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General: DISPLICÊNCIA
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Respuesta  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: Jota Há  (Mensaje original) Enviado: 21/09/2009 21:11
                

DISPLICêNCIA

Jota Há

O próprio título, trata da disposição de quem se acha descontente e, que não se importa com coisa alguma.

Fica patente que nós os brasileiros assim nos sentimos com respeito à nossa língua.

Falamos oficialmente no Brasil – o português – português que gradativamente vem se afastando da sua origem. Somos forçados hoje a afirmar que falamos o português do Brasil.

Não cultivamos nada das 1.200 línguas faladas no Brasil na época do descobrimento. São raríssimas as exceções.

Segundo os especialistas, restam hoje, só umas duzentas daquelas línguas, sendo que, mesmo assim, grande parte em extinção. Exemplo à língua Apiaká, falada apenas por duas pessoas no interior do Mato Grosso.

Por incapacidade de cultivar, mesmo a língua portuguesa que nos foi imposta, no nosso meio, deu no que deu. E de estrangeirismo em estrangeirismo, criamos esta mistura que cada vez mais se torna indefinida.

Lendo um dos jornais de maior circulação do Estado de São Paulo, mais precisamente a Folha de São Paulo dos dias, 4, 11 e 16 de dezembro de 1994, despertou-me a curiosidade. E, me propus a fazer um levantamento.

Confesso tratar-se de trabalho incompleto, pois assim que iniciei, constatei quão fastidioso é ficar catando palavra por palavra em um periódico.

Evitei os nomes próprios, copiei apenas alguns dos estrangeirismos já consagrados em nosso meio. Por imperícia não devo ter transcrito todos os termos estrangeiros, mas relacionarei em ordem alfabética os que consegui captar. Aparecem em demasia e, com as repetições, daqui a alguns anos, por imposição, estarão chamando-os de estrangeirismo consagrados: Airbag; Apartheid; Brake Light; British Film; Body; Piercing; Browser; Background; Blitz; Black Power; Black; Buquineiro; Brunswick; Bowling; Beaujolais; Nouveau; Black movieis; Corner; Country Club; Crack; Covers; Cruise Control; Cooper; Cocktail; Con-Flakes; Cream-Craker; Commodittes; Capcom’s Fighter Power Stick; Condom Country; Continuum; Chteau; Check-in; Degree Feed Back; Design; Debenture; Doom; Doom; Donkey Kong Country; Doping; Dumping; Delight; Discman; Dragon Ball; English Club; Export notes; Flat; Fast Food; Free-lance; Free Press; Funding; Femme Fatale; Free Trade Area Of the America; Funk; Fast track; Fresh; Frisson; France Football; Game-Show; Gender and Discourse; Gays; Gourmet; Green Card; Guinness Book; Holding; Hollywood Rock in Concert; Hara-kiri; Hippie; Hobby; Heira nosos; Holiday Inn; Honey moon; Hatchback; Happy end; High Society; Impeachment; Internet; Jingle Bells; Kit; Kiwi; Kamikazes; Kitsch; Karaoke; La Times; Light; La Tête Met physique; La Tête épique; Lobbies; Marketing; Mystery Punle; Malleus Maleficarum; No Return; Night Club; Nouveau Riche; Night bikers; One Day Hospital; Ombudsman; Overnight; Play - Off; Play-Grounds; Playtronyc; Playboy; Peep Show; Phantastike; Punks; Petits; Picolla; Points; Pool; Power Rangers; Pfister; Quaint and curious volume of fortotten lore; Ranking; Replay; Regga e Susplash; Riddles of the sphinx; Road Movie; Réveillon; Remak; Red e Black Label; Rorshach; Sex-appeal; Staff; Sex Symbol; Shopping; Stock Car; Status; Sport-utilities; Sportage; Show; Status quo; Securities; Superávit; Seppuku; Stock-Cars; Stunt Race; Softwares; Swapo; Spa Finder; Start; Staff; Speed Racer; Skybound; Star quality; Seaside Health and Fitness; Teen; Tops; Trainee; Ticket; Take it Easy; The Waves; Talk Dirty to Me; The Practice of Love; Trad’s; Timing; Trekkers; Top; Tai Chi Chuan; Track & Field Evian Run Series; Upgrading; Workshop; Weekend; Waspe; White Anglo-Saxon; Protestant; Virtua Racing de Luxe; Vamps & Tramps; You Just Don’t Understand; Womem and Men in Conversation.

Continuando, como provavelmente vai continuar esta tremenda displicência com o idioma: qual será a língua que os brasileiros estarão falando lá pelos anos 2.100, 2.200?

