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PSICOLOGIA: Paranóia
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Respuesta  Mensaje 1 de 5 en el tema 
De: Lúcia Dias  (Mensaje original) Enviado: 30/07/2009 16:50
Paranóia (português brasileiro) ou paranoia (português europeu) (do grego antigo παράνοια, "loucura", composto de παρα-, "fora" e do tema afim a νοῦς "mente") é uma psicose que se caracteriza pelo desenvolvimento de um delírio crônico (de grandeza, de perseguição, de zelo etc.), lúcido e sistemático, dotado de uma lógica interna própria, não estando associado a alucinações. A paranóia não acarreta o deterioramento das funções psíquicas externas à atividade delirante. Estas duas últimas características a distinguem da esquizofrenia paranóide.

No indivíduo paranóico, um sistema delirante amplo e totalmente defasado da realidade pode coincidir com áreas bem conservadas da personalidade e do funcionamento social do sujeito, pelo que a repercussão da paranóia no funcionamento geral do indivíduo é muito variável - a bizarria dos comportamentos do indivíduo depende do mbito mais ou menos restrito do sistema delirante, pois a atitude geral é coerente com as convicções e suspeitas; por exemplo, quando o delírio é amplo, integrando todos os familiares ou colegas de trabalho num conflito prejudicial ao sujeito, as suas atitudes de defesa e/ou de vingança tornam-se tão inadequadas e graves que conduzem a graves defeitos pessoais e sociais. Os conteúdos típicos dos delírios incluem a perseguição, o ciúme, o amor (erotomania) e a megalomania (crença na própria posição e poder superiores).



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Respuesta  Mensaje 2 de 5 en el tema 
De: Lúcia Dias Enviado: 30/07/2009 16:51

Tipos e causas

A paranóia crónica pode resultar de lesões cerebrais, abuso de anfetaminas ou de álcool, esquizofrenia ou doença maníaco-depressivo. [1][2]Pode também manifestar-se em pessoas com distúrbio paranóide de personalidade - pessoas desconfiadas e sensitivas que parecem emocionalmente frias e se melindram facilmente. O personagem Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, por seus delírios, sensações de perseguição adicionados às visões de grandeza, é visto atualmente como um caso de paranóico crónico.

A paranóia aguda, uma crise com duração inferior a seis meses, pode surgir em indivíduos já com perturbações prévias da personalidade e que sofrem alterações radicais no seu meio ambiente - imigrantes, refugiados, recrutas no serviço militar ou jovens que saem de casa pela primeira vez. Em tais indivíduos, uma personalidade vulnerável e predisposta a um factor de intenso stress vivencial resultam em ruptura psicótica mais ou menos transitória.

Na paranóia partilhada, a chamada «folie à deux», o delírio é partilhado pelos dois parceiros. Trata-se geralmente de um casal no qual um elemento dominante e paranóide incute as suas falsas crenças no parceiro mais fraco, passivo e sugestionável.


Respuesta  Mensaje 3 de 5 en el tema 
De: Lúcia Dias Enviado: 30/07/2009 16:52

Sintomas

Habitualmente, não existem outros sintomas de doença mental. No entanto, a ira, as suspeitas e o isolamento social marcam uma crescente modificação no indivíduo, no sentido de uma alteração do comportamento, que se torna cada vez mais excêntrico. Os paranóicos raramente vêem a si próprios como doentes e geralmente só recebem tratamento quando amigos ou parentes os forçam a isso.

 

 Tratamento e prognóstico

Quando a doença aguda é tratada cedo com antipsicóticos, o prognóstico é bom. Nos distúrbios crónicos, os delírios estão, em geral, firmemente enraizados, embora o uso de fármacos possam atenuá-los. No entanto, é difícil o controle a longo prazo através de uma terapêutica de manutenção quando a pessoa não tem consciência da sua própria doença.


