CFM recebem apoio de Portugal
Num investimento de 1,2 milhão de euros.
O contrato entre a Fernave e a Rio Tinto prevê que a empresa afiliada da CP preste assistência técnica e forneça recursos humanos à operação ferroviária do corredor da Beira .
A Fernave, empresa portuguesa do grupo CP, é a principal fornecedora de know-how ferroviário para as operações logísticas da minerdora australiana Rio Tinto em Moçambique. Maquinistas portugueses vão conduzir as pesadas locomotivas que rebocam comboios de 600 e 800 toneladas entre Tete e o porto da Beira, numa actividade que é considerada fulcral para o sucesso da exploração do carvão das minas de Moatize (Tete).
O contrato entre a Fernave e a Rio Tinto - no valor de 1,2 milhão de euros - prevê que a empresa afiliada da CP preste assistência técnica e forneça recursos humanos (maquinistas e inspectores de tracção) à operação ferroviária do corredor da Beira, a qual ficará inteiramente dependente do know-how português, não havendo neste caso qualquer intervenção dos Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM).
O jornal português Público indica que a própria Rio Tinto recrutou para seu director de operações o ex-administrador da CP, Pires da Fonseca, que foi também administrador da Takargo (empresa ferroviária do grupo Mota Engil) e da Transdev, e que já se encontra em Moçambique.
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