Como detectar um Acidente Vascular Cerebral
O AVC manifesta-se de modo diferente em cada paciente, pois depende de muitos factores: área atingida, tipo de AVC (isquémico ou hemorrágico), causa geral do AVC, factores de risco presentes, estado geral de saúde do paciente, etc.
Os sintomas mais comuns são:
Fraqueza ou adormecimento de um membro ou de um lado do corpo;
Formigueiro de um lado do corpo ou de um membro;
Dificuldade de movimentação, tonturas ou perda de coordenação e de balanço;
Alteração da linguagem (dificuldades na fala) e incapacidade de compreensão (não conseguir entender o que é dito);
Perda de visão num olho ou em ambos;
Dor de cabeça súbita, seguida de vómitos, sonolência ou coma;
Perda de memória, confusão mental e dificuldades para executar tarefas habituais.
Estes sintomas não são exclusivos de um AVC, mas servem de alerta. Deve-se procurar auxílio médico imediatamente e evitar medicação sem orientação médica. No caso de pacientes mais idosos, já acamados, é importante prestar atenção à sua capacidade habitual de movimentação dos membros e à quantidade e horário de sono, entre outros.
No hospital o médico faz vários exames para:
Confirmar ou afastar o diagnóstico;
Verificar a gravidade e evolução da doença;
Certificar-se do local da lesão.
Para determinar os exames necessários, é preciso informação fornecida pelos acompanhantes ou pelo próprio paciente quando possível. No geral as informações mais importantes são: os sintomas (o que o paciente está a sentir), se a evolução dos sintomas foi rápida ou lenta, quais os medicamentos que o paciente toma, e quais as doenças prévias e actuais.
Os exames complementares mais comuns são exames laboratoriais de sangue e urina, avaliação cardíaca e pulmonar, e exames de imagem do encéfalo.