A Expansão religiosa no século XVI
Desde
a Idade Média a Igreja Católica havia consolidado seu predomínio sobre
a Europa Ocidental. No século XI (1054) ocorrera o Cisma do Oriente,
fazendo com que o Império Bizantino ficasse sob influência da Igreja
Ortodoxa Grega.
Apesar dos movimentos hereges e da existência de pequenas seitas, a
Igreja católica era a única Instituição Religiosa no Ocidente e
determinava não só a doutrina religiosa, mas a moral, os costumes e
mesmo as relações sócio-econômicas.
No século XVI iniciou-se o movimento reformista, primeiro a partir do
Sacro Império Romano Germnico, com a doutrina luterana, que
considerava que a Salvação é determinada pela FÉ, sendo portanto uma
questão individual. Ao romper com A Igreja Católica Lutero foi
perseguido pelos partidários do Imperador e defendido pelos Príncipes.
Após uma longa Guerra, foi assinada a Paz de Augsburgo (1555)
permitindo que cada Príncipe definisse a religião a ser adotada em seu
território.
Na década de 30 dis outros movimentos religiosos tiveram repercussão: A
partir de Genebra Calvino estabeleceu uma nova doutrina cristã, segundo
a qual a salvação depende da vontade de deus, manifestada no momento e
que cada homem nasce. A Teoria da Predestinação" considerava que
existiam alguns indícios que poderiam mostrar quem Deus havia
escolhido: a dedicação ao trabalho, o progresso e a acumulação de
capitais.
Normalmente a teoria calvinista é associada ao desenvolvimento do capitalismo, na medida em que estimula a acumulação.
Na Inglaterra orei Henrique VIII rompe com o Papa e cria no país uma
nova Igreja. Através do Ato de Supremacia, o Parlamento reconhece a
Igreja Anglicana como sendo a Igreja Nacional da Inglaterra e que o rei
é seu chefe supremo.
A Igreje Anglicana é um novo instrumento de poder e torna-se fundamental para a consolidação do absolutismo real