O filme 'A Ponte', da realizadora moçambicana Diana Manhiça foi agraciado, ontem, em Lisboa, com uma menção honrosa, em ex-aequo com 'Revolução nos Rabelados', do cabo-verdiano Mário benvindo Cabral, na 3ª edição do FESTin - Festival de Cinema Itinerante de Língua Portuguesa.
O júri foi composto por Carlos Manuel Câmara Leme (Portugal), Costa Neto (Moçambique) e Elvis Veiguinha (Angola) destacou o papel social dos dois filmes, que concorriam na secção de curtas. O primeiro prémio foi para os filmes brasileiros 'Todos os alões vão para o céu', de Frederico Cabral, e 'Marcovaldo', de Cíntia Langie e Rafael Andreazza, também em ex-aequo.
Nesta 3ª edição do FESTin, o júri constituído por Alberto Rui Machado (Cabo Verde), Andrea Paola Costa Prado (Brasil), António Escudeiro (Portugal), José Carlos de Oliveira (Portugal) e Valdemar Dória (São Tomé e Príncipe) escolheu para Melhor Longa-Metragem o filme 'Febre do Rato', do realizador brasileiro Cláudio Assis.
Os filmes brasileiros 'Trampolim do Forte' de João Rodrigues Mattos, e 'Amor?', de João Jardim, foram agraciados pelo júri com menção honrosa ex-aequo, nessa categoria.
Costa Neto (júri) e Izilda Mussuela (apresentadora)
'E amanhã' do jovem realizador português Bruno Cativo recebeu o Prémio do Público para Longa-Metragem. E 'A Fábrica' do realizador brasileiro Aly Muritiba foi eleita a curta preferida do público.
O festival de cinema decorreu em Lisboa, no cinema São Jorge, do dia 9 a 16 de Maio, com a exibição de mais de 70 filmes, de um total de 200 candidaturas.
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