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General: Dia Mundial da Doença de Alzheimer
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Réponse  Message 1 de 3 de ce thème 
De: webcris  (message original) Envoyé: 21/09/2009 20:44


É errado comparar o portador da DA a uma criança


Pensamentos inacabados, esquecimento de fatos e conversas recentes podem ser os primeiros sinais de uma doença ainda com causa desconhecida e sem cura, a Doença de Alzheimer (DA). Dia 21 de setembro é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. Apesar de ter sido descrita pela primeira vez em 1906 pelo médico alemão Alois Alzheimer, a DA ainda é frequentemente confundida com esclerose. Trata-se de erro grave, tendo em vista que a doença é uma forma de demência cuja causa não está relacionada com a circulação ou com a arteriosclerose, e sim com a morte de células cerebrais que leva a uma atrofia das suas funções. Isso ocorre de forma progressiva e acomete sobretudo pacientes idosos, levando-os à total dependência de um cuidador.

Quanto antes for feito o diagnóstico - que se dá através de cuidadosa história do paciente relatada por seu familiar ao médico, aliada aos exames físico e mental - mais o cuidador/familiar poderá se preparar e conhecer a melhor maneira de atender ao portador. A confirmação do diagnóstico somente pode se dar com a necropsia, utilizando os tecidos cerebrais após a morte. Porém, hoje há a probabilidade de acerto em mais de 95% dos casos. Outras doenças, como problemas de tiróide, derrame e depressão, podem causar sintomas parecidos com a DA, por isso a importncia de um criterioso diagnóstico por parte do médico. Feito o diagnóstico, o portador passará a tomar medicamentos, que embora não tragam a cura, impedirão que a doença progrida, além de proporcionar um período de melhor qualidade de vida.

Pode parecer desanimador pensar que não haverá melhora com o medicamento, mas se lembrarmos que se trata de uma doença progressiva, com tendência a piora contínua, parar de piorar ou reduzir a velocidade da deterioração sem dúvida é um ganho. Para garantir a qualidade de vida do portador é essencial também a atuação dos cuidadores, que geralmente são os próprios familiares ou algum profissional contratado que tenha experiência com a DA. O cuidador precisa estar atento às dificuldades iniciais para poder contar ao médico e receber as orientações corretas, acompanhando o período de perdas cognitivas e intelectuais que fazem parte da doença. Mas é possível tentar preservar outras funções, e principalmente os laços afetivos.

O portador da doença precisa de cuidados e de muito carinho, cercado com paciência e bom senso da pessoa que se tornará essencial para ele, o cuidador. É errado comparar o portador da DA a uma criança, pois ele já tem uma história de vida e um processo ocorrerá de forma inversa ao da criança, o portador da doença desaprende enquanto que a criança pode aprender a comer, a se cuidar, ou seja, absorve as informações de forma crescente. A tentativa e a insistência em fazer com que o portador aprenda novamente a fazer suas tarefas, trará momentos de irritação e nervosismo, e é importante que fique claro que ele não irá aprender.

As pessoas com demência, tais como portadores da DA, podem apresentar os seguintes sinais: perda de memória que afeta as habilidades profissionais, dificuldades em executar tarefas domésticas, problemas com vocabulário, desorientação de tempo e espaço, incapacidade de julgar situações, enfim, comportamentos que erroneamente podem ser confundidos com o processo de envelhecimento normal. O tratamento da doença de Alzheimer não envolve apenas medicação, já que é possível utilizar capacidades preservadas para suprir, pelo menos em parte, as que estão prejudicadas. O objetivo do cuidador deve ser o de manter a vida o mais normal possível, e dentro do que estiver ao seu alcance, preservar a independência de seu familiar.

Preservar a independência tem dois efeitos extremamente positivos: contribui para manter a dignidade e a auto-estima do paciente e diminui a carga de trabalho do cuidador. Estimular o portador a realizar tarefas de que ele ainda é capaz pode ser saudável, desde que esteja realmente ao alcance dele. Caso contrário, causará frustração ou pior, uma crise de choro ou explosão de raiva. Essa reação normalmente acontece com algumas pessoas portadoras de DA quando se sentem pressionadas a fazer algo que não conseguem mais. Quando esses sinais aparecem, é hora de oferecer ajuda ou mudar de atividade.

Ao cuidador vale lembrar que momentos de frustração e infelicidade podem aparecer, pois dedicar-se ao portador de DA é uma tarefa que requer responsabilidades e acima de tudo, paciência. Mas é importante, quando possível, dividir as responsabilidades com outros membros da família ou amigos próximos, assim haverá tempo para cuidar de si mesmo. Portanto, procurar ajuda é o primeiro passo para sentir-se melhor.

Para finalizar, um tratamento com trabalho multiprofissional dará completa assistência ao portador da Doença de Alzheimer.

* Andréia C. Rodrigues Leite é psicóloga (acrleite@ig.com.br)



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De: ZÉMANEL Envoyé: 21/09/2009 20:49


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De: ZÉMANEL Envoyé: 21/09/2009 20:50



 
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