O embaixador de Angola em Moçambique, Isaías Vilinga, apelou em Maputo a todos os falantes do português como língua oficial, para que reflictam sobre o seu rumo assim como da cultura dos seus povos.
O diplomata fez este apelo quando presidia às comemorações do VII aniversário do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, em acto presenciado por membros do governo moçambicano, embaixadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa acreditados em Moçambique, diplomatas e as suas comunidades
Isaías Vilinga recordou que a comemoração desta data é o resultado da criação da CPLP, a 17 de Junho de 1996, que na altura integrava apenas sete países. Hoje conta com oito, com a inclusão de Timor Leste e mais três na condição de observadores: Senegal, Guiné Equatorial e
Maurícias.
Já a directora do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação de Moçambique, Albertina Moreno, disse que um dos maiores desafios da CPLP é fazer com que o português se torne num instrumento de trabalho nas Nações Unidas e em todas as organizações internacionais, tal como é o inglês e outras.
A comemoração VII aniversário do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, que decorreu no Centro Cultural Brasil-Moçambique, na cidade de Maputo, registou a declamação de poemas de autores dos oito países membros da comunidade, assim como música e dança, onde o estilo típico Ússua são-tomense prendeu a atenção, enquanto o poema cantado, os Meninos do Huambo, de Manuel Rui Monteiro, encerrou o acto.
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor Leste são membros da CPLP.
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