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General: Nova técnica combate o mioma sem retirar o útero
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De: cleolindinha  (Mensaje original) Enviado: 18/08/2009 14:38

 

 

Reprodução

 

 

 

 

 

 

 

Usar dois absorventes ao mesmo tempo e até fraldas geriátricas para conter o fluxo menstrual, sofrer com fortes dores na região pélvica e com inchaços que não raro são confundidos com uma gravidez no início são rotina para as mulheres que têm mioma uterino, que é relativamente frequente na idade adulta e uma das maiores causas da perda do útero. Os sintomas incluem ainda dismenorréia (cólica menstrual), dispareunia (dor genital durante ou após o ato sexual), sensação de pressão na região pélvica, dores nas pernas e nas costas e constipação intestinal, o que prejudica ainda mais a qualidade de vida.

O tratamento clássico para o mioma, a histerectomia (procedimento cirúrgico para retirada do útero, que muitas vezes se estende também a ovários e trompas) significa para muitas mulheres comprometer sua identidade feminina e renunciar à maternidade.

Muitas desconhecem as alternativas à cirurgia, como a embolização, uma moderna técnica que requer apenas uma incisão do tamanho de uma ponta de caneta na virilha, com anestesia local, e que tem o objetivo de cortar o suprimento de sangue para o tumor, provocando a "morte" do mioma, sem prejuízos à saúde − por oferecer uma recuperação mais rápida − e, principalmente, à fertilidade da mulher.

Para ampliar o conhecimento da sociedade sobre a técnica, que também é indicada para tratar tumores ósseos, de fígado, cnceres e aneurismas, será realizado em São Paulo, entre os dias 25 e 28 de agosto, no Caesar Park Business (Rua Olimpíadas, 205, V. Olímpia), o Embolution 2009 − Simpósio Internacional de Terapia Minimamente Invasiva, que reúne especialistas de países como Argentina, Canadá, EUA, França, Holanda, México e Turquia.

No evento serão apresentados novos insumos e medicamentos para emboloterapia, alternativas para o tratamento de cncer de fígado, intervenções em fetos antes do nascimento (intra-útero) e procedimentos vasculares arteriais e venosos, entre outros. O simpósio conta com a parceria da Universidade da Carolina do Sul e do Hospital Israelita Albert Einstein.

Histerectomias crescem 10% ao ano no País

Apesar das vantagens da embolização, o número de histerectomias realizadas pelo SUS no Brasil cresce 10% ao ano desde 2006, segundo dados do Ministério da Saúde. De janeiro de 2006 a dezembro de 2008 ocorreram 182.393 cirurgias desse tipo no sistema público. A Bahia foi o Estado que mais realizou o procedimento no período, somando 24.965 cirurgias, mais que São Paulo, o segundo colocado, com 20.872 procedimentos.

A embolização, ou emboloterapia, é uma cirurgia minimamente invasiva e muito menos traumática que a convencional. Requer uma pequena incisão na virilha, por onde é introduzido o cateter, que é conduzido pelas artérias, visualizadas por meio de um equipamento computadorizado de raios X. Quando se alcança as artérias uterinas que levam o sangue até o útero e os miomas, injetam-se partículas que entupirão essas artérias, impedindo os miomas de receberem sangue, regredindo rapidamente de tamanho. Ao fim do procedimento, simplesmente retira-se o cateter, sem a necessidade de pontos. A paciente fica apenas 2 horas na sala de recuperação e pode voltar para casa em 24 horas, com o retorno às atividades normais até dez dias após a cirurgia.

Projeto leva a técnica a hospitais públicos

Durante o Embolution 2009 serão apresentados os primeiros resultados do projeto Angiomóvel − Unidade de Radiologia Intervencionista Móvel, idealizado pelo médico Nestor Kisilevzky, especialista em Radiologia Intervencionista, médico do Hospital Israelita Albert Einstein e único especialista latino-americano a ser nomeado como Fellow da Society of Interventional Radiology.

O projeto visa atender uma grande parcela de mulheres que sofrem com problemas relacionados aos miomas uterinos e que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde. A embolização uterina é um procedimento de Radiologia Intervencionista que não é rotineiramente oferecido em hospitais públicos. A falta de estrutura tecnológica e/ou equipes médicas especializadas faz com que mulheres de baixa renda não tenham acesso a essa tecnologia.

