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SAUDE: FEBRE TIFÓIDE
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 28/10/2009 21:24

FEBRE TIFÓIDE



Definição

Doença infecciosa febril e aguda, sistêmica causada por bactéria. É mais encontrada nas comunidades de pessoas com baixo poder aquisitivo, condições de higiene precária e falta de saneamento básico.

Agente etiológico

Bactéria Salmonella typhi ou bacilo de Eberth; do gênero Salmonella; bacilos Gram-negativos; bacilos ciliados; anaeróbios facultativos; móveis; não esporulados.

Fisiopatologia

Os bacilos penetram no corpo através do aparelho digestivo, e instalam-se inicialmente na mucosa jejunoileal do intestino, se multiplicam e passam pela via linfática para a corrente sanguínea disseminando-se por todo o organismo iniciando a bacteremia, atacando principalmente órgãos ricos em células do sistema reticuloendotelial: baço, gnglios linfáticos mesentéricos e fígado, ocorrendo também reação inflamatória das vias biliares. O resultado da invasão do organismo pelos bacilos e a capacidade do agente patogênico de proliferar e de fixar-se, depende também do sistema imunológico e dos mecanismos de defesa do organismo.

Fonte de infecção

O homem infectado.

Hospedeiro

O homem é o único hospedeiro.

Incidência
  • Tem maior incidência na zona rural devido as condições sanitárias precárias ou inexistentes.
  • É atualmente considerada uma endemia flutuante ou manifesta-se esporadicamente.
Período de incubação

Em média de 6 a 15 dias.

Transmissão
  • Direta: fecal-oral, pelo contato direto com fezes ou urina de doente ou portadores.
  • Indireta: através de água contaminada, alimentos contaminados, crustáceos e outras espécies marítimas.
  • É uma doença que pode ser também transmitida por manipuladores de alimentos com hábitos higiênicos deficientes.
  • O solo contaminado por fezes ou urina também é considerado uma fonte importante de infecção para vegetais e frutas que sejam consumidos crus.
Sinais e sintomas

Período Invasivo (sintomas iniciais da doença)
  • febre moderada que aumenta principalmente à tarde;
  • prostração;
  • dor abdominal;
  • cefaléia frontal;
  • tosse não produtiva;
  • anorexia;
  • insônia;
  • vômitos;
  • náuseas;
  • dores nos MMII;
  • língua saburrosa;
  • epistaxe;
  • ulcerações pequenas no véu palatino;
  • dificuldade de respiração.
Período de Estado (os sintomas iniciais se intensificam e evoluem durante 15 a 20 dias)
  • diarréia semilíquida, aquosa com coloração amarelo-ocre e com odor fétido;
  • distensão e sensibilidade abdominal;
  • febre alta 40ºC ;
  • erupção cutnea macular localizada principalmente na face anterior do tórax, no abdome e na região lombar;
  • alterações da consciência com episódios de delírios;
  • dificuldade de respiração;
  • apatia total;
  • inapetência total;
  • faces pálidas e bochechas vermelhas;
  • hepatomegalia;
  • esplenomegalia;
  • abdome doloroso à palpação;
  • borborigmos intestinais;
  • emagrecimento;
  • delírio nas infecções graves devido à toxemia intensa.
Período de Defervescência

Neste período os sintomas diminuem gradativamente, mas em alguns casos nesse período, podem ocorrer as complicações como enterorragias graves e perfuração intestinal.