Provavelmente seremos os precursores da moderna Torre de Babel.

"Aqueles que não aprendem com a história estão condenados a repeti-la."

Alexis de Tocqueville.

               
 
 
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Respuesta  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: ZÉMANEL Enviado: 21/09/2009 21:16

O mundo interage com a displicência humana

Há muito se ouve dizer em famílias tradicionais do campo que necessitavam do trabalho braçal para conseguir o sustento, que a preguiça é irmã da morte, uma leva à outra, caminham sempre juntas. Pode ser que esta frase tenha apenas o único propósito de assustar crianças e formar adultos viris e sem medo do trabalho. mas olhano para o atual nível da globalização e do desenvolvimento tecnológico, esta citação faz sentido? o homem fez milagres para que cada vez mais ficasse sentado na poltrona do papai, assistindo o mundo pela TV, com um super controle remoto, comendo pipoca.
É muito mais coerente acreditar que as invenções humanas vieram para trazer à humanidade uma melhor qualidade de vida, o que trouxe de fato, mas digamos que em partes. Os níveis de obesidade cresceram exponencialmente. Sem a necessidade de se movimentar com os seus próprios pés o homem vai ao trabalho de carro, passa por uma lanchonete, faz seu café da manhã dentro do mesmo carro, pega um elevador e senta em frente de um computador ligado à rede que o leva para todo o mundo sem sair da sua confortável cadeira giratória estofada.
É inegável que o mundo mudou sua maneira de pensar e agir, tudo agora tem um método facilitador, explicando a expressão, um utensílio ligado à tomada (quando não, utiliza energia própria) para fazer da energia cinética humana mais uma habilidade com pouco necessidade de uso. É uma história antiga, o mundo traz em suas páginas amareladas ações que resultaram apenas no aumento do comodismo humando (vide Revolução Industrial I e II).
Agora, se há uma fraternidade entre a preguiça e a morte não se sabe ainda, não se descobriu parentesco entre coisas abstratas, mas que a falta de vontade fez bem para a evolução, isto é concreto. Não cabe ao homem julgar sua própria displicência, pois é natural de um ser vivo que interaja com o meio, só que no caso do Homo sapiens sapiens, ele fez o que o mundo interagisse com ele. Preguiça ou inteligência? nesse caso pode-se dizer que mais um parente surgiu, a preguiça pode até ser irmã da morte mas com certeza é prima da inteligência.

Respuesta  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: Lúcia Dias Enviado: 21/09/2009 21:23

Hoje a Amanhã

Estava aqui filosofando como de costume sobre a nossa displicência com a vida, a nossa oportunidade de estar aqui - e como somos ingratos e muitas vezes suicidas inconscientes.
Vivemos correndo. Acorda. Pega o ônibus ou carro. Transito. Trabalho ou escola. Almoço às pressas. Transito. Fila. Cansaço. Salário. Comissão. Mesada. Dorme. Acorda. Rotina. – fazemos a poupança, sonhamos com a casa própria, com o carro, com um dia fazer uma coisa legal quando puder.
Mas... E se ao acabar de ler esta mensagem a arteriazinha do seu coração estourar e vc cair sobre este teclado a sua frente? O que ficou? O que vc fez? Vc vai poder sacar a poupança que guardou este tempo? Dirigir o carro? Mostrar a casa aos amigos? O que vc vai levar? ... Daqui: NADA!!!
E por que então passamos a vida coletando o que não nos servirá de nada e aquilo que é de Moral e de Espírito ficamos sempre esperando uma data para acontecer, um dia para realizar... Uma loteria para ganhar.
Tudo é “um dia farei”, “quando eu tiver dinheiro vou...”. PARE! PARE!
Não dá para ver que isso é loucura?

Costumo dizer que existem dois dias onde nada pode ser feito... Ontem e amanhã.
São eles. Estáticos. Imóveis. Só hj vc pode perdoar, praticar a caridade real (que é compartilhar o que vc tem de melhor e não o troco do bolso amarrotado).
Então... Perdoemos agora, falemos Eu Te Amo agora. Pegue caneta e papel e faça a lista de compras de teu sonho para hoje
O que você vai fazer hoje se ficar sempre esperando amanhã, e o amanhã vai ser de novo hoje e você sempre estará esperando mais um amanhã...
Amanhã? Ok, tomara que ele exista.
Muitas vezes só acordamos pela dor, e muitas vezes (quase sempre) é tarde de mais. Hoje é a hora. O nosso cedo. Que virará abóbora à meia noite.


 
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