O director da Indústria, Sidónio dos Santos, disse que a futura fábrica leva o nome de “Biworld International” e terá uma capacidade instalada de 500 mil toneladas de cimento por ano.
Sem apresentar muitos detalhes, dos Santos revelou que a unidade fabril estará implantada no distrito de Changara e a sua edificação está dependente de uma outra do mesmo grupo de accionistas que estará montada no distrito de Chibabava, província de Sofala. Esta última terá uma capacidade instalada de produção de um milhão de toneladas de cimento anualmente.
Para o Governo, estes empreendimentos são estratégicos, considerando o crescente surgimento de infra-estruturas nas províncias de Tete e Sofala.
Devido à falta de indústrias de cimento no país as empresas de construção civil localizadas em Tete recorrem à fábrica do Grupo Cimpor de Nacala. Nalguns casos os empreiteiros fazem importações directas, o que é bastante oneroso.
“O esforço do Governo é de aumentar a actual capacidade interna de produção de cimento, estimada em dois milhões de toneladas por ano, para sete milhões, de modo a reduzir o défice que se regista à medida que o tempo passa”, indicou o director nacional da Indústria.
Em termos de necessidades actuais o país precisa de cerca de 2,3 milhões de toneladas de cimento por ano. Porém, o nível de consumo do produto cresce a um ritmo de sete por cento por ano.
A par daquela fábrica, o Governo já autorizou outros projectos de fábricas nas diferentes regiões do país. A título de exemplo, estão projectadas as fábricas Cimentos da Beira (Sofala), S and S Cimento (Matola), Africa Great Wall (Magude) e China Mozambique – Ciment and Mining Development (Cheringoma). Estas unidades industriais poderão entrar em funcionamento em 2014, caso tudo decorra dentro dos planos.
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