A Expansão Árabe
No ano de
630 Maomé e seus seguidores ocuparam a cidade de Meca, destruíram os
ídolos da Caaba, símbolos do politeísmo, e assim fundou-se o Islão -
Estado Teocrático dos crentes. Esse fato é considerado como a
unificação política e religiosa dos povos árabes, agora comandados pelo
Califa.
O Expansionismo árabe iniciou-se logo após a morte de Maomé tanto em
direção ao oriente como ao ocidente. As conquistas islmicas se
ampliaram sob os califas Omíadas (661 - 750) e foram preservadas pelos
Abássidas, (750- 1258) apesar das diversas divisões políticas,
iniciadas com a fundação do Emirado de Córdova em 756.
Conquistas
O processo expansionista foi fulminante, estimulado por interesses em
dominar rotas de comércio, pela cultura do botim, pela Guerra Santa e
também pela fraqueza dos adversários: O império Persa que desapareceu,
O império Bizantino, que foi reduzido, perdendo seus territórios na
Palestina e norte da África, e os Reinos Bárbaros da região do Magreb e
da Península Ibérica, que foram derrotados. Na Europa, o expansionismo
muçulmano foi contido pelos Francos, na famosa Batalha de Poitiers em
732. Durante a Dinastia dos Abássidas o comércio árabe atingiu grande
extensão, destacando-se o comércio de especiarias com as Índias, as
várias rotas de contato com Constantinopla e as várias rotas do norte
africano pelo interior, realizado por caravanas, que traziam ouro para
a cidade de Ceuta, objeto de interesse português no século XV
Comércio - Clique na imagem para ampliar o mapa
Apesar da centralização política e religiosa, a história do império
árabe caracterizou-se por várias disputas pelo poder e consequentemente
por divisões, de onde inclusive nasceram as duas seitas mais
importantes do Islamismo: sunitas e xiitas
Império
Mapas retirados do cd-rom: Atlas de História Geral, da Editora Ática