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General: A Senhora Proença
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Respuesta  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: PUTODAVIDA-COM-GABITO  (Mensaje original) Enviado: 15/10/2009 16:06

O vídeo seria apenas tonto e preconceituoso não fosse a escarrada final.


Eu julgava que cuspir numa fonte pública era, para qualquer cidadão civilizado, um acto de má criação e ordinarice.


Suponhamos que Maitê Proença cuspia na Caaba, no Muro das Lamentações, no Vaticano, no Panteão de Roma, no museu do Prado, no Palácio de Buckingam, no Parthenon, ou no Cristo-Rei do Rio de Janeiro.

Já ninguém acharia graça nenhuma e seria apelidada de racista, anti-semita, anti-islmica, vndala e energúmena.

Nalguns destes países seria presa.


Porém, em Portugal se alguém cuspir num monumento que simboliza os Descobrimentos, tal é equiparado a humor. E quem não se rir, é um pobre provinciano cheio de complexos de inferioridade.


Devem portanto ser muito provincianos os ingleses, os franceses, os americanos (alguns de facto são), os italianos, os espanhóis, os suecos, os japoneses e todos os povos que se orgulham do seu património e da sua História.


Posso muito bem com as piadas da actriz sobre Portugal porque já as ouvi muitas vezes no Brasil_ país que adoro visitar.
Mas, venham de onde vieram, não tolero escarros nem cuspidelas.

.



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Respuesta  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: PUTODAVIDA-COM-GABITO Enviado: 15/10/2009 16:27
Concordo com os que contrapõem que se algum português dotado de humor refinado fosse a um país africano (Angola, por exemplo) gozar com a miséria e a ignorncia dos seus cidadãos, lhe chamasse «pretos» e no fim cuspisse jocosamente num monumento nacional, os mesmos que consideraram inofensivo comportamento de Maitê passariam (e com razão) a denunciar o racismo e a imbecilidade do autor da peça humorística.

A isto chamo ter dois pesos e duas medidas.  
Ter orgulho na sua História (mesmo sabendo da violência inerente ao seu devir) e defender o seu património não deveria ser considerado reaccionário, bacoco, provinciano, nem tão pouco ser pertença da Direita ou da Esquerda. Os povos mais desenvolvidos e que mais respeitam os direitos humanos _ como os Nórdicos_ tem grande orgulho no seu passado e defendem os seus heróis sanguinários com unhas e dentes, tendo muito a nos ensinar sobre o que realmente significa ser provinciano e ter complexos de culpa.
Quanto aos afectos que os brasileiros sentem pelos portugueses a questão a questão é igualmente complexa e enganadora.
Visito o Brasil desde há dois anos e tenho imensos amigos brasileiros (muitos deles, que se envergonharam da sua compatriota), e se já ouvi muitas vezes dizer «somos irmãos», também escutei amiúde «vocês roubaram-nos», «a culpa do nosso atraso é vossa», «se tivéssemos sido colonizados pelos holandeses…» etc. E se existe a teoria Lusotropical de Gilberto Freyre enaltecendo a misgicenação racial e o papel de Portugal na construção do Brasil, também há as teorias de Aurélio Buarque de Holanda que, sem pejo, culpam os portugueses do atraso e dos vícios do Brasil.
No presente, Buarque de Holanda é muito mais popular do que Freyre.
E a prova não é apenas o vídeo de Maitê, pois cantores como Chico Buarque (quem sai aos seus não degenera), Caetano Veloso, o escritor Ruy Castro (no livro Rio de Janeiro – Carnaval no Fogo) não disfarçam o que sentem pelos portugueses.
Tem todo o direito de não gostarem de nós e até, demonstrando uma especial capacidade lusa de sacudir a água do capote, de nos culparem da desgraça brasileira. Mas podiam dizê-lo com frontalidade.
Eu, continuo a gostar muito do Brasil.

Respuesta  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: ZÉMANEL Enviado: 15/10/2009 22:02
Caetano Veloso tem medo da morte, mas menos do que tinha "quando era mais moço e mais narcisista". Aos 66, ele tem "saudades do equilíbrio e da elasticidade do corpo, da força dos cabelos, o jato de urina forte, as ereções firmes, a alegria física da juventude".


 
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