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SAUDE: RAIVA
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 28/10/2009 21:33

RAIVA



Definição

É uma antropozoonose causada por um vírus capaz de atingir o homem e muitas espécies de animais. No homem causa uma doença infecciosa e fatal, através do contato pela saliva de animais infectados de sangue quente, principalmente pela mordida é que o homem contrai a Raiva. O vírus atinge o Sistema Nervoso Central (SNC) que evolui para uma encefalite aguda, 100% fatal. O vírus foi isolado por Pasteur em 1881 e a vacina anti-rábica foi desenvolvida em 1884. Pasteur deu o nome de vírus da rua ao agente infeccioso encontrado no tecido nervoso de animais que desenvolveram a doença sob condições naturais, e designou por vírus fixo, o mesmo vírus depois de sofrer passagem seriada através de cérebro de coelho.

Sinonímia

É uma doença também conhecida pelo nome de Hidrofobia.

Agente etiológico

O vírus da raiva pertence a família dos Rhabdoviridae; gênero Lyssavírus .

Incidência
  • Apenas de 10% a 20% das pessoas mordidas por cão raivoso adquirem a doença.
Fisiopatologia

Quando o vírus penetra no organismo, sempre se aloja no SNC (Sistema Nervoso Central) e uma vez ali instalado se multiplica rapidamente. As células atacadas são destruídas, o vírus passa para os nervos periféricos, e depois para os tecidos.

Reservatório

Reservatório doméstico: cães e gatos.

Reservatório selvagem: lobo, morcegos hematófogos, raposa, camundongo, macaco, coiote, chacal etc.

Hospedeiro

O morcego é considerado hospedeiro natural do vírus da raiva.

Período de incubação

Em média cerca de 2 a 3 meses, mas em certos casos raros pode ocorrer período curto de 12 dias como pode ocorrer um período longo de até 2 anos entre o tempo da mordida até os primeiros sintomas. O período de incubação do vírus depende da quantidade que foi inoculado no organismo do homem.

Transmissão

O homem contrai a doença através da saliva de um animal doente, sendo a mordedura a forma mais comum de contaminação, como também pode ser através de lambidas na pele lesada ou nas mucosas da boca, nariz e olhos ou arranhões. Quando o indivíduo é mordido é necessário manter o animal preso, para verificar se ele apresenta sinais positivos da Raiva. O morcego também transmite principalmente na zona rural sendo na zona urbana o cão o transmissor mais comum.

Obs: Quanto mais próxima do encéfalo a localização da mordedura ,tanto menor é o período de incubação, por isso consideram-se graves as lesões provocadas na face e nas regiões vizinhas. A mordedura quando acontece no punho, na raiz e borda das unhas dos dedos e das mãos é tão grave quanto a mordedura na cabeça por causa da inervação da região atingida.

Sinais e sintomas

Período Inicial
  • febre;
  • inquietação;
  • agitação;
  • dificuldade de se alimentar.
Período Prodrômico
  • formigamento no local da lesão;
  • enrubescimento da lesão;
  • tumefação dolorosa;
  • prurido;
  • parestesias ao longo dos nervos com trajeto pela região atingida;
  • dores que se irradiam para outras regiões do membro atingido;
  • cefaléia intensa (dor de cabeça);
  • febre elevada;
  • calor no local da lesão;
  • dor de garganta;
  • náusea;
  • anorexia;
  • alterações do comportamento agitação e/ou agressividade;
  • excitação causada pelo roçar da roupa contra a pele;
  • sialorréia;
  • sudorese;
  • espasmos doloridos e violentos dos músculos da garganta faz com que o indivíduo tenha dificuldade de comer ou beber.
  • período de estado (sinais e sintomas do período anterior aumentam consideravelmente)
  • sensibilidade à luz brilhante;
  • aerofobia;
  • priapismo (hiperexcitabilidade do pênis) acontece raramente;
  • tiques nervosos;
  • aumento do tônus muscular;
  • hiper-reflexia ósteo-muscular;
  • dilatação das pupilas e lacrimejamento;
  • hidrofobia (aversão à água);
  • diarréia e vômitos;
  • distúrbios do ritmo respiratório associados a espasmos da musculatura torácica e diafragmática;
  • intensa agitação motora;
  • delírios, ansiedade;
  • comportamento maníaco com tendência a destruir objetos;
  • alucinações e gritos assustadores;
  • crises convulsivas;
  • febre elevada 40ºC; br>
  • rouquidão;
  • espasmos dos músculos respiratórios, provocando asfixias temporárias;
  • contrações musculares involuntárias violentas.

