A África do Sul vai ter novas notas até ao final do ano com a efígie de Nelson Mandela, o primeiro chefe de Estado eleito em democracia no país, em 1994. A nova série de notas foi anunciada neste sábado pelo Presidente Jacob Zuma, no dia em que se comemoram 22 anos da libertação de Mandela.
A figura do antigo Presidente vai substituir uma série de notas (de 10, 20, 50, 100 e 200 rands) que têm como tema os cinco grandes do reino animal africano – o elefante, o búfalo, o leopardo, o leão e o rinoceronte.
As notas estão ainda em fase de concepção e produção, mas Jacob Zuma, que apresentou a homenagem a Mandela no banco central sul-africano, em Pretória, mostrou aos jornalistas o modelo das notas de 50 rands. “Com este gesto modesto”, o país quer prestar “gratidão” a Mandela, afirmou. “Estas notas permitem-nos recordar o que fizemos para continuar o nosso caminho no sentido de uma sociedade mais próspera”.
Os media tinham antecipado um “anúncio de importância nacional”. Ao lado do ministro das Finanças, Parvin Gordhan, e da governadora do banco central, Gill Marcus, Jacob Zuma começou por falar de Mandela como um “ícone” da luta contra o apartheid.
“Hoje é um dia muito importante na história da África do Sul democrática”, continuou, para só depois explicar o porquê de ter convocado uma conferência de imprensa para o banco central nacional: “Em nome do Governo e do povo africano, tenho a honra de anunciar que as novas notas do banco sul-africanas terão como efígie Nelson Mandela, o primeiro Presidente da África do Sul livre”.
As notas, observou a governadora do banco central, “não são apenas um meio de pagamento, mas também um elemento do património e da cultura”.
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