Respuesta  Mensaje 4 de 5 en el tema 
De: Lúcia Dias Enviado: 30/07/2009 16:54
 

Eis mais um distúrbio de personalidade do 1º grupo, a meu ver de 1º grau.

É considerada uma doença psiquiátrica cuja característica central é um delírio (ideias falsas) bem organizado?! (explicarei à frente o que é um delírio) e geralmente com teor repetitivo. As ideias falsas persistem no tempo e são contraditórias às evidências da realidade, mas que não desorganizam completamente a personalidade e o funcionamento do indivíduo como na esquizofrenia. A paranóia também designa a mania da perseguição.

O tipo mais comum destes distúrbios mentais é o delírio paranóide em que o indivíduo se sente especialmente perseguido e ameaçado por outros – a terrível mania da perseguição que consome e destrói.

No paranóico um sistema delirante amplo e desfasado da realidade pode coincidir com áreas bem conservadas da personalidade, e do funcionamento social do sujeito, o que origina uma repercussão paranóica no funcionamento geral do indivíduo muito variável. O comportamento é bizarro e depende do mbito mais ou menos restrito do sistema delirante, pois a atitude comportamental na sua generalidade é coerente com as suas convicções e suspeitas; por exemplo quando o delírio está ampliado abrangendo todos os familiares e colegas de trabalho, gerando-se no paranóico um conflito em que considera na generalidade que todos os indivíduos que o cercam o pretendem prejudicar, as suas atitudes de defesa ou de vingança tornam-se tão inadequadas e de extrema gravidade que conduzem a situações de extremas e graves deformações pessoais que podem prejudicar a sociedade que o cerca. Portanto no delírio paranóide o indivíduo sente-se perseguido e ameaçado por outros.

Outra característica do paranóico é o delírio da grandiosidade que confere ao indivíduo ideais megalómanos sobre o seu valor, capacidades ou conhecimentos. A megalomania faz parte do paranóico, a mania das grandezas, acredita e tem delírios imaginativos de grandeza social ou monetária de ter e poderes superiores, sempre numa auto-imagem do melhor, vivendo numa ansiedade e credibilidade de uma situação a todos os níveis superior que se não conseguiu irá conseguir, mesmo que seja económica e socialmente impossível! Posiciona-se socialmente sempre em altos valores materiais e até laborais, se os não tem acredita que tem todas as capacidades para os ter. A nsia do ter e do poder são insaciáveis.

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Os grandes estadistas sofrem muitas vezes de paranóia, julgando-se investidos de direitos divinos, e sentem-se sempre perseguidos e ameaçados por inimigos a abater. Foi assim que Plutarco viu Alexandre da Macedónia. Napoleão I era também, sob certos aspectos um paranóico. E Hitler era-o completamente! Freud ao constatar que o paranóico se sente habitualmente ameaçado e perseguido por pessoas do seu sexo, deduziu daí que o delírio da perseguição pode ser condicionado por uma atitude de defesa perante a homossexualidade.

Outra característica é o delírio erotómano que faz com que o indivíduo se sinta profundamente desejado e amado por alguém de posição mais elevada e de facto muito distante. A erotomania, é outra manifestação que se expressa a vários níveis. É mais uma obsessão, a procura doentia dum amor ideal, especialmente do erotismo e da sexualidade. No entanto pode existir uma grande desconfiança em relação à sua capacidade amorosa, e a possibilidade do abandono da companheira ou companheiro, que se fazem sentir nitidamente nas formas de erotomania ligadas a certas representações muito precisas, como os fetiches, podendo chegar a fixações ou perversões, que já não implicam relação com qualquer parceiro amoroso.

