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Caio Sólio Apolinário Sidônio, em latim Gaius Sollius Sidonius Apollinaris, Lugdunum (atual Lyon),c. 430- Clermont-Ferrand c. 486), poeta, alto funcionário do Império Romano, bispo e santo da Igreja Católica, foi "o autor individual sobrevivente mais importante da Gália do quinto século" [1]. A amplitude de seus conhecimentos o tornaram centro da vida pública de sua época.
Era de descendência nobre, com pai e avô cristãos e prefeitos do pretório da Gália. Casou-se por volta de 452 com Papianilla, filha de Avito, que era então cônsul e depois foi proclamado imperador romano do Ocidente em 455, que ergueu no Fórum de Trajano uma estátua de seu genro e deu-lhe o título de conde.
Em 457, caiu nas mão de Majoriano, que havia privado Avito do império e tomado a cidade de Lyon. A reputação de seu conhecimento levou Majoriano a tratá-lo com imenso respeito. Em troca, Apolinário compôs um panegírico em sua honra (que ele havia feito previamente para Avito). Em 467, o imperador Antêmio o recompesou pelo panegírico que ele havia escrito em sua honra elevando-o ao posto de prefeito urbano de Roma, e em seguida à dignidade de patrício e senador.
Em 472, mais por sua habilidades políticas que teológicas, ele foi escolhido para suceder Epárquio no bispado de Arverni (Clermont-Ferrand). A maior parte dos ocupantes desse posto (inclusive ele) foram feitos santos da Igreja Católica Romana, inclusive seu recente predecessor, São Namácio (bispo 446-462), que iniciou as fundações de uma catedral adequada. Sidônio Apolinário não era um homem religioso; sua eleição foi provavelmente devido mais aos seus contatos influentes, e aos seus incansáveis esforços na preservação de seu pedaço da Gália para o Império Romano.
Sua festa litúrgica é 21 de agosto.