As amostras vão poder ser vistas pelo público na exposição denominada “Cérebros: A Mente como Matéria” que vai estar patente na Welcome Collection a partir de amanhã e que também incluirá secções dos cérebro de um criminoso e do pioneiro da ciência informática, para além de instrumentos que têm sido usados ao longo do tempo para estudar ou tratar o cérebro humano.
Será inaugurada amanhã em Londres uma invulgar exposição sobre o cérebro humano.
Intitulada “Cérebros: A Mente como Matéria” esta exposição que estará patente na Welcome Collection incluirá partes de cérebros de pessoas que se destacaram pela forma como pensavam. Uma destes personalidades é, nem mais nem menos do que Einstein, que faleceu em 1955 e cujo cérebro foi conservado com a intenção de estudar a origem singularidade intelectual deste génio do século XX.
Após a morte do autor da Teoria da Relatividade, o seu cérebro foi extirpado e dissecado em 240 partes, duas das quais, foram mais tarde doadas ao Museu Mutter (Filafélfia, EUA) e mostradas ao público pela primeira vez no ano passado.
O objectivo da exibição do cérebro de Einstein não é permitir desvendar os mistérios do funcionamento da sua mente, mas sim, fazer o público para pensar como explica Lucy Shanahan, uma das curadoras da exposição “É fascinante ser confrontado com cérebros verdadeiros. Quando vemos um, ou parte de um, num frasco ou num slide, de certa maneira não revela grande coisa – mas, ao mesmo tempo, faz-nos para e relacionar com o que se passa na nossa própria cabeça”.
Outros cérebros/amostras de cérebro que fazem parte da mostra são o do criminoso Edward Rulloff, condenado à morte e que se julga ter sido responsável pela morte da mulher e filha. É curioso que, comparando com o cérebro de Einstein, o de Edward Rulloff é consideravelmente maior, sendo inclusive um dos maiores cérebros conhecidos.
Os visitantes da exposição poderão ainda admirar um dos cérebros conservados mais antigos – o de um Egípcio e o de Charles Babbage, pioneiro da informática.
A exposição inclui ainda uma mostra dos objetos que, ao longo do tempo, têm vindo a ser utilizados para estudar e tratar o cérebro humano, que tem gerado fascínio ao longo da História, e que incluem serras usadas para cortar crânios, brocas e um aparelho de terapia electroconvulsiva dos anos 1950.