|
PSICOLOGIA: Ansiedade
Elegir otro panel de mensajes |
|
De: Lúcia Dias (Mensaje original) |
Enviado: 30/07/2009 17:00 |
Ansiedade, nsia ou nervosismo é uma característica biológica do ser humano, que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no estômago, coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração etc.
Causas
Esses dois aspectos, tanto a ansiedade quanto o medo, não surgem na vida da pessoa por uma escolha. Acredita-se que vivências interpessoais e problemas na primeira infncia possam ser importantes causas desses sintomas. Além disso, existem causas biológicas como anormalidades químicas no cérebro ou distúrbios hormonais. Ansiedade é um estado emocional que se adquire como consequência de algum ato
Consequências
Todas as pessoas podem sentir ansiedade, principalmente com a vida atribulada atual. A ansiedade acaba tornando-se constante na vida de muitas pessoas. Dependendo do grau ou da frequência, pode se tornar patológica e acarretar muitos problemas posteriores, como o transtorno da ansiedade. Portanto, nem sempre é patológica.
Unhas roídas, característica de ansiedade
Ter ansiedade ou sofrer desse mal faz com que a pessoa perca uma boa parte da sua auto-estima, ou seja, ela deixa de fazer certas coisas porque se julga ser incapaz de realizá-las. Dessa forma, o termo ansiedade está de certa forma ligado à palavra medo, sendo assim a pessoa passa a ter medo de errar quando da realização de diferentes tarefas, sem mesmo chegar a tentar.
Manifestações
As pessoas ansiosas têm um vasto número de sintomas. Muitos resultam de um aumento da estimulação do sistema nervoso vegetativo ou autónomo, que controla o reflexo ataque-fuga. Outros são somatizações, ou seja, os doentes convertem a ansiedade em problemas fisicos, incluindo dores de cabeça, distúrbios intestinais e tensão muscular.
Cerca de metade das pessoas com ansiedade sofrem principalmente de sintomas físicos, normalmente localizados nos intestinos e no peito. Conforme a sintomatologia, a ansiedade pode ser classificada em vários transtornos, mas sempre quando há um grau patológico, definido como aquele que causa interferência nas atividades normais do indivíduo.
Sintomas
-
-
-
-
Picadas nas mãos e nos pés
-
-
Instabilidade ou sensação de desmaio
-
-
-
-
-
-
Necessidade urgente de defecar ou urinar
-
Dificuldade em engolir
-
Sensação de ter um "nó" na garganta
-
Dificuldades para relaxar
-
Dificuldades para dormir
-
-
Vômitos incontroláveis
[editar] Tratamento
|
|
|
Primer
Anterior
2 a 3 de 3
Siguiente
Último
|
|
O transtorno da ansiedade é um termo que cobre várias formas de ansiedade patológica, medos, fobias e condições nervosas que podem surgir rapidamente ou lentamente, durante um período de muitos anos, e que interferem na rotina diária do indivíduo.
Os transtornos de ansiedade mais comuns são:[1]
O transtorno do pnico ou síndrome do pnico é uma condição mental psiquiátrica que faz com que o indivíduo tenha ataques de pnico esporádicos, intensos e muitas vezes recorrentes. Pode ser controlado com medicação e psicoterapia. É importante ressaltar que um ataque de pnico pode não constituir doença (se isolado) ou ser secundário a outro transtorno mental.
Sintomas
Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pnico a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evitá-las.
Os sintomas físicos de uma crise de pnico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente. Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma "coisa terrível". A reação natural é acionar os mecanismos de fuga. Diante do perigo, o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir - em detrimento de outras partes do corpo.
Tais eventos podem durar de alguns minutos a horas e podem variar em intensidade e sintomas específicos no decorrer da crise (como rapidez dos batimentos cardíacos, experiências psicológicas como medo incontrolável etc.). Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito ansioso, com medo de ter outra crise, diz-se que tem transtorno do pnico. Indivíduos com o transtorno do pnico geralmente têm uma série de episódios de extrema ansiedade, conhecidos como ataques de pnico.
Alguns indivíduos enfrentam esses episódios regularmente, diariamente ou semanalmente. Os sintomas externos de um ataque de pnico geralmente causam experiências sociais negativas (como vergonha, estigma social, ostracismo etc.). Como resultado disso, boa parte dos indivíduos que sofrem de transtorno do pnico também desenvolvem agorafobia.
