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A OWL (Web Ontology Language) é uma linguagem para definir e instanciar ontologias na Web.[1] Uma ontologia OWL pode incluir descrições de classes e suas respectivas propriedades e seus relacionamentos. OWL foi projetada para o uso por aplicações que precisam processar o conteúdo da informação ao invés de apenas apresentá-la aos humanos. Ela facilita mais a possibilidade de interpretação por máquinas do conteúdo da Web do que XML, RDF e RDFS (RDF Schema), por fornecer vocabulário adicional com uma semntica formal. A OWL foi baseada nas linguagens OIL e DAML+OIL, e é hoje uma recomendação da W3C (isto é, um padrão).
OWL é vista como uma tecnologia importante para a futura implementação da Web semntica. Ela vem ocupando um papel importante em um número cada vez maior de aplicações, e vem sendo foco de pesquisa para ferramentas, técnicas de inferências, fundamentos formais e extensões de linguagem.
OWL foi projetada para disponibilizar uma forma comum para o processamento de conteúdo semntico da informação na Web. Ela foi desenvolvida para aumentar a facilidade de expressar semntica (significado) disponível em XML, RDF e RDFS. Conseqüentemente, pode ser considerada uma evolução destas linguagens em termos de sua habilidade de representar conteúdo semntico da Web interpretável por máquinas. Já que a OWL é baseada em XML, a informação pode ser facilmente trocada entre diferentes tipos de computadores usando diferentes sistemas operacionais e linguagens de programação. Por ter sido projetada para ser lida por aplicações computacionais, algumas vezes considera-se que a linguagem não possa ser facilmente lida por humanos, porém esta é uma questão de ferramentas. OWL vem sendo usada para criar padrões que forneçam um framework para gerenciamento de ativos, integração empresarial e compartilhamento de dados na Web.
Uma versão estendida da OWL (algumas vezes chamada OWL 1.1, mas sem ser oficial) foi proposta, incluindo maior expressividade, um modelo de dados mais simples e serialização, assim como uma coleção de sub-linguagens, cada uma com conhecidas propriedades computacionais.