Al-Mamlakah al-Urduniyah al-Hashimiyah
Reino Hashemita da Jordnia
A Jordnia (em árabe الأردن, transl. al-Urdunn) é um país do Médio Oriente, limitado a norte pela Síria, a leste pelo Iraque, a leste e a sul pela Arábia Saudita e a oeste pelo Golfo de Aqaba (através do qual faz fronteira marítima com o Egito), por Israel e pelo território palestiniano da Cisjordnia. Capital: Amã. A Jordnia sempre foi, entre os países de língua árabe, o mais ocidentalizado.
A Jordnia é essencialmente um grande planalto cuja altitude vai decrescendo dasde as serras relativamente baixas da zona ocidental (altitude máxima de 1754 m no monte Ramm, a sudoeste) até as fronteiras orientais. A parte ocidental é a mais acidentada, não só devido às cadeias montanhosas, mas também à descida abrupta até à depressão que liga o mar Vermelho ao mar Morto e ao rio Jordão.
Todo o país é desértico ou semi-desértico, sendo a zona menos árida também aquela onde se aglomera a maior parte da população: a região noroeste, separada da Cisjordnia pelo Jordão. As maiores cidades são Amã e Irbid.
O país possuia o Milenar oásis jordaniano que se reduziu à pó por causa de projetos de irrigação (Clarke e King,2005).
Podemos encontrar vários lugares citados na Bíblia. Um deles é o Monte Nebo, onde Moisés teria visto a Terra Prometida antes de morrer. Outro é nada menos que o lugar onde Jesus Cristo teria sido batizado, que, segundo as descobertas mais recentes, estaria na margem jordaniana do Rio Jordão. Dos romanos, restaram as ruínas de um imenso teatro na capital, Amã, e a impressionante Jerash, uma das mais preservadas cidades dos césares na região. Os cavaleiros das Cruzadas, por sua vez, deixaram o Castelo de Karak. Para relaxar entre uma aula e outra de história, aproveite as praias de Aqaba, no Mar Vermelho, ou as águas salgadas do Mar Morto, 400 metros abaixo do nível do mar - onde boiar, além de divertidíssimo, dizem ser ótimo para a saúde.
Com 380 quilômetros quadrados, o deserto de Wadi Run, na Jordnia tem algumas das paisagens mais fantásticas do mundo. As temperaturas variam muito, no verão podem chegar a 40 graus e no inverno a 4 graus negativos.
No deserto viviam os beduínos, um povo nômade que surgiu na antiguidade, e mudavam periodicamente de lugar em busca de água e boas condições de sobrevivência. Mas após a I Guerra Mundial, este estilo de vida ficou cada vez mais raro. Hoje menos de 10% preservam as tradições e, boa parte deles, vivem na cidade.
As imensas formações rochosas encontradas no deserto foram esculpidas pelo vento há milhares de anos e podem chegar a 600 metros de altura.
O clima na Jordnia é mediterrneo, semi-árido com dias ensolarados, sem nuvens e com noites frescas. A primavera e o outono são agradáveis e as épocas de chuvosas vão de fevereiro a março, todavia mais ao norte do país. Aqaba tem dias quentes e ensolarados durante o inverno no Mar Vermelho. O vale do Rio Jordão caracteriza-se por temperaturas mais amenas no inverno, que se situam entre os 16 e 22 graus.
Pontos turísticos:
Petra
Encravada no deserto, a cidade era a antiga capital do povo nabateu há 2000 anos atrás e é considerada uma das jóias da arqueologia. Para se chegar a cidade é necessário passar por um desfiladeiro de 1.2 km, para poder apreciar os edifícios escavados na própria rocha, como o Tesouro, o Monastério e o Local do Sacrifício.
Petra é uma cidade quase mítica que permaneceu perdida durante mil anos. Só no início deste século é que as escavações começaram a descobrir as fachadas elegantemente greco-romanas esculpidas nas encostas de seus morros. Para chegar até lá você precisa passar por um canyon estreitíssimo que serpenteia por dois quilômetros até que você aviste a primeira e mais famosa das fachadas de Petra - o Tesouro.
A primeira visão do Tesouro, de revesgueio, surgindo no final da fenda, é daquelas coisas que pedem um "Uau" -- e não há quem não solte um, mesmo nessas línguas desprovidas de vogais tipo alemão ou uzbequistanês.
As ruínas de Petra já seriam impressionantes onde quer que estivessem - mas a sua localização logo depois do canyon estreitinho e interminável é o que faz da viagem a Petra uma aventura saída diretamente dos livros de Tintim. Não é por acaso que a seqüência final de "Indiana Jones e a Última Cruzada" foi filmada aqui; o difícil é acreditar que isto já existia, que não foi o pessoal do Spielberg que construiu e depois deixou para trás.
O Tesouro é o templo mais importante de Petra, além do monastério Jabal al Deir e do lugar dos sacrifícios. Outro lugar obrigatório é o Grande Templo.
A noite a cidade fica iluminada apenas pelas velas, “Petra by Nigth” é cheia de mistério. Em Petra não há eletricidade, o objetivo é preservar ao máximo a originalidade e história do local.
Jarash
Com origem anterior à chegada dos romanos, é somente sob o domínio desses que se desenvolve, tendo sido um importante porto comercial para as mecadorias que vinham da Índia. As ruínas romanas foram parcialmente reconstruídas, com arcos gigantes, avenidas ladeadas de colunas colossais, anfiteatros e banhos.
Madaba
Conhecida principalmente por seus magníficos mosaicos da era bizantina, sendo o mais famoso o Mapa de Mabada, com dois milhões de peças que mostra o Nilo, o Mar Morto e Jerusalém. O local está sendo restaurado como um Parque Arqueológico, que inclui as igrejas do século VII da Virgem e a do Profeta Elias, e o Hall do Hipódromo com mosaicos impressionantes.