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SAUDE: PESTE BUBÔNICA
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 28/10/2009 21:32

PESTE BUBôNICA



Definição

É uma doença grave, aguda, contagiosa e infecciosa , causada por uma bactéria que é encontrada na pulga dos ratos, caracterizando-se por febre, adenomegalia dolorosa, septicemia e intensa toxemia. É uma doença que atualmente não tem registros no centros de Vigilncia Epidemiológica do país, mas se surgir qualquer caso deve ser comunicado imediatamente para que se possa fazer quarentena e ser dado toda a prioridade para esse tipo de doença que se alastra muito rapidamente. No Brasil não se tem registros de casos a vários anos, mas na Índia, China, vários países da África, e América Latina ainda existem casos endêmicos ou sob a forma de casos esporádicos. A peste ainda ocorre onde existam condições de vida para os ratos domésticos e pulgas, e a sua incidência independe do sexo, idade, raça ou do clima da região. Devido as manifestações hemorrágicas e necróticas, a pele fica com um aspecto escurecido nos casos graves e fatais originando a denominação de peste negra ou morte negra.

Agente etiológico

Pasteurella pestis ou bacilo de Yiersin e Kitasato; cocobacilo Gram-negativo curto, aeróbio, não-esporulado. Esse bacilo é encontrado na pulga do rato Xenopsylla cheopis, que também pica o homem.

Reservatório

Mais de 200 espécies de animais silvestres, principalmente os roedores e diversas espécies de ectoparasitas.

Vetor

A pulga do rato Xenopsylla cheopis.

Incidência
  • Atualmente o índice de mortalidade caiu de 90% para menos de 10%.
  • A ultima grande epidemia que matou milhares de pessoas foi em 1900, na Índia.
Epidemiologia

A epidemiologia da doença pode ser esquematizada em sua característica mais simples:
  • infecção de roedores silvestres e a transmissão da Pasteurella pestis por pulgas aos ratos domésticos;
  • transmissão da peste dos roedores domésticos ao homem por pulgas, principalmente a Xenopsylla cheopis;
  • transmissão de homem a homem pela pulga, nos casos de peste bubônico-septicêmica, ou através de perdigotos, nos casos de peste pneumônica.
Transmissão

Transmitida ao homem pela picada da pulga de um rato contaminado.

Formas clínicas
  • Peste bubônica: a contaminação se dá através do ciclo epidemiológico (animais reservatórios - insetos vetores - o homem). Quando a pulga pica o homem ou outro roedor introduz no local da picada milhares de bactérias da doença, assim dando continuidade ao ciclo epidemiológico.
  • Peste pulmonar: a contaminação se dá através das gotículas da saliva ou pela expectoração (tosse) do doente para uma pessoa suscetível.. O contágio é inter-humano, ocorrendo em habitações superlotadas, ambientes fechados que propicia o alastramento da doença.
Período de incubação
  • A peste bubônica ocorre em média entre 3 a 6 dias.
  • A peste pulmonar ocorrem em média entre 3 a 4 dias.
Sinais e sintomas

Período Prodrômico
  • febre com calafrios fortes;
  • sudorese
  • dores generalizadas
  • dores nas regiões ganglionares
  • náuseas e vômitos
  • diarréia ou constipação
  • taquicardia
  • hipotensão arterial
  • mialgias
  • cefaléia intensa
  • anorexia
  • desidratação
  • sede
Período Agudo
  • conjuntivas injetadas;
  • agitação psicomotora;
  • delírio;
  • incoordenação motora;
  • incontinência esfincteriana;
  • albuminúria;
  • oligúria;
  • lesões oculares;
  • petéquias;
  • tumefação dolorosa dos gnglios linfáticos apresentando a pele distendida, hiperemiada, com local abaulado, atingindo o tamanho de um ovo de galinha sendo chamado popularmente de "bubões pestosos", que é o resultado da conglomeração de vários gnglios de uma determinada região, mas que podem aparecer em outras regiões do corpo através da via linfática.
Período Gravíssimo
  • os bubões pestosos se transformam em exantemas vesicopustuloso com necroses extensas com comprometimento de aponeurose, músculos e ossos;
  • hemorragias digestivas e parenquimatosas;
  • pneumonia ou broncopneumonia;
  • sufusões hemorrágicas subcutneas;
  • septicemia pestosa.

Depois de 4 a 6 dias esses sintomas se intensificam e se não houver tratamento imediato, evolui para a toxemia profunda, colapso cardiocirculatório, insuficiência renal aguda ,coma e a morte.

Diagnóstico
  • Exame físico.
  • Exame clínico.
  • Exames laboratoriais.
  • Exames bacterioscópico direto.
  • exame direto do contéudo aspirado do bubão ou material do escarro.
  • Metódos sorológicos.
  • Diagnóstico post mortem (autopsia), principalmente dos primeiros infectados.
Diagnóstico diferencial (para não ser confundida com outras patologias com sintomas iniciais semelhantes)
  • Linfogranulomatose venérea de Nicolas Favre.
  • Cancro mole.
  • Tuberculose ganglionar.
  • Sífilis.
  • Tularemia.
  • Meningoencefalites agudas.
  • Pneumonia por vírus da psitacose.
  • Histoplasmose aguda.
  • Septicemias bacterianas.
  • Adenites regionais supurativas.
Prognóstico

Atualmente devido aos recursos terapêuticos a letalidade está em torno de 25%, isso dependendo bastante das condições individuais e sócio-econômicas do paciente e principalmente do Serviço de Saúde Pública e da Vigilncia Epidemiológica da região ou do país, quando não existe esses orgãos, os óbitos dos primeiros infectados é que infelizmente servirá de confirmação da doença.

Tratamento

Específico: através de medicamentos a base de estreptomicina, sulfonamidas, tetraciclinas, cloranfenicol, têm sido empregados com resultados satisfatórios, quando utilizados precocemente.

Sintomático: tratamento local dos bubões pestosos; drenagem cirúrgica; antipiréticos; analgésicos, cuidados gerais higiênicos; dietoterapia, hidratação endovenosa; reposição de perdas de líquidos; transfusão de sangue. Esses cuidados devem ser empregados paralelamente com a antibiocoterapia.

Se o tratamento obtiver êxito a doença irá evoluir para a cura, porém com uma lenta regressão dos sintomas, a febre diminui, os bubões pestosos regridem por reabsorção, mas que podem eventualmente se transformar em fistulas e deixar cicatrizes não muito estéticas, em alguns casos ocorrem recaídas dependendo da imunidade do paciente.

Obs: Ao manipular o paciente o profissional de enfermagem deve utilizar todos os meios universais de precaução contra uma doença extremamente contagiosa e perigosa.

Profilaxia

Medidas contra os vetores
  • exterminação dos ratos domésticos;
  • medidas gerais preventivas contra a proliferação de ratos nos portos, navios, docas, armazéns, esgotos, plantações e paióis;
  • exterminar as pulgas através de inseticidas.
Medidas Pessoais
  • isolamento rigoroso do doente;
  • quarentena para os comunicantes;
  • proteção para indivíduos expostos;
  • quimioprafilaxia;
  • vacinação.
Medidas Internacionais
  • notificação imediata e obrigatória as autoridades sanitárias locais, aos países vizinhos e a OMS;
  • fiscalização rigorosa de todos os meios de transporte e mercadorias procedentes da zona afetada pela doença;
  • quarentena e vigilncia dos viajantes que procedem da mesma zona afetada.



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