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General: Mulheres, a rede invisível que constrói a África dos nossos dias
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 31/05/2012 09:12

Mulheres, a rede invisível que constrói a África dos nossos dias

24 de Maio de 2012, 12:54

O documentário "África - a rede invisível" mostra o processo de construção da África contemporânea, cuja origem deve-se muito à pressão e à participação de milhares de pessoas invisíveis. O filme baseia-se no testemunho de cinco mulheres líderes africanas que demonstram a importância da mulher no desenvolvimento do continente. Entre elas encontram-se Graça Machel e Luísa Diogo.

"A guerra não acaba apenas porque um presidente ou um primeiro-ministro decidiu" explica Graça Machel, defensora internacional dos direitos das mulheres e das crianças. A ex-combatente da liberdade e primeira-ministra da Educação de Moçambique explica que "há uma pressão que vem de todos os lados" e que "uma parte é da comunidade internacional, mas a mais importante até é de dentro."

De acordo com o seu testemunho, "esse movimento pela paz" de dentro dos países que estão em conflito nunca é documentada. A Fundadora da Fundação para o Desenvolvimento Comunitário em Moçambique e especialista independente da ONU sobre o impacto dos conflitos armados sobre as crianças refere que é nesta parte que as mulheres têm tido um papel de extrema importância.

Tal como Graça Machel, as outras quatro entrevistadas, Luísa Diogo, Leimah Gbowee (Libéria), Nadine Gordimer (África do Sul) e Sara Masasi (Tanzânia) são personalidades que actuam em prol dos direitos das mulheres e pelos direitos humanos, tendo todas colaborado para acordos de paz em épocas de conflitos.

Graça Machel explica a importância das mulheres africanas na construção do continente. "Juntas constituem uma rede invisível indispensável ao desenvolvimento de África, uma vez que lideram na resolução de conflitos, na reconciliação, na elaboração de mecanismos constitucionais e legais para assegurar a paz e evitar os abusos".

Machel foi a primeira-dama de Moçambique, em 1976, quando se casou com Samora Machel, primeiro Presidente do país, morto em 1986. Em 1998, casou-se com Nelson Mandela, o primeiro presidente negro da África do Sul. A política e activista dos direitos humanos moçambicana é ainda membro fundadora do "The Elders".

"África - a rede invisível" não defende qualquer posição ideológica, contudo, oferece ao espectador elementos para a reflexão sobre o papel e a condição da mulher africana na actualidade.Não é só na luta pela paz que as africanas são peças-chave. No que toca a economia, elas são os seus verdadeiros motores. Porquê?

"Porque 80% da produção alimentar é feita por elas" segundo a ex primeira-ministra que defende que "no dia que as mulheres moçambicanas dissessem que não se vai comer esse ano, elas podiam determinar isso à vontade."

Luísa Diogo foi Ministra do Plano e Finanças entre 1999 e 2005. Com a demissão do então primeiro-ministro, Pascoal Mucumbi, acumulou a pasta do seu ministério com a de primeira-ministra, isto a partir de Fevereiro de 2004.

Em Janeiro de 2005, foi exonerada, junto com todo o Governo na sequência das eleições gerais de Dezembro de 2004. Um mês depois foi nomeada de novo primeira-ministra pelo recém-empossado Presidente Armando Guebuza. Em Janeiro de 2010, é exonerada pelo reeleito Presidente Guebuza e substituída por Aires Ali.

Actualmente é Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Barclays Bank Moçambique.

Luísa Diogo defende que a mulher "está a construir a agenda de desenvolvimento do país. E por se investir na mulher de uma forma diferenciada, é extremamente importante que ela queira mudança no processo de desenvolvimento do país."

Através das sua visões, experiências e conhecimentos, Luísa Diogo, Graça Machel, Leimah Gbowee, Nadine Gordimer e Sara Masasi mostram o a importância das mulheres nas sociedades africanas e como o seu papel no dia-a-dia é fulcral para o seu desenvolvimento.

O lançamento do documentário, "África - a rede invisível", está previsto para o primeiro semestre de 2013 nos cinemas de África do Sul, Brasil, Libéria, Moçambique, Portugal e Tanzânia. O documentário ficará disponível em DVD e na Internet com legendas em português, inglês e espanhol.

As gravações superaram as expectativas do director e de toda a equipa pela qualidade das entrevistas e pela riqueza de imagens. O documentário é uma realização da produtora brasileira Cinevideo, que tem como realizador Carlos Nascimbeni.

Relacionados:

+ Veja o trailer (versão não final) do documentário África - A rede invisível

@ Ana Oliveira

http://noticias.sapo.mz/vida/noticias/artigo/1245037.html

 



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