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De: vylma (Mensaje original) |
Enviado: 12/10/2009 13:46 |
J G DE ARAUJO JORGE (1914-1987)
Nasceu
em 20 de maio de 1914, na Vila de Tarauacá, Estado do Acre. Filho de
Salvador Augusto de Araújo Jorge e Zilda Tinoco de Araujo Jorge.
Descendente,
pelo lado paterno de tradicional família alagoana, os Araujo Jorge.
Sobrinho do embaixador Artur Guimarães de Araujo Jorge, ( autor de
inúmeras obras sobre Filosofia, História e Diplomacia), sobrinho neto
de Adriano de Araujo Jorge , médico, escritor, grande orador, que foi
Presidente perpétuo da Academia Amazonense de Letras, e do Prof.
Afrnio de Araujo Jorge, fundador do Ginásio Alagoano, de Maceió.
Descende pelo lado materno dos Tinocos, dos Caldas e dos Gonçalves, de Campos, Macaé, e S. Fidélis, Estado do Rio. Passou
sua infncia no Acre, em Rio Branco, onde fez o curso primário no Grupo
Escolar, 7 de Setembro. No Rio , realizou o curso secundário nos
Colégios Anglo-Americano e Pedro II Colaborou desde menino na imprensa
estudantis. Foi fundador e presidente da Academia de Letras do
Internato Pedro II, no velho casarão de S.Cristovão, consumido pelas
chamas muitos anos depois. Data dessa época, ainda ginasiano, sua
primeira colaboração na imprensa adulta: em 1931 viu publicado o seu
poema "Ri Palhaço, Ri" no "Correio da Manhã", depois transcrito no
"Almanaque Bertand" de 1932. Entretanto, este como outros trabalhos
desse tempo, não foram incluídos em seus livros. Colaborou também no
jornal " A Nação" ; nas revistas: " Carioca", "Vamos Ler", etc.
Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil.
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De: vylma |
Enviado: 12/10/2009 13:46 |
Em 1932, No Externato Colégio Pedro II, em memorável certame, foi
escolhido o " Príncipe dos Poetas", sendo saudado na festa por Coelho
Neto, "Príncipe dos prosadores brasileiros" recebendo das mãos da
poetisa Ana Amélia, Presidente da Casa do Estudante, como prêmio e
homenagem, um livro ofertado por Adalberto Oliveira, então " Príncipe
da Poesia Brasileira".
Na Faculdade de Direito foi o fundador e
o 1º Presidente da Academia de Letras, que teve como patrono Afrnio
Peixoto, então professor de Medicina Legal. Foi locutor e redator de
programas radiofônicos, atuando nas Rádios Nacional, Cruzeiro do Sul,
Tupi e Eldorado. Em 1965, era professor de História e Literatura, do
Colégio Pedro II. Orador oficial de entidades universitárias, (do
CACO da União Democrática Estudantil, precursora da UNE, da Associação
Universitária, etc), ainda estudante, venceu concursos de oratória. Em
Coimbra recebeu no título de " estudante honorário" e fez Curso de
Extensão Cultural na Universidade de Berlim.
Com irrefreável
vocação política, foi candidato a vários cargos públicos. Elegeu-se
Deputado Federal em 1970 pela Guanabara, reelegendo-se já para o seu
terceiro mandato em 1978 . Ocupou a vice-liderança do MDB e a presidência da Comissão de Comunicação na Cmara dos Deputados.
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De: vylma |
Enviado: 12/10/2009 13:47 |
Politicamente participou sempre das lutas anti-fascistas, como
democrata e socialista. Lutou, ainda estudante, contra o "Estado Novo".
Foi preso e perseguido várias vezes durante esse período . Deixou de
ser orador de sua turma por estar detido na Vila Militar, sob as ordens
do Gal. Newton Cavalcanti, durante todo "estado de guerra" de 1937.
Foi
conhecido como o Poeta do Povo e da Mocidade, pela sua mensagem social
e política e por sua obra lírica, impregnada de romantismo moderno, mas
às vezes, dramático. Foi um dos poetas mais lidos, e talvez por isto mesmo, o mais combatido do Brasil.
Faleceu em 27 de Janeiro de 1987.
FONTE DE PESQUISA:http://www.jgaraujo.com.br
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De: vylma |
Enviado: 12/10/2009 13:47 |
OPINIõES QUE O TEMPO CONSAGROU
"O autêntico poeta do povo do Brasil, 'o poeta das massas, como judiciosamente assinalou Carlos Drummond de Andrade, é um jovem professor no Rio de Janeiro: J. G. de Araujo Jorge. É hoje comum em certos círculos literários da Europa falar-se no poeta chileno Pablo Neruda. De idêntico valor como intérprete do ardente coração latino americano, da pobreza de sua gente, do sentimento e da beleza desse continente, é também J. G. de Araujo Jorge. "Há de chegar o dia, estou certo, em que em todas as antologias de poemas sobre a liberdade, em todas as antologias dos povos livres, serão incluídos os críticos deste profundo e empolgante poeta". - STEFAN BACIU Arbeiter-Zeitung, Suíça, 13/8/49
"Araujo Jorge, na forma e no conteúdo é um poeta eminentemente popular e revolucionário. O Canto da terra foi lançado em pleno regime de terror, como um desafio de inteligência livre quando a imprensa se achava amordaçada, e a polícia ameaçadora toda-poderosa rondava as casas dos inimigos da ditadura. Pela força e pelo fulgor, a poesia de Araujo Jorge pode se comparar à de Pablo Neruda, chegando mesmo a superá-la em muitos aspectos." - EDMUNDO MONIZ, 1943 (Revista Vamos Ler)
"Estrela da Terra eleva J. G. de Araujo Jorge à galeria de Whitman e de Neruda, como Cntico do homem prisioneiro e O Canto da terra o situaram no plano de Castro Alves."
LUCÍLIO DE CASTRO, O Globo, 21/1/45
"Quem por ventura convive com J. G. de Araujo Jorge não pode deixar de apreciar sua atitude olímpica diante da vida. É ele, na verdade, um apóstolo da Poesia. O verso é para ele uma mensagem para o povo. Detesta o hermetismo. Ama a multidão. Abomina o mistério. Idolatra o entendimento comum de todas as almas". - JOAQUIM RIBEIRO, 1943 - (Prefácio de Meus Sonetos de Amor)
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De: vylma |
Enviado: 12/10/2009 13:47 |
"Como se trouxesse água na mão para a boca sedenta e empoeirada, assim nos chega esta Mensagem de J. G. de Araujo Jorge, o mais popular de
nossos poetas, o poeta das massas, de maior projeção no Brasil,
conforme (apud, citação de Franklin de Sales, na Folha de Minas de 29 de maio de 1943) já tivera a oportunidade de dizer Carlos Drummond de Andrade". - MOACYR FELIX Apresentação do livro Mensagem
"Se uma miopia estética me impedisse de reconhecer poesia nos versos de J. G. de Araujo Jorge, haveria o fator claro e indiscutível que mo apontaria como legítimo poeta: não lhe perdoam o inegável sucesso, e, a todo instante, procuram morder-lhe o renome com os dentes compridos e verdes de inveja."
RENATO HOMEM Carioca, 12/9/42
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