Desde sábado passado, a polícia já deteve 58 pessoas e contou 42 mortos, na sequência da guerra entre as autoridades e os traficantes de droga. E tudo terá começado por ordens que vieram... de dentro da prisão. Veja a GALERIA DE FOTOS e o VÍDEO
visao.pt
9:14 Domingo, 25 de Out de 2009
De acordo com o último balanço divulgado pela Polícia Militar, 42 pessoas foram mortas (35 criminosos, 3 polícias e 4 inocentes) e outras 58 foram presas.A guerra começou na madrugada de sábado, 17, na sequência de uma disputa entre facções de narcotraficantes rivais, com uma delas a tentar invadir o Morro dos Macacos, favela na Zona Norte do Rio de Janeiro. A polícia interveio, acabando por envolver-se no confronto. Um helicóptero foi mesmo abatido, provocando a morte a três agentes.
Dez presos considerados muito perigosos foram transferidos, este sábado, de prisões do Rio de Janeiro para a penitenciária federal de Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul. A operação de transferência começou antes das 8h locais e mobilizou um aparato que envolveu um grande número de agentes policiais.
A transferência foi autorizada após um pedido nesse sentido junto do Tribunal de Justiça e do Ministério Público por parte da Secretaria estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, na noite da sexta-feira. Segundo o governo estadual, o motivo são os últimos confrontos causados pela guerra do tráfico. Estes presos são suspeitos de ordenarem as invasões de favelas, que provocaram a guerra entre facções.
Num comunicado oficial, a Secretaria de Segurança informou que os presos que deverão ser transferidos para a prisão federal são: Nei da Conceição Cruz ("Nei Facão"), Edgar Alves Andrade ("Doca"), Cássio Monteiro das Neves ("Cassio da Mangueira"), Márcio Silva Matos ("Marcinho Muleta"), Roberto Ferreira Vieira ("Robertinho do Jacaré"), Jorge Alexandre Cndido Maria ("Sombra"), Marcelo Soares de Medeiros ("Marcelo PQD"), Fábio Pinto dos Santos ("Fabinho São João"), Ocimar Nunes Robert ("Barbosinha") e Claudecyr de Oliveira ("Noquinha").
Guerra na favela já fez 42 mortos
Desde sábado passado, a polícia já deteve 58 pessoas e contou 42 mortos, na sequência da guerra entre as autoridades e os traficantes de droga. E tudo terá começado por ordens que vieram... de dentro da prisão.
De acordo com o último balanço divulgado pela Polícia Militar, 42 pessoas foram mortas (35 criminosos, 3 polícias e 4 inocentes) e outras 58 foram presas.A guerra começou na madrugada de sábado, 17, na sequência de uma disputa entre facções de narcotraficantes rivais, com uma delas a tentar invadir o Morro dos Macacos, favela na Zona Norte do Rio de Janeiro. A polícia interveio, acabando por envolver-se no confronto. Um helicóptero foi mesmo abatido, provocando a morte a três agentes.
Dez presos considerados muito perigosos foram transferidos, este sábado, de prisões do Rio de Janeiro para a penitenciária federal de Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul. A operação de transferência começou antes das 8h locais e mobilizou um aparato que envolveu um grande número de agentes policiais.
A transferência foi autorizada após um pedido nesse sentido junto do Tribunal de Justiça e do Ministério Público por parte da Secretaria estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, na noite da sexta-feira. Segundo o governo estadual, o motivo são os últimos confrontos causados pela guerra do tráfico. Estes presos são suspeitos de ordenarem as invasões de favelas, que provocaram a guerra entre facções.
Num comunicado oficial, a Secretaria de Segurança informou que os presos que deverão ser transferidos para a prisão federal são: Nei da Conceição Cruz ("Nei Facão"), Edgar Alves Andrade ("Doca"), Cássio Monteiro das Neves ("Cassio da Mangueira"), Márcio Silva Matos ("Marcinho Muleta"), Roberto Ferreira Vieira ("Robertinho do Jacaré"), Jorge Alexandre Cndido Maria ("Sombra"), Marcelo Soares de Medeiros ("Marcelo PQD"), Fábio Pinto dos Santos ("Fabinho São João"), Ocimar Nunes Robert ("Barbosinha") e Claudecyr de Oliveira ("Noquinha").