Ocorrência
O sistema de "alerta" normal do organismo - o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça - tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pnico, sem haver perigo iminente. Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. Constatou-se que o T.P. ocorre com maior frequência em algumas famílias, e isto pode significar que há uma participação importante de um fator hereditário (genético) na determinação de quem desenvolverá o transtorno. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem este transtorno não tem nenhum antecedente familiar.
O cérebro produz substncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pnico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pnico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.
O transtorno do pnico é um sério problema de saúde, mas pode ser tratado. Geralmente ele é disparado em jovens adultos, cerca de metade dos indivíduos que têm transtorno do pnico o manifestam antes dos 24 anos de idade, mas algumas pesquisas indicam que a manifestação ocorre com mais freqüência dos 25 aos 30 anos. Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolverem o transtorno do pnico do que os homens.
O transtorno do pnico pode durar meses ou mesmo anos, dependendo de como e quando o tratamento é realizado. Se não tratado, pode piorar a ponto de afetar seriamente a vida social do indivíduo, que tenta evitar os ataques e acaba os tendo. De fato, muitas pessoas tiveram problemas com amigos e familiares ou perderam o emprego em decorrência do transtorno do pnico.
Alguns indivíduos podem manifestar os sintomas freqüentemente durante meses ou anos e então passar anos sem qualquer sintoma. Em outros, os sintomas persistem indefinidamente. Existem também algumas evidências de que muitos indivíduos, especialmente os que desenvolvem os sintomas ainda jovens, podem parar de manifestar os sintomas naturalmente numa idade mais avançada (depois dos 50 anos). É importante, entretanto, não alterar qualquer tratamento ou medicação em andamento sem um acompanhamento médico especializado.
Para indivíduos que procuram tratamento ativo logo no início, grande parte dos sintomas pode desaparecer em algumas poucas semanas, sem quaisquer efeitos negativos até o final do tratamento.
Tratamento
O transtorno do pnico é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado. Em decorrência dos sintomas perturbadores que acompanham o transtorno do pnico, este pode ser confundido com alguma outra doença. Tal confusão pode agravar o quadro do indivíduo. As pessoas freqüentemente vão às salas de emergência quando estão tendo ataques de pnico e muitos exames podem ser feitos para descartar outras possibilidades, gerando ainda mais ansiedade.
Os profissionais de saúde mental que tipicamente acompanham um indivíduo no tratamento do transtorno do pnico são os psiquiatras, psicólogos, conselheiros de saúde mental e assistentes sociais. Para prescrever um tratamento medicamentoso para o transtorno do pnico, o indivíduo deve procurar um médico (geralmente um psiquiatra).
A psicoterapia é tipicamente assistida por um psiquiatra ou um psicólogo. Em áreas remotas, onde um profissional especializado não está disponível, um médico de família pode se responsabilizar pelo tratamento. O psiquiatra é, por formação, o mais preparado para a prescrição de medicamentos e deve ser o profissional escolhido caso haja disponibilidade.
Medicamentos ou técnicas modernas podem ser utilizadas para quebrar a conexão psicológica entre uma fobia específica e os ataques de pnico.
Tratamentos empregados incluem:
-
Antidepressivos: tomados regularmente para constituir uma resistência à ocorrência dos sintomas. Embora tais medicamentos sejam descritos como "antidepressivos", o seu mecanismo de ação, voltado para inibição da recaptação de serotonina, é apontado para o efeito antipnico. Muitos indivíduos com o transtorno do pnico não apresentam os sintomas clássicos da depressão e podem achar que os medicamentos foram prescritos erroneamente, por isso é importante a orientação do médico ao prescrever, assim como a combinação com a psicoterapia. Classes de antidepressivos comumente utilizados:
-
Ansiolíticos (benzodiazepínicos): ministrados durante um episódio de ataque de pnico, não trazem nenhum benefício se usados regularmente (a não ser que os ataques de pnico sejam freqüentes). Se não utilizados exatamente como prescritos, podem viciar. Geralmente são mais eficazes no começo do tratamento, quando as propriedades de resistência dos antidepressivos ainda não se consolidaram.
