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MITOLOGIA: São Sebastião
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 15/11/2009 01:39

São Sebastião

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Para outros significados de São Sebastião, ver São Sebastião (desambiguação).

São Sebastião, por Marco Palmezzano.

São Sebastião (França, 256286)originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).

De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 (depois da Era Comum) com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), foi depois levado novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que lhe fosse espancado até a morte. Mesmo assim, ele não teria morrido. Acabou sendo morto transpassado por uma lança.

São Sebastião, por Botticelli.

Existem inconsistências no relato da vida de São Sebastião: Historicamente o edito que autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado apenas em 303 (depois da Era Comum), pelo que a data tradicional do martírio de São Sebastião parece um pouco precoce. O simbolismo na História, como no caso de Jonas, Noé e também de São Sebastião, é vista, pelas lideranças cristãs atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica que atravessou séculos.

O bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval - surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias setas (flechas); de resto, três setas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico.

Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. Embora os seus martírios possam provocar algum ceticismo junto dos estudiosos atuais, certos detalhes são consistentes com atitudes de mártires cristãos seus contemporneos.

[editar] São Sebastião no folclore, na literatura e no cinema

São Sebastião foi o ícone de várias expressões artísticas. A Pintura há muito o nomeou como modelo de pintores da Renascença.

Na literatura, São Sebastião teve sua trajetória contada no livro "Perseguidores e Mártires" , do escritor italiano Tito Casini. Ainda na literatura, foi um dos personagens centrais do romance "Fabíola" (também intitulado "A Igreja das Catacumbas"), escrito em 1854 pelo Cardeal Nicholas Wiseman.

A Obra de Wiseman foi levado para as telas de cinema em 1949, num filme francês homônimo dirigido por Alessandro Blasetti, e estrelado por Michèle Morgan, e com o ator italiano Massimo Girotti no papel de São Sebastião. Um Remake cinematográfico do romance de Wiseman foi realizada em 1961, na Itália, com o título "La Rivolta degli Schiavi ("A Revolta dos Escravos ), dirigido por Nunzio Malasomma, e protagonizada pela estrela norte-americana Rhonda Fleming, tendo o romano Ettore Manni como o santo mártir.

[editar] Festejos em homenagem a São Sebastião

No Brasil, ele é celebrado com festas e feriados no dia 20 de janeiro como padroeiro de várias cidades: na cidade do Rio de Janeiro, em Três Rios,em Aperibé, em Araruama, no Estado do Rio de Janeiro; na cidade de Rio Verde, em Goiás; em Altamira, Parauapebas, no Pará; em Alto Garças, em Mato Grosso; em Alcobaça, Caravelas, Itambé, Trancoso e Maraú, na Bahia; em Monsenhor Tabosa, no Ceará; em Alpinópolis, Andradas, Cruzília, Coronel Fabriciano, Leopoldina, Bom Jardim de Minas e São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais; em Valinhos , Ibiúna e Suzano, no interior de São Paulo; Jataúba, Cabo de Santo Agostinho, Belo Jardim e Ouricuri, em Pernambuco; em Xapuri, no Acre; em Paranavaí e Sengés, no Paraná; em Bagé, São Sebastião do Caí e Venncio Aires, no Rio Grande do Sul; e em Sombrio, Santa Catarina; e em São Sebastião de Lagoa de Roça na Paraíbae em EquadorRio Grande do Norte.

No sul da Bahia a festa também é chamada de Cavalhada.

Em Portugal, há comemorações semelhantes em Santa Maria da Feira, na conhecida Festa das Fogaceiras, a maior festa do concelho, a cargo da Cmara Municipal. Comemora-se ainda, em várias localidades do concelho de Mirandela, entre outras, no Bairro de S. Sebastião (no segundo Domingo de Setembro), em Cabanelas (no dia 20 de Janeiro), em Vale de Prados (no terceiro Domingo de Janeiro). É Santo Padroeiro de Vale de Juncal, do mesmo concelho, cujas festividades seculares ocorriam no primeiro Domingo de Fevereiro de cada ano.

[editar] Bibliografia



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