Pensando nisso, Nestor Kisilevzky, que vem desenvolvendo a técnica de embolização de mioma uterino para tratamento sintomático desde 1999, idealizou com sua equipe WebMioma o conceito de Unidade Móvel de Radiologia Intervencionista, que possibilita o atendimento de pacientes em qualquer Instituição hospitalar.

Em parceria com o Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein, foi criado em novembro de 2008 o programa para atendimento gratuito de mulheres com mioma sintomático em hospitais do SUS, por meio do Angiomóvel, um caminhão que conta com equipamentos e material de alta tecnologia para a realização de Embolizações Uterinas. A Unidade regularmente visita alguns hospitais públicos no Estado de São Paulo.

Numa primeira etapa, foram desenvolvidas parcerias com quatro instituições: Hospital Universitário de Jundiaí, Hospital do Mandaqui, Hospital Regional de Cotia e Hospital Leonor Mendes de Barros. Uma vez por semana, o Angiomóvel visita uma dessas instituições, onde são realizados os procedimentos de embolização uterina de forma gratuita no estilo de "mutirão". Os casos são selecionados e preparados pelas equipes de ginecologia de cada Instituição na base de um protocolo de cooperação científica e assistencial desenvolvido conjuntamente com a equipe médica WebMioma.



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De: vylma Enviado: 18/08/2009 15:09
Os miomas são, sem sombra de dúvida, os tumores uterinos benignos mais freqüentes, acometendo 20% das mulheres no período reprodutivo, podendo aumentar para 50%, dependendo do grupo de mulheres estudadas. Predomina em mulheres afro-americanas se comparadas às mulheres brancas.

De acordo com o ginecologista, Dr. Adalberto de Carvalho Valle Netto, os miomas podem ter diversas localizações no útero, quais sejam: subserosos, submucosos ou intramurais, além de poderem também estar localizados no colo uterino ou no ligamento largo (estrutura de sustentação do útero no interior da cavidade), por exemplo.

Os miomas subserosos, informa o ginecologista, crescem para fora do útero e normalmente não irão causar alterações menstruais, porém podem levar a dor por comprimir outras estruturas próximas, bem como, a sensação de peso na barriga quando são miomas muito grandes. Eles podem estar localizados ainda no ligamento largo - um local de difícil resolução cirúrgica, caso seja necessário a sua retirada.

Os miomas intramurais se encontram na intimidade da parede do útero, ou seja, na espessura da parede, podendo causar alterações menstruais e aumento do volume uterino. Já os miomas submucosos se localizam no interior da cavidade uterina alterando as menstruações, e levando a um aumento. Isto acontece, muitas vezes de forma acentuada na quantidade de menstruação durante este período, podendo também levar às irregularidades menstruais.

“Hoje em dia, a grande maioria de casos de miomas subserosos podem ser resolvidos por uma técnica cirúrgica, onde não há necessidade de cortes na barriga, denominada histeroscopia”. A histeroscopia, explica o médico, serve tanto para cirurgia quanto para exame quando não temos certeza do diagnóstico.

Dr. Adalberto acrescenta ainda que, quando se fala em localização, podemos ter a associação, ou seja, miomas submucosos e intramurais e miomas subserosos e intramurais. Os subserosos que forem pediculados jamais terão a parte intramural, o que os torna mais fáceis para serem operados em caso de necessidade. Além disso, os miomas podem ser únicos ou mais freqüentemente, múltiplos.

Sintomas

Os miomas podem causar diversos sintomas dependendo da sua localização e seu tamanho como: dor no período menstrual – chamado de dismenorréia – um sangramento uterino anormal, dor pélvica crônica, dor durante as relações sexuais chamada de dispareunia, sensação de peso na barriga, urinar com mais freqüência, obstrução da uretra, saída do mioma submucoso pelo colo uterino. Porém, estima-se que na grande maioria das vezes não causam sintomas, sendo diagnosticados por acaso em um exame de rotina.