Confrontos entre traficantes já mataram 42 no Rio;
presos são transferidos para o MS
Pelo menos 42 pessoas morreram desde o sábado passado (17) em decorrência dos confrontos entre traficantes de quadrilhas rivais e a polícia no Rio. Até este sábado, a Polícia Militar contabilizava 41 mortes --sendo que três pessoas eram policiais militares e três moradores. Porém, no início da tarde, um morador atingido por uma bala perdida durante um tiroteio ocorrido na sexta-feira (23) morreu no início da tarde no hospital.
Severino Marcelino dos Santos era um dos quatro moradores da Vila Cruzeiro, na Penha (zona norte), atingidos por balas perdidas nesta sexta. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, duas das vítimas tiveram de ser hospitalizadas, mas já deixaram o Hospital Estadual Getúlio Vargas. Uma quarta pessoa foi atingida de raspão e não precisou ser encaminhada ao hospital.
Marcelo Sayao-23.out.2009/Efe
Moradores tentam se proteger de tiroteio na região da favela Vila Cruzeiro, no Rio
A morte de Santos ainda não foi incluída no balanço oficial da Polícia Militar sobre as vítimas da guerra do tráfico no Estado. Desde a semana passada, 58 pessoas foram detidas --entre adultos e adolescentes-- na última semana. De acordo com a PM, a situação no Rio era considerada relativamente tranquila neste sábado, em relação aos confrontos dos últimos dias.
Mesmo assim, na madrugada, três homens morreram e um foi preso durante troca tiros em Belford Roxo (RJ) e um suspeito morreu em um tiroteio em Mesquita (RJ). A polícia ainda investiga se os casos têm alguma ligação com os confrontos recentes.
Os confrontos na zona norte do Rio começaram na madrugada de sábado passado. Em disputa pelos pontos de venda de drogas, traficantes do morro São João --controlado pelo Comando Vermelho-- e aliados invadiram o morro dos Macacos, controlado pela ADA (Amigos dos Amigos).
Desde então, as polícias Civil e Militar realizam operações diárias nas favelas do Rio para procurar os traficantes responsáveis pela articulação dos ataques criminosos.
Transferência
Ricardo Moraes-23.out.2009 /Reuters
Policiais realizam operação em diversas favelas da zona norte do Rio; guerra do tráfico causa pnico entre moradores
Neste sábado, dez detentos apontados como líderes do tráfico do Rio foram transferidos para a penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande (MS), onde deverão permanecer isolados dos demais presos por 20 dias.
O pedido de transferência foi feito à Justiça pela Secretária Estadual de Segurança Pública em resposta aos confrontos entre traficantes e policiais militares.
Entre os detentos transferidos do Rio para o Mato Grosso do Sul há oito integrantes do Comando Vermelho, um da facção criminosa ADA (Amigos dos Amigos), e um do TCP (Terceiro Comando Puro). Eles foram deslocados em um avião da Polícia Federal.
Para o governador Sérgio Cabral (PMDB), a troca mostra que o Estado não dará "trégua" para a criminalidade. "A criminalidade tem que saber que nós estamos atuando e que não tem trégua do nosso lado. Não tem acordo, não tem trégua, não tem mudança de rumo. O embarque desses presos, hoje, para o presídio de segurança máxima é mais uma demonstração da nossa política", disse.
Violência
Pela manhã, manifestantes do movimento Rio de Paz realizaram um protesto contra a violência, na praia de Copacabana.
De acordo com o movimento, de janeiro de 2007 a setembro de 2009 --período que compreende 1.000 dias-- 20 mil pessoas morreram assassinadas no Estado.
Silvia Izquierdo/AP
Manifestantes fazem protesto contra a violência na praia de Copacabana, no Rio; confrontos deixaram 42 mortos