Diagnóstico
  • Exame físico;
  • Exame clínico;
  • Exames laboratoriais;
  • Testes sorológicos (pesquisa de anticorpos específicos contra o vírus);
  • Teste virológicos (isolamento viral por inoculação em culturas celulares);
  • Reação de Widal (reação de soroaglutinação) a partir da 2ª semana.
Diagnóstico Diferencial (para não ser confundida com as seguintes doenças com sintomas semelhantes)
  • Esquistossomose ( forma toxêmica).
  • Meningoencefalite tuberculosa.
  • Peritonite tuberculosa.
  • Febre maculosa.
  • Endocardite bacteriana.
  • Brucelose aguda.
  • Influenza.
  • Leptospirose.
  • Mononucleose infecciosa.
  • Hepatite por vírus.
  • Malária (terçã maligna).
  • Hanseníase.
  • Doença de Hodgkin.
Tratamento
  • Específico: tratamento medicamentoso e antibiocoterapia sob indicação médica.
  • Internamento no hospital é indicado.
  • Formas graves exige UTI por causa dos eventos hemorrágicos, casos de perfuração intestinal ou casos cirúrgicos.
  • Dieta adequada dependendo da gravidade do caso.
  • Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico.
  • Hidratação oral ou venosa conforme o caso.
  • Monitoramento frequente da temperatura.
  • Monitoramento da temperatura retal a cada 24 horas.
  • Observar a presença de retenção de fezes.
  • Ficar atento a sinais de hemorragia intestinal. Sintomas: sudorese, palidez, pulso fraco e rápido, hipotensão, fezes sanguinolentas.
  • Ficar atento a sinais de perfuração intestinal. Sintomas: dor abdominal súbita e aguda podendo parar abruptamente, rigidez abdominal, choque.
  • Transfusões de sangue nos casos de hemorragia intestinal.
  • Tratamento cirúrgico imediato nos casos de diagnóstico precoce de perfuração intestinal.
  • Aspiração do conteúdo gástrico.
  • Cuidados gerais de enfermagem.;
  • Repouso no leito.
  • Isolamento entérico.

Obs: O tratamento do portador temporário e crônico é feito durante um longo período, porque mesmo que ele tenha se recuperado da infecção tífica, ainda continua eliminando bacilos da doença os quais pode contaminar outras pessoas. O doente elimina bacilos, durante toda a evolução da doença, em fezes, urina e vômitos. Nos portadores crônicos a vesícula biliar funciona como reservatório de bacilos, por isso em alguns casos é indicado a colecistectomia (extirpação cirúrgica da vesícula) em alguns doentes.

Complicações

As complicações ocorrem em média entre a metade da 3ª semana ou no princípio da 4ª semana.
  • Perfuração intestinal devido às ulcerações intestinais 3 a 4% dos casos em torno do 20% dia.
  • Ulceração do cólon (colotifo de Chalier & Sedallian).
  • Estomatite (angina de Duguet-Bouveret).
  • Parotidite.
  • Abscesso esplênico.
  • Pneumonia.
  • Miocardite tífica.
  • Pancreatite (inflamação da pncreas).
  • Colecistite (inflamação da vesícula).
  • Hemorragias digestiva.
  • Hemorragia intestinal 5 a 10% dos casos, o quadro clínico evolui e depende da quantidade de sangue perdido.
  • Quadros psicóticos.
Profilaxia

Medidas Sanitárias
  • Notificação Compulsória às Autoridades Sanitárias;
  • tratamento adequado dos dejetos humanos;
  • identificação e tratamento dos portadores assintomáticos;
  • vacinação para pessoas que vão viajar para regiões endêmicas;
  • educação Sanitária à população de regiões endêmicas;
  • desinfecção concorrente;
  • quarentena;
  • limitação da pesca e da venda de mariscos de zonas suspeitas;
  • fiscalização sanitária dos métodos de preparo, produção e distribuição dos alimentos industrializados e principalmente dos que são consumidos crus;
  • vacinação antitifoídica das pessoas que vivem em zonas de alta endemicidade ou sujeitas a riscos de contágio;
  • portadores de febre tifóide não devem manipular alimentos ou leite e seus derivados.
Medidas Gerais
  • ingerir água potável, clorada;
  • caso a água não seja potável ferver a água acima de 57ºC;
  • pasteurização do leite;
  • combate as moscas;
  • lixo sanitário deve ter seu descarte apropriado, cuidados na manipulação de alimentos naturais;
  • proteger os alimentos contra os insetos.




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