A primeira fase da operação de busca de carros “quentes” na cidade e corredor da Beira, levada a cabo pela Polícia Internacional (INTERPOL), culminou com a apreensão de sete viaturas supostamente roubadas nas vizinhas Repúblicas Sul-Africana e do Zimbabwe, devendo a etapa seguir iniciar num futuro breve.

Trata-se da “Operação Piloto”, que além da INTERPOL envolveu ainda diferentes especialidades da corporação moçambicana, com destaque para as Polícias de Trânsito (PT) e de Investigação Criminal (PIC), sob alçada da Organização da Cooperação da Polícia da Região da África Austral (SARPCO).

Questionado a propósito, o chefe da secção de Imprensa do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, Mateus Mazibe, revelou que das sete viaturas, seis foram supostamente roubadas na vizinha África do Sul e uma no Zimbabwe e na altura da apreeensão os visados não apresentavam documentação que pudesse contrariar a posição dos policiais.

Com efeito, Mazibe disse que neste momento decorrem diligências envolvendo as Álfândegas, a direcção dos Registos de Automóveis e o Instituto Nacional de Transportes Terrestres (INATTER, ex-INAV) para apurar com detalhe a legalidade das viaturas ora apreendidas.

“Todas as viaturas estão estacionadas no Comando Provincial da PRM e não temos qualquer detenção. Quer dizer, apenas as viaturas foram confiscadas porque estão numa situação de suspeita, de roubo, neste caso, concretamente na Africa do Sul e Zimbabwe”.

Aliado a esta operação, Mazibe disse que prossegue a nível doméstico a operação “auto-stop” levada a cabo pela Polícia de Trânsito, em parceria com a INATTER, com o objectivo de apreender viaturas que circulam sem a devida licença e/ou em mãs condições.

“Na operação “auto-stop” também recolhemos viaturas com vidros fumados e em pêssimas condições mecânicas. Na primeira semana recolhemos e multamos um total de 40 viaturas por diferentes irregularidades”- referiu.

Parte numerosa das viaturas recolhidas são minu-bus que se dedicam ao transporte semicolectivo de passageiros, facto que tem vindo a agudizar a crise de “chapas” em algumas rotas da cidade da Beira, além do encurtamento de rotas que já é um caos na capital provincial de Sofala.

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