De acordo com o médico, esse momento é muito importante pois as pacientes ficam muito ansiosas em saber que possuem um tumor e, “nós médicos temos que ser bastante hábeis e éticos quanto à indicação cirúrgica, que, jamais, em tempo algum, poderá ser ditada apenas pela ansiedade da paciente e sim baseada em critérios clínicos rigorosos”, destaca.

Ele lembra ainda que mesmo quando não provocam sintomas, deveremos estar sempre atentos, acompanhando estas pacientes, realizando ultra-sonografias nas consultas de rotina ou quando, por ventura, apresentarem algum sintoma.

Sua causa é desconhecida, mas vários estudos sugerem sua origem na célula do músculo da própria parede do útero, chamada de miométrio. Já a sua dependência pelos hormônios femininos foi demonstrada em muitos estudos.

Devido à sua dependência pelo hormônio, a sua capacidade de crescimento é grande no período da gestação e durante a fase reprodutiva da vida da mulher. Ou seja, antes da menopausa, fato que tende a diminuir na menopausa, pois nesse período a quantidade de hormônios no organismo da mulher estará muito diminuído.

O médico alerta as mulheres com relação aos cuidados durante o período da menopausa, pois para as que possuem mioma e estão fazendo uso de hormônios, esse tipo de medicamento pode também provocar aumento desses miomas.

No entanto, “não é sempre aconselhável a retirada do mioma para a mulher poder fazer uso do hormônio. É preferível o acompanhamento criterioso destas pacientes”, frisa.

Alterações

Os miomas podem apresentar algumas alterações. Entre elas podemos destacar, as degenerações: hialina, cística, mucóide, vermelha, gordurosa, calcificação e a degeneração sarcomatosa que é a degeneração maligna dos miomas.

A degeneração vermelha, também conhecida como degeneração carnosa é mais comum no período da gravidez e ocorre com mais freqüência nos miomas intramurais. É uma degeneração que pode levar à ruptura com sangramento e choque, constituindo um quadro bastante dramático.

A calcificação ocorre após necrose do mioma, degeneração gordurosa e nas pacientes na menopausa. Eles podem ser vistos no ultra-som e no RX, sendo um motivo de grande angústia para as pacientes que muitas vezes julgam tratar de malignização, porém esta é uma degeneração benigna dos miomas, não devendo ser motivo de preocupação, lembra.

A degeneração sarcomatosa é a degeneração malígna do mioma, no entanto, sua ocorrência é bastante baixa, ficando, segundo alguns autores, na ordem de 0,5%. Devido a isso, o médico explica que é consenso entre os ginecologistas que, esta possibilidade de malignização, isoladamente não é motivo para se indicar a cirurgia dos miomas.

O diagnóstico do mioma é feito através da anamnese, exame físico detalhado e exames complementares. A paciente poderá vir à consulta devido aos sinais e sintomas causados pelos miomas, ou como na maioria das vezes em uma consulta de rotina. Neste momento poderemos fazer um diagnóstico de mioma.

Na anamnese, portanto deveremos perguntar sobre alterações da fertilidade, alterações urinárias e intestinais, dor, etc. Neste caso, é feita a opção de exames como a ultra-sonografia, RX, histeroscopia, laparoscopia, curetagem, toque sob anestesia, como exames complementares.

Dr. Adalberto esclarece ainda que se deve fazer o diagnóstico diferencial do mioma com diversas doenças como os pólipos de endométrio (tecido que reveste o útero internamente), cistos ovarianos diversos, adenomiose, abscessos tubários, assim como, nos casos de afecções extragenitais como rim pélvico, linfomas, aderências, entre outras.

Nestas situações poderá ser indicado o tratamento cirúrgico dos miomas apenas quando são sintomáticos, o que ocorre aproximadamente em 50% dos casos ou em pacientes jovens assintomáticas e que apresentam crescimento rápido dos miomas, frisa. As maiores causas de indicação de remoção cirúrgica são o sangramento uterino anormal, infertilidade e dor pélvica.

Finalizando o especialista acrescenta que o mioma uterino é uma doença bastante comum e que deve ser tratada de maneira consciente, evitando com isso a realização de cirurgias desnecessárias.

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