Cinco dos sete músicos mandados embora num processo de despedimento colectivo em que foram invocadas motivações económicas são dirigentes sindicais e membros da comissão de trabalhadores, frisa o Sindicato dos Músicos, dos Profissionais do Espectáculo e do Audiovisual.
“Estamos estupefactos com o facto de a Câmara de Lisboa, principal fundadora e financiadora do projecto da Metropolitana desde sempre, estar de acordo com estes despedimentos políticos”, diz o sindicato em comunicado.
Em dia de greve, os músicos organizaram várias actividades na sede da orquestra, junto à antiga FIL, como um debate sobre direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores, seguindo-se, entre as 17h e as 19h, assembleias gerais de pais, alunos e funcionários. Das 19h em diante haverá um concerto com os Pequenos Violinos, seguido de uma festa.
Agraciado em 2010 com a medalha de mérito da cidade pelo presidente da câmara, António Costa, Vitorino d’Almeida resolveu associar-se ao protesto por discordar do despedimento de sete dos cerca de 150 músicos da orquestra. “Quem é que vai agora defender os músicos que ficaram?”, interrogou.