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TETE: MACANGA
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Respuesta  Mensaje 1 de 1 en el tema 
De: nhungue  (Mensaje original) Enviado: 29/05/2013 15:43
=esquento=
População de Macanga em Tete
Acusa administrador de distrito de vários "crimes"
A população do distrito de Macanga
em Tete,  no  centro de Moçambique,
aproveitou a presença do
governador de Tete para exigir a
demissão do seu administrador
distrital, acusando-o de vários
"crimes" e, até,  de tráfico de órgãos
humanos.
Durante diversos comícios
realizados naquele distrito,
populares queixaram-se ao
governador da província de Tete,
Ratxide Gogo, acusando Alexandre
Faíte, administrador de Macanga, de
distribuir dinheiro do fundo de
desenvolvimento distrital a "seus
familiares e também a malawianos
que acabam fugindo do país".
O administrador foi ainda acusado
de envolvimento "no negócio de
tráfico de órgãos humanos", por,
alegadamente, soltar suspeitos na
morte de pessoas.
"Este administrador não serve para
nos dirigir, porque não tem um
comportamento de um pai.
Enquanto nós estamos a morrer
diariamente e, mesmo ele ouvindo e
vendo, apenas fica preocupado em
andar nas localidades a visitar as
suas mulheres", queixou-se Luciano
Mulediue, residente da sede daquele
distrito.
Numa reacção às acusações, entre as
quais a de "falsidade" da Frelimo,
partido no poder, Ratxide Gogo
apelou à população para não
confundir as promessas de uma
pessoa com as do partido. 
"Hoje, vim aqui para me reunir
convosco e saber como estão a viver
e vocês apontaram os vossos
problemas, já anotei e vou conversar
com o administrador e trazer
soluções", prometeu o governador,
nomeado pelo Presidente da
República.
Em declarações à Lusa, Alexandre
Faite negou todas as acusações,
justificando que a desconfiança da
população no tráfico de órgãos
deve-se ao facto de um dos detidos
envolvidos nesta situação ser um seu
cunhado. 
E acusou alguns dos seus críticos de
não quererem reembolsar verbas
que pedira, ao abrigo do fundo  de
desenvolvimento distrital. "Estamos a
financiar a população com o fundo
de desenvolvimento distrital, e
recebemos muitos pedidos nos anos
transatos e são estes os projetos que
agora estamos a financiar. A
população sempre reclama, mas
estão a receber", disse Faíte.


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