Obs: Na maioria dos casos, a morte ocorre no segundo ou terceiro dia do período de estado, se o paciente sobreviver verifica-se aaprência transitória de melhora; o paciente acalma-se e não apresenta hidrofobia. É o prenuncio do período paralítico, resultante da degeneração dos neurônio motores.

Período Paralítico
  • paralisia dos músculos da deglutição, o indivíduo saliva (baba) continuamente;
  • paralisia progressiva que começa nos músculos das pernas e ascende progressivamente;
  • febre contínua acima de 40ºC;
  • alterações dos ritmo respiratório;
  • alterações do ritmo cardíaco (taquicardia supraventricular);
  • retenção urinária;
  • perdas sucessivas de consciência;
  • coma e óbito.
Obs: Os sintomas depressivos ou paralisantes podem acontecer em qualquer fase da doença.

Diagnóstico

Como o homem não apresenta nenhum sintoma clínico durante o período de incubação, não tem como se fazer um diagnóstico preciso. É uma doença que pode ficar incubada durante vários meses a anos dependendo do local da penetração do vírus e da virulência, por isso a única maneira para se ter um diagnóstico rápido e preciso, é observando o animal suspeito, caso o animal apresente os sintomas é provável que a pessoa mordida também esteja com a doença.

  • Exame clínico.
  • Exame físico.
  • Anamnese.
  • Exames laboratoriais.
  • Testes virológicos (isolamento viral por inoculação em culturas celulares).
  • Prova de Schneider ou "Cornea Test" (observação de um esfregaço de córnea tingido com anticorpos fluorescentes).
Post-mortem
  • Pesquisa de C. de Negri (20 a 30% negativa) por autópsia.
  • Teste do camundongo.
  • Imunofluorescência.
Diagnóstico diferencial (para que não seja confundida com outras patologias com sintomas iniciais semelhantes)
  • Lisofobia (Hy).
  • Tétano.
  • Intoxicação por beladona.
  • Poliomielite na forma paralítica.
Tratamento
  • Específico: não existe tratamento quando o vírus se instala no Sistema Nervoso Central (SNC) e os primeiros sintomas começam a aparecer. Quando isso ocorre a taxa de letalidade da doença é de 100%.
  • Sintomático: consiste na administração de medicação sob prescrição médica; se possível o paciente deve ser deslocado para hospitais que tem uma equipe multidisciplinar e instalações adequadas para receber um paciente com Raiva.
  • A vida do paciente com a Raiva pode se prolongar dependendo do suporte médico na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), as vezes até 2 semanas após o início dos primeiros sintomas, mas infelizmente o prognóstico é a morte.

Obs: Quando a pessoa é mordida por um cão ou gato deve-se lavar o ferimento com água e sabão durante 5 minutos, e levar imediatamente para um posto de Saúde. Não é recomendado ir a um hospital ou clínica particular, porque a vacina anti-rábica é administrada em Postos de Saúde para um maior controle por parte da Saúde Pública. É padrão nos Postos de Saúde a vacina anti-rábica ser administrada logo após a mordedura de um animal, como método profilático, na dúvida se o animal é ou não portador de raiva. A morte pela Raiva é muito dolorosa e traumática ocorrendo em média de 5 a 7 dias, logo após a pessoa atingir o período de estado.

Profilaxia

medidas sanitárias
  • Notificação Compulsória Imediata às Autoridades Sanitárias;
  • quarentena do animal suspeito para observação no CCZ (Centro de Controle de Zoonozes);
  • o animal suspeito não deve ser abatido;
  • vacinação anti-rábica deve ser aplicada imediatamente como medida profilática;
  • vacinação profilática de carteiros, veterinários ou outras pessoas que lidam com animais;
  • campanhas educativas de conscientização da população para que vacinem seus animais domésticos;
  • vacinação dos animais de rua e domésticos;
  • verificação imediata se não houve outros casos de mordida pelo cão infectado;
  • educação sanitária;
  • retirar das ruas animais sem dono;
  • denunciar a presença de animais de comportamento estranho ou agressivo ao Centro de Controle de Zoonoses;
  • quando ocorre em área rural, deve-se ficar atento aos morcegos hematófagos, aplicando drogas vampiricidas em alguns morcegos, que irão contaminar o resto da colônia.

Obs: Se o animal que mordeu é doméstico (cão ou gato) é solicitado ao dono o atestado de vacinação contra a Raiva, sendo que a história vacinal do animal agressor não é elemento suficiente para a dispensa da indicação de tratamento anti-rábico humano imediato. Apenas 10 a 12% das pessoas mordidas por animal raivoso adquirem a doença, indicando que o homem é relativamente resistente.




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