Pagina principale  |  Contatto  

Indirizzo e-mail

Password

Registrati ora!

Hai dimenticato la password?

TUDO EM PORTUGAL
 
Novità
  Partecipa ora
  Bacheche di messaggi 
  Galleria di immagini 
 File e documenti 
 Sondaggi e test 
  Lista dei Partecipanti
 BEM VINDOS 
 PRINCIPAL 
 QUEM SOMOS 
 REGRAS DO GRUPO 
 FELIZ NATAL 
 FELIZ ANO NOVO 
 
 
  Strumenti
 
General: GRANDES FIGURAS DA LUSOFONIA
Scegli un’altra bacheca
Argomento precedente  Argomento successivo
Rispondi  Messaggio 1 di 2 di questo argomento 
Da: PUTODAVIDA-COM-GABITO  (Messaggio originale) Inviato: 15/10/2009 16:22

Aurélio Buarque de Holanda Ferreira

 

Dicionário Aurélio

Em 1975 é lançada a obra que iria se tornar o trabalho máximo em dicionários da língua portuguesa: o Dicionário Aurélio

O Dicionário Aurélio é o fruto do trabalho do lexicógrafo, tradutor e filólogo brasileiro Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, nascido em 1910 em Passo de Camaragibe no estado brasileiro de Alagoas. Desde muito cedo, Aurélio Buarque sempre esteve envolvido com o ensino e o desenvolvimento da língua portuguesa.

Apesar de o Dicionário Aurélio ser a obra mais conhecida do autor, este enriqueceu a cultura brasileira com contos e outros trabalhos literários como o livro de contros "Dois Mundos" (1942), "Contos Gauchescos e Lendas do Sul" (1949), Vocabulário Ortográfico Brasileiro (1969), entre muitos outros.

Em 1961, Aurélio Buarque recebeu a aclamação máxima da língua portuguesa no Brasil e foi nomeado para ocupar a cadeira número 30 da Academia Brasileira de Letras

O Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa traz cerca de 435,000 verbetes sendo muitos destes regionalismos, neologismos e expressões idiomáticas usadas nos diferentes países da língua portuguesa. Em sua versão eletrônica, o Dicionário Aurélio implementa inovações de buscas avançadas tornando-o ainda mais prático: Nele é possível fazer buscas usando somente o começo ou o final de uma palavra, ter armazenadas palavras previamente pesquisadas, receber conjugações verbais e etimologia das palavras.

E mais: o Dicionário Aurélio abrange nomenclaturas especializadas dos mais diversos campos do conhecimento, da Aeronáutica à Zoologia.

Atualmente, o Dicionário Aurélio é publicado e distribuido pela Editora Positivo uma das mais estabelecidas editoras no Brasil, especializada na publicação de materiais pedagógicos.



Primo  Precedente  2 a 2 di 2  Successivo   Ultimo  
Rispondi  Messaggio 2 di 2 di questo argomento 
Da: PUTODAVIDA-COM-GABITO Inviato: 15/10/2009 16:22

Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro

Aurélio Buarque

 

Morreu a 28 de Fevereiro de 1989

 

Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro

 

Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, nasceu em Passo de Camaragibe (AL), a 3 de Maio de 1910 e morreu no Rio de Janeiro RJ a 28 de Fevereiro de 1989. Foi um crítico literário, lexicógrafo, filólogo, professor, tradutor e ensaísta brasileiro.

Foi eleito como imortal da Academia Brasileira de Letras no dia 4 de Maio de 1961, ocupando a cadeira de número 30, na sucessão de António Austregésilo, foi recebido em 18 de Dezembro de 1961 pelo académico Rodrigo Octávio Filho.

