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SAUDE: MONONUCLEOSE INFECCIOSA
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 28/10/2009 21:32

MONONUCLEOSE INFECCIOSA



Definição

Doença infecciosa contagiosa, aguda do sistema linfático com a apresentação benigna na maioria dos casos, se apresenta de forma endêmica, com um difícil diagnóstico por ter vários sintomas (polimorfismo), podendo ser confundida com outras doenças, resultando no agravamento do estado do doente, até que se chegue ao diagnóstico correto. Uma das características da doença é o aumento numérico de células mononucleadas no sangue periférico, o qual se deu origem ao nome da doença. Por causa dessa dificuldade de chegar a um diagnóstico e uma variedade de sintomas a doença é mais geralmente chamada de "síndrome de mononucleose. É uma doença que se segue à infecção dos linfócitos B e das células do epitélio da orofaringe, o vírus persiste por toda a vida do indivíduo em estado latente, podendo ser reativado quando a imunidade da pessoa diminuir ou por outros fatores desconhecidos.

Sinonímia

É uma doença também conhecida pelos seguintes nomes:
  • Moléstia de Pfeiffer.
  • Moléstia de Filatov.
  • Febre ganglionar.
  • Linfoblastose aguda benigna.
  • Linfocitose aguda benigna.
  • Doença do beijo.
  • Síndrome de mononucleose.
Agente etiológico

Vírus de Epstein-Barr (VEB); família Herpesviridae; grupo Herpes.

Fisiopatologia

Quando o vírus penetra na nasofaringe invade rapidamente as células se multiplica e sofre um processo de replicação, fazendo cópias do genoma viral nas células da nasofaringe, infectando os linfócitos B, que leva as células modificadas pelo vírus para outras partes do organismo humano. a resposta do corpo a invasão celular do VEB, é de natureza humoral e celular através de anticorpos neutralizantes dirigidos contra os antígenos.

Incidência
  • Acomete mais indivíduos do sexo masculino.
  • Tem uma maior incidência entre os adolescentes e jovens.
  • Tem uma incidência muito grande em jovens universitários e militares.
Período de incubação

Em média de 25 a 45 dias.

Período de duração

Em média de 1 a 3 semanas, mas ocasionalmente pode se estender por um período bem mais longo.

Período de transmissibilidade

O vírus pode ser encontrado até 18 meses após a infecção.

Transmissão

A transmissão se dá através de contato íntimo, geralmente pela saliva de um indivíduo contaminado. Raramente a transmissão pode ocorrer por transfusão sanguínea ou contato sexual.

Sinais e sintomas

Período Prodrômico (duração entre 7 a 12 dias)
  • mal-estar geral;
  • cefaléia;
  • dor de garganta;
  • mialgias;
  • calafrios;
  • febre moderada;
  • faringite;
  • aumento dos gnglios linfáticos .
Período Médio (duração de5 a 20 dias)
  • prostração;
  • erupções eritematosas em alguns casos em todo o corpo;
  • hiperplasia localizada nas amídalas, úvula e faringe dores abdominais;
  • icterícia;
  • adenomegalia;
  • tosse discreta;
  • disfagia;
  • aumento das amígdalas;
  • mialgias;
  • linfadenopatia;
  • arritmia cardíaca;
  • sinais de irritação meníngea;
  • desenvolvimento generalizado dos gnglios;
  • epistaxe;
  • esplenomegalia;
  • hepatomegalia;
  • edema do palato e da úvula.
  • Sinal de Forchheimer aparece em 30% dos casos.
  • Sinal de Hoagland.
Diagnóstico
  • Anamnese.
  • Exame físico.
  • Exame clínico.
  • Exames laboratoriais.
  • Testes sorológicos (pesquisa de anticorpos específicos contra o virús).
  • Teste de Paul-Bunnell.
  • Teste de Hoff-Bauer (é mais utilizado na triagem dos casos suspeitos).
  • Sinal de Forchheimer positivo.
  • Sinal de Hoagland positivo.
Diagnóstico diferencial (para não ser confundida com outras doenças com sintomas iniciais semelhantes)
  • Febre tifóide.
  • Febre maculosa.
  • Escarlatina.
  • Gripe.
  • Sarampo.
  • Rubéola.
  • Hepatite.
  • Sífilis secundária.
  • Toxoplasmose adquirida linfoglandular.
  • Brucelose.
  • Leishmaniose visceral.
  • Difteria.
  • Monilíase oral.
  • Parotidites.
  • Leucemia linfática.
  • Moléstia de Hodgkin.
  • Linfogranulomatose inguinal benigna.
  • Linfadenite mesentérica.
  • Linfossarcomas.
Tratamento
  • Específico: não existe tratamento medicamentoso para essa patologia.
  • Sintomático: conforme os sintomas apresentados e suas intercorrências.
  • Administração de antipiréticos sob prescrição médica.
  • Antibiocoterapia sob indicação médica.
  • Repouso moderado no leito.
  • Hidratação oral.
  • Administração de corticóides sob indicação médica.
  • Observar se existe sintomas de esplenomegalia.

