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notcias: Moçambique, um caso de sucesso - estudo
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 19/04/2012 09:19

«Entre as economias que cresceram mais rapidamente em 2011, estão os países ricos em recursos, como o Gana, Moçambique e a Nigéria, tendo todos atingido taxas de crescimento superiores a 7%».


A economia africana deverá crescer 5,2% este ano, segundo as novas previsões do Banco Mundial (BM), apresentadas esta quarta-feira. Em 2013, o continente deverá registar nova expansão, de 5,6%, com a recuperação da economia global.
 

Excluída a África do Sul, o crescimento deverá atingir 6,4% em 2012, antes de se fixar nos 6,6% em 2013, refere o relatório Africa’s Pulse.
 

No ano passado, o crescimento médio dos países africanos terá ficado nos 4,9%, apenas ligeiramente abaixo da média de 5% que o continente registava antes da crise. Sem a África do Sul, que representa cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) da região, o crescimento terá ficado nos 5,9%, um dos mais rápidos das regiões em vias de desenvolvimento.


Moçambique entre os maiores crescimentos
 

O estudo da instituição financeira, citado pela Lusa, destaca Moçambique como um dos casos de sucesso da economia africana no ano passado: cresceu 8%.
 

«Entre as economias que cresceram mais rapidamente em 2011, estão os países ricos em recursos, como o Gana, Moçambique e a Nigéria, tendo todos atingido taxas de crescimento superiores a 7%», diz também o documento.


No entanto, os países exportadores de metais e de minerais, como a Zâmbia e Moçambique, foram dos que mais sofreram com o abrandamento da produção global industrial durante os últimos meses de 2011.


Crise europeia vai prejudicar África daqui para a frente
 

Apesar da crise económica do final de 2011, nos países desenvolvidos, tradicionais fontes de capital e investimento em África, o fluxo de capitais para o continente aumentou em oito mil milhões de dólares (6,09 mil milhões de euros), para os 48,2 mil milhões, tendo o investimento directo estrangeiro (IDE) contribuído para 83% deste aumento, diz o BM.


«O IDE recente na região foi incentivado pelo aumento da concorrência global por recursos naturais, aumento dos preços das matérias-primas, crescimento económico robusto e uma classe média em rápido crescimento. A região é cada vez mais vista como um destino de investimento», acrescenta.
 

Para 2012 e para os anos seguintes o BM prevê que a redução da procura europeia prejudique as exportações africanas, mas que o continente consiga compensar esta diminuição com a diversificação dos destinos exportadores.


O estudo Africa’s Pulse refere ainda que as medidas de consolidação orçamental tiveram como consequência a redução dos orçamentos de ajuda ao desenvolvimento a África, que caiu 2,7% em 2011, a primeira quebra desde 1997.


«Esta alteração deve preocupar particularmente os países que recebem uma grande parcela da sua ajuda de países onde os orçamentos estão a diminuir ou que dependem muito de ajuda ao desenvolvimento», considera o BM, lembrando que, em mais de 40% dos países na região, a ajuda ao desenvolvimento tem um peso superior a dez por cento do PIB, incluindo São Tomé e Príncipe (25%), Cabo Verde e Moçambique (21%) e a Guiné-Bissau (16%).

 

http://www.rm.co.mz/index.php?option=com_content&view=article&id=1565%3Amocambique-um-caso-de-sucesso-estudo&catid=1%3Aultimas&Itemid=50

 



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