Filho de Manuel Hermelindo Ferreira, comerciante, e de Maria Buarque Cavalcanti Ferreira. Passou parte da infncia em Porto das Pedras, (AL), e estudou as primeiras letras em Maceió. Fez os preparatórios no Liceu Alagoano. Aos 15 anos ingressou no magistério e passou a se interessar pela língua e literatura portuguesas. Diplomou-se em Direito pela Faculdade do Recife, em 1936. Em 1930 fez parte de um grupo de intelectuais que exerceria forte influência literária no Nordeste, entre outros, Valdemar Cavalcanti, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Raul Lima, Rachel de Queiroz. Em 1936 e 1937, foi professor de Português, Literatura e Francês no Colégio Estadual de Alagoas, e em 1937 e 1938, director da Biblioteca Municipal de Maceió. Passou a residir no Rio de Janeiro a partir de 1938. Continuou no magistério, como professor de Português e Literatura Brasileira no Colégio Anglo-Americano em 1939 e 1940; professor de Português no Colégio Pedro II, de 1940 a 1969, e professor de Ensino Médio do Estado do Rio de Janeiro, de 1949 a 1980. Contratado pelo Ministério das Relações Exteriores, exerceu a cátedra de Estudos Brasileiros na Universidade Autónoma do México, de Junho de 1954 a Dezembro de 1955. Colaborou na imprensa carioca, escrevendo contos e artigos. Foi secretário da Revista do Brasil (3a fase), quando era seu director Octávio Tarquínio de Sousa, de 1939 a 1943. Nessa época, evidenciava-se o escritor, nos contos de Dois mundos, livro publicado em 1942 e premiado em 1944 pela Academia Brasileira de Letras, e no ensaio "Linguagem e estilo de Eça de Queirós", publicado em 1945. Em 1941 começou Aurélio Buarque a actividade que o iria absorver a vida inteira e que, de certa forma, iria suplantar o Aurélio escritor: o Aurélio dicionarista. Foi quando o convidaram a executar, pela primeira vez, um trabalho lexicográfico, como colaborador do Pequeno dicionário da língua portuguesa. Em Janeiro de 1945, tomou parte no I Congresso Brasileiro de Escritores, realizado em São Paulo. As múltiplas actividades de professor, lexicógrafo e de verdadeiro colaborador nas obras de seus amigos escritores valeram-lhe, desde aquela época, o título de "Mestre". Em 1947, iniciou no Suplemento Literário do Diário de Notícias a secção "O Conto da Semana", que durará até 1960 e, a partir de 1954, terá a colaboração de Paulo Rónai. Essa colaboração entre os dois amigos vinha desde 1941, quando se conheceram na redacção da Revista do Brasil, e se concretizou no trabalho conjunto dos cinco volumes da colecção Mar de histórias, antologia do conto mundial, o primeiro deles publicado em 1945.
A partir de 1950 Aurélio Buarque manteve, na revista Selecções do Reader’s Digest, a secção "Enriqueça o seu vocabulário", que em 1958 ele irá reunir e publicar no volume de igual título. Em 1963, tomou parte, em Bucareste, representando a Academia, no Simpósio de Língua, História, Folclore e Arte do Povo Romeno, visitando na mesma ocasião a Bulgária, Jugoslávia, Checoslováquia e Grécia. Foi membro da Comissão Nacional do Folclore e da Comissão Machado de Assis.
A preocupação pela língua portuguesa, a paixão pelas palavras levou-o à imensa tarefa de elaborar o seu próprio dicionário, e esse trabalho lexicográfico ocupou-o durante muitos anos. Finalmente, em 1975, saiu o Novo dicionário da língua portuguesa, conhecido por todos como o dicionário Aurélio. Desde a sua publicação, Mestre Aurélio atendeu a muitos convites, no Brasil inteiro, para falar do Dicionário e dos mistérios e subtilezas da língua portuguesa, que ele enriqueceu de tantos brasileirismos, fazendo do brasileiro comum um consulente de dicionário e um usuário consciente do seu idioma. Pronunciou numerosas conferências, sobre assuntos literários e linguísticos, no México, Estados Unidos, Cuba, Guatemala e Venezuela. Pertenceu à Associação Brasileira de Escritores, secção do Rio de Janeiro (1944-49). Era membro da Academia Brasileira de Filologia, do Pen Clube do Brasil, do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, da Academia Alagoana de Letras e da Hispanic Society of America.
Suas Obras:

Dois mundos, contos (1942); "Linguagem e estilo de Eça de Queirós", in Livro do centenário de Eça de Queirós (1945); Mar de histórias (Antologia do conto mundial), em colaboração com Paulo Rónai, I vol. (1945); II vol. (1951); III vol. (1958); IV vol. (1963); V vol. (1981); Contos gauchescos e lendas do sul, de Simões Lopes Neto. Edição crítica, com amplo estudo sobre a linguagem e o estilo do autor (1949); O romance brasileiro (de 1752 a 1930), história literária (1952); Roteiro literário do Brasil e de Portugal (Antologia da língua portuguesa), em colaboração com Álvaro Lins (1956); Território lírico, ensaios (1958); Enriqueça o seu vocabulário, filologia (1958); Vocabulário ortográfico brasileiro (1969); O chapéu de meu pai, edição revista e reduzida de Dois mundos (1974); Novo dicionário da língua portuguesa (1975); Minidicionário da língua portuguesa (1977).  Além dos contos que traduziu para a colecção Mar de Histórias, Aurélio Buarque de Holanda traduziu romances de vários autores, os Poemas de amor, de Amaru, e os Pequenos poemas em prosa, de Charles Baudelaire.



 
©2025 - Gabitos - Tutti i diritti riservati