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General: A SEGUNDA CIDADE MAIS IMPORTANTE DE MOÇAMBIQUE
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 31/05/2012 09:24

 

"Na costa oriental da África, sobre a margem esquerda do rio Púngué, na sua saída para o Índico, fica a cidade e porto da Beira, términus da linha férrea que recebe do centro do continente massas volumosas de mercadorias. Desde há muito é a segunda cidade de Moçambique, porto para um vasto hinterland percorrido pelo caminho-de-ferro nacional ligado directamente aos da Rodésia, da Zâmbia e do Malawi", descreve Ilídio do Amaral no seu texto Beira. Cidade e Porto do Índico, publicado pelo Centro de Estudos Geográficos de Lisboa.

A cidade está localizada numa zona pantanosa, junto à foz do rio Púngué, e sobre os alojamentos de dunas de areia ao longo da costa do Índico.

A vegetação natural é caracterizada por terras baixas e o litorial com mangais. O clima é tropical húmido chuvoso de savana, com temperaturas elevadas no Verão, especialmente na época das monções, entre Outubro e Fevereiro.

De acordo com Ilídio Amaral, a cidade da Beira nasceu de uma expedição militar saída de Chiloane, composta por cerca de 30 soldados e 10 operários embarcados em quatro lanchas. Aportando na Ponta Chiveve, em 19 de Agosto de 1887, "aí instalaram, no dia seguinte, o Posto de Aruângua, num lodaçal e língua de areia de cotas muito baixas e de contornos constantemente modificados pelas marés, na foz dos rios Púngué e Búzi. Assim principiou a nova povoação, baptizada com o nome de Beira, em homenagem ao Príncipe D. Luís Filipe, nascido nesse ano".

 

 

 

Contudo, a sua importância aumentou quando passou a sede administrativa no século XIX. Isto aconteceu também devido à importância do seu porto e à construção da linha férrea em 1898. Em 1926 foi elevada à condição de cidade. Após a independência em 1975, Moçambique foi devastado por uma guerra civil entre 1976 e 1992 - entre a Frelimo e a Renamo. Por esta altura, o Grande Hotel foi ocupado por cerca de mil beirenses desabrigados, transformando-se numa autêntica cidade. Ainda hoje lá vivem, em condições precárias.

As marcas da gerra estão ainda bem visíveis nos seus edifícios a necessitar de restauro. Porém, uma mistura do estilo inglês com o português dão à cidade um brilho próprio - não se pode esquecer de que o porto pertenceu aos britânicos até 1949.

A Beira foi, até há pouco tempo, com o seu aeródromo provido de pistas para os aviões a jacto, a plataforma que ligava roda a Província ao exterior, através das carreiras aéreas intercontinentais rápidas. Em 1966, o aeroporto foi utilizado por 618 aviões (mais 342 do que no de Lourenço Marques), que transportaram 3.132 passageiros embarcados e para cima de 55 toneladas de mercadorias. Hoje, também estes movimentos são disputados pela capital, contabiliza Ilídio Amaral.

Em termos turísticos, a Beira tem alguns atrativos, nomeadamente a nível de reservas naturais, caso do Parque Nacional da Gorongosa e da Reserva de Búfalos do Marromeu. Quanto a praias, tem a do Clube Náutico, a praia do Farol e, a 32 Km da cidade, a praia do Savane.

Texto e fotos: Teresa Cotrim

 

http://viajar.sapo.mz/descobrir/artigo/911



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