oito anos depois, a linha pode suportar dois milhões de toneladas de carga por ano, com comboios de mercadoria a transitar com segurança a velocidades até 50 quilómetros por hora.
O presidente do Conselho de Administração dos CFM, Rosário Mualeia, reconhece a necessidade de se prestar uma manutenção mais regular à linha, sobretudo nas zonas onde a circulação é actualmente feita com algumas precauções como, por exemplo, do troço a partir do chamado Km 164, troço entre os distritos de Magude e Chókwè, considerado o mais sensível.
Com uma extensão aproximada de 522 quilómetros desde o Porto do Maputo até Chicualacuala, na fronteira com o Zimbabwe, a linha do Limpopo volta, segundo aquele responsável, a estar no centro das atenções de exportadores tanto do Zimbabwe como de outros países da região que vêem naquela ferrovia uma alternativa viável de acesso a uma rota barata de comércio internacional.
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