"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
###############################################
Mudaram-se os líderes, mas continuamos a viver num sítio pobre, e cada vez mais mal frequentado por ratazanas que empestam o ar que respiramos
A situação escandalosa a que se chegou no caso dos salários miseráveis aos enfermeiros, tem de ter alguém dentro do Ministério da Saúde que seja responsável e o Presidente da ARSLVT-IP não pode, como Pilatos, lavar as mãos e dizer que o problema é das empresas.
E o Ministro não se pode desculpar dizendo que não sabia de nada, porque é o responsável pelo Ministério, mantendo o escândalo que são as empresas fornecedoras de serviços, a melhor forma do Estado, (figura de retórica ou semântica se quiserem), resolver o problema das contratações sob a capa da filosofia política destes últimos governos que inventaram empresas de outsourcing para servir clientelas.
Na saúde o problema leva a situações tão graves que hoje quando se entra num serviço de urgência, devido a estas situações, não há uma verdadeira cadeia de comando de equipa, porque as carreiras acabaram e logo não há hierarquias de facto e, portanto, levam a situações de diluição de responsabilidade, falta de formação consistente e persistente, porque, como disse, não há responsabilidade e ninguém responde perante ninguém, uns, poucos, poderão responder por algumas chefias que ainda persistem de equipas partidas e desmembradas e outros apenas respondem por si ou perante a empresa prestadora de serviços de outsourcing.
Gera-se, assim, despesa para intermediários, irresponsabilidade e cultura de não formação, que impede a melhoria contínua de qualquer desempenho.
Esta é a cultura do outsourcing, (que muitos cidadãos estão hoje a pagar, com os cortes nos subsídios e nos salários, por falência do Estado).
Existem em Portugal empresas de consultadoria de todo o género e sem razão de ser, apenas o tráfico de influências, nepotismo de partido ou de agremiação, na maior parte das vezes, conforme já afirmado nos vários relatórios do Tribunal de Contas, a juntar aos criminosos contratos das PPPs.
Há que reflectir sobre os caminhos de um país que já começa a arder numa Europa que deita fumo por todos os cantos perante a dominação do sector financeiro que destruiu a indústria, criando uma coisa de casino a que chamam de indústria financeira.
Mudaram-se os líderes, mas continuamos a viver num sítio pobre, e cada vez mais mal frequentado por ratazanas que empestam o ar que respiramos.
http://maiortv.com.pt/politica/01-noticias/ratazanas-666.php