Obs: Quando o paciente apresenta esplenomegalia, duas a três vezes maior que o tamanho normal com consistência mole, dolorosa, sensível à palpação, apresentando dor no quadrante superior esquerdo podendo irradiar para a região escapular, é indicado a esplenectomia imediata (cirurgia para a retirada do baço), porque todos esses sinais podem indicar ruptura esplênica (ruptura do baço).

Complicações

Essas complicações na sua maioria são resultado de diagnóstico errado e tratamento inadequado, pois a mononucleose infecciosa é considerada uma doença de difícil diagnóstico (verifique a extensa quantidade de doenças com sintomas semelhantes no tópico de diagnóstico diferencial), o paciente passa por muitos exames, procedimentos, e tratamentos até se chegar ao diagnóstico correto.

  • Respiratórias: laringite, bronquite, embolia pulmonar, penumonite intersticial, derrame pleural, pneumotórax.
  • Circulatórias: miocardite, pericardite, trombose venosa.
  • Digestivas: dispepsia, náuseas, vômitos, dores abdominais, diarréias, pancreatite, constipação intestinal.
  • Neurológicas: encefalite, Síndrome de Guillain-Barré; meningoencefalite; paralisia de nervos cranianos.
  • Hematológicas: anemia hemolítica; púrpura trombocitopênica, reação leucemóide.
  • Lesões oculares graves.
  • Insuficiência renal.
  • Parotidite.
  • Edema glótico.
  • Orquite.
  • Nefrite.
  • Síndrome de Duncan (síndrome linfoproliferativa ligada ao cromossoma X desencadeada pelo VEB, afeta principalmente as crianças com evolução fatal em 70% dos casos).
  • Em complicações graves com risco de vida ocorre: ruptura espontnea ou traumática do baço com hemorragia intensa; paralisia respiratória; toxemia; miocardite aguda.

Obs: O vírus da Mononucleose Infecciosa (VEB) está associado as seguintes neoplasias: Linfoma de Burkitt, Carcinoma de nasofaringe, Linfoma de Hodgkin.

Profilaxia
  • Não há necessidade de isolamento na fase aguda da doença, pois a transmissão requer contato íntimo, portanto quando se está com a doença é prudente que o paciente não tenha contatos íntimos.
  • Evitar o beijo na boca.
  • Evitar relações sexuais no transcurso da doença, ou quando sentir que os sintomas estão retornando.
  • Como o vírus pode ser reativado no organismo, deve-se ficar atento ao retorno dos sintomas.
  • É prudente orientar o paciente quanto a não fazer esforços excessivos, levantar cargas pesadas, praticar musculação e exercícios extenuantes enquanto estiver em tratamento para evitar o risco e as complicações de uma ruptura do baço.
  • Não existe vacinação para população de risco.




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