Há ainda a referir o "delírio do ciúme" – os ciúmes mórbidos – preocupação exagerada, descabida e fora da realidade, com a infidelidade sexual do parceiro, ou mesmo a obsessão dum caso mais íntimo de amizade que se torna intolerável para o doente. Este é por via de regra um homem que tem a suspeita ou mesmo a convicção que a parceira tem um caso amoroso ou mesmo que está mais ligada afectivamente a alguém que a ele. Tem uma atitude de espionagem contínua, atento a qualquer variação no seu comportamento, procurando provas, geralmente falsas para a sua suspeita. Frequentemente pode recorrer à violência física ou à tortura psicológica. O ciúme mórbido, patológico é inerente à personalidade do doente paranóico, que revela traços depressivos, insegurança, baixa auto-estima, e sentimentos de inferioridade sexual; estes traços de personalidade, presentes desde sempre, podem tornar-se mais evidentes e patológicos quando associados ao alcoolismo ou a síndromas cerebrais orgnicos. Os ciúmes patológicos constituem uma causa frequente de violência conjugal, que pode chegar ao homicídio do parceiro, seguido ou não do suicídio do doente.

Temos a considerar alguns tipos de paranóia:

A Paranóia Crónica que pode resultar de lesões cerebrais, abuso de anfetaminas ou de álcool, esquizofrenia ou distúrbio maniaco-depressivo. Pode também manifestar-se em pessoas com "distúrbio paranóide da personalidade" que se caracteriza por indivíduos muito desconfiados e sensitivos, com uma aparência emocionalmente fria, mas são extremamente vulneráveis, que se melindram facilmente; criando um ambiente de contacto humano bastante desagradável.

A Paranóia Aguda – que pode aparecer em indivíduos já com distúrbios prévios da personalidade, com crises com uma duração inferior a seis meses. Sofrem de alterações radicais no seu meio ambiental, como imigrantes, refugiados, recrutas que entram no serviço militar, sobretudo os que foram vítimas de hiper-protecção familiar, ou jovens que saiem de casa pela 1ª vez, quando também a super-protecção imperou. Em tais indivíduos, devido a possuirem uma personalidade vulnerável, grande predisposição a intensos stresses vivenciais levam-nos a uma ruptura psicológica mais ou menos transitória.

Há também a considerar a Paranóia Partilhada, o delírio é partilhado por dois parceiros. Trata-se geralmente de um casal no qual um elemento dominante com distúrbio paranóide, incute e influência mentalmente as suas falsas crenças no parceiro mais fraco passivo e sugestionável. Habitualmente não existem outros sintomas de doença mental. No entanto habitam nos seus mecanismos psíquicos, a raiva, as desconfianças mórbidas, o isolamento social que vão marcando na continuidade do tempo uma crescente modificação comportamental no indivíduo que se vai tornando cada vez mais excêntrico, e tenta viver cada vez em maior isolamento social.

Os paranóicos raramente se vêem a si próprios como doentes e normalmente só aceitam tratar-se por convencimento insistente de parentes ou amigos. Não se consideram doentes e não se querem tratar. A pessoa não tem consciência do seu próprio estado, da sua própria enfermidade.

 


Respuesta  Mensaje 5 de 5 en el tema 
De: Lúcia Dias Enviado: 30/07/2009 16:54

Delírio

Delírio – Ideia fixa, obsessão irracional, uma atitude inabalável mas falsa, errada, não compartilhada por outras pessoas a funcionar dentro da normalidade mental, do mesmo meio, da mesma cultura, e não cede a qualquer argumentação lógica. No delírio paranóide, o mais frequente, as ideias delirantes têm conteúdos de perseguição, especialmente vindo dos que estão mais em contacto, acompanhado, se as situações se proporcionarem, do ciúme patológico, mórbido. Uma pessoa com delírio de megalomania acredita e tem delírios imaginativos de grandeza social ou monetária de ter o que ambiciona, numa ansiosa credibilidade que é uma realidade absoluta para ele, mesmo que seja social ou economicamente impossível. Se as ideias delirantes obsessivas persistem são um sinal de doença mental grave, muitas vezes crónica, como a esquizofrenia. A erotomania é uma das mais graves facetas do delírio que se torna uma verdadeira obsessão.



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