Cura e controle
A exposição múltipla e cautelosa ao elemento fóbico (associado à doença) sem causar ataques de pnico (graças à medicação) pode quebrar o padrão fobia-pnico, possibilitando ao indivíduo posteriormente conviver com a fobia sem necessitar de medicação. Entretanto, fobias menores que se desenvolvem como resultado dos ataques de pnico podem ser eliminadas sem medicação por meio de terapia cognitivo-comportamental monitorada ou simplesmente pela exposição.
Geralmente a combinação da psicoterapia com medicamentos produz bons resultados. Alguns avanços podem ser notados num período de seis a oito semanas. Muitas vezes, a busca pela combinação correta de medicamentos (e mesmo de um médico com o qual o indivíduo se sinta confortável) pode levar algum tempo. Assim, um tratamento apropriado acompanhado por um profissional experiente pode prevenir o ataque de pnico ou ao menos reduzir substancialmente sua freqüência e severidade, significando a recuperação e ressocialização do paciente (se for o caso). Recaídas podem ocorrer, mas geralmente são tratadas com eficácia da mesma forma que o primeiro episódio.
Em adição, pessoas com transtorno do pnico podem precisar de tratamento para outros problemas emocionais. A depressão geralmente está associada ao transtorno do pnico, assim como pode haver alcoolismo e uso de outras drogas. Pesquisas sugerem que tentativas de suicídio são mais freqüentes em indivíduos com transtorno do pnico, embora tais pesquisas ainda sejam bastante controversas. |
|
|
|
Ataque de pnico
Um ataque de pnico, também conhecido como crise de pnico ou crise de ansiedade, é um período de intenso medo ou desconforto, tipicamente abrupto. Os sintomas ( variam de pessoa para pessoa e são no mínimo cinco para ser considerada uma crise) incluem tremores, calafrios, desrealização ou despersonalização, ondas de calor, dificuldade em respirar, palpitações do coração, náuseas e tontura. A desordem difere de outros tipos de ansiedade na medida em que o ataque de pnico acontece de forma súbita, parece não ter sido provocado e é geralmente incapacitante.[1]
Na maioria das vezes, aqueles que têm um ataque de pnico provavelmente terão outros. Pessoas que têm ataques repetidamente ou possuem uma ansiedade severa de ter outro ataque ou possuem o chamado transtorno do pnico. Nesses casos, a pessoa passa também a ter fobia (reversível) dos lugares em que teve as crises.
Sintomas
Muitos dos que sofrem de ataques de pnico relatam medo da morte, um "estado de loucura" ou uma perda de controle das emoções e do comportamento. As experiências geralmente provocam uma forte urgência de escapar ou se ver distante do local onde o ataque começou (a reação de lutar ou fugir) e, quando associadas a dores no peito ou falta de ar, necessitam de tratamento médico de urgência.
O ataque de pnico é distingüível de outras formas de ansiedade por sua natureza repentina. Ataques de pnico geralmente são sofridos por pessoas que sofrem de outras desordens relacionadas à ansiedade (são secundários a outras doenças e não uma doença à parte) e nem sempre são indicativos de uma desordem mental. Cerca de dez por cento das pessoas saudáveis sofrem um ataque de pnico isolado por ano.
Uma pessoa que sofre de alguma fobia tende a ter ataques de pnico quando exposta diretamente ao objeto. Esses ataques são geralmente curtos e desaparecem rapidamente quando a exposição ao objeto também desaparece. Em condições de ansiedade crônica, um ataque de pnico pode levar a outro, levando a uma exaustão nervosa por um período de dias.
Tratamento
Apesar de um mal terrível e uma experiência extremamente desconfortante, é preciso salientar que a grande maioria das pessoas que recebem tratamento adequado livram-se dos sintomas através de medicamentos específicos, e também das fobias, através de uma boa terapia de acompanhamento; podendo retornar a uma vida normal, com muito mais comprometimento consigo mesmas.
A pessoa que sofre ou sofreu de pnico muda sua visão de mundo, direcionando a sensibilidade que lhe é peculiar para o lado positivo da vida. É importante saber que os ditos calmantess apenas livram a pessoa dos sintomas agudos, a curto prazo, mas o que realmente estabiliza os neurotransmissores, levando a uma remissão total dos sintomas físicos e psíquicos, são os antidepressivos, que não causam dependência e restabelecem os níveis normais de serotonina no cérebro, fazendo com que este reaprenda a produzi-la. |
|
|
|
|
|
|
©2025 - Gabitos - Todos los derechos reservados | |
|
|