A partir de meados de 1960, e principalmente no verão de 1961, um grande número de anarquistas cubanos emigraram aos Estados Unidos. Nesse verão, em Nova York, o Movimento Libertário Cubano no Exílio foi formado por alguns desses exilados, entrando em contato com anarquistas espanhóis exilados depois da Guerra Civil espanhola, que igualmente viviam em Nova York. Entraram também em contato com Sam Dolgoff e a Libertarian League, com sede em Nova York. Rapidamente foram recebidas doações de todo o mundo para os anarquistas cubanos exilados. Entretanto, após a publicação do manifesto de Gaona as doações foram interrompidas, já que muitos anarquistas em outros países foram convencidos pelos argumentos do manifesto. Como resposta ao amplo efeito deste manifesto, o MLCE publicou o Boletín de Información Libertaria com o apoio da Libertarian League e do jornal da Federación Libertaria Argentina. Entre muitos outros, a FLA publicou um ensaio de Abelardo Iglesia intitulado Revolución y Contrarevolución. O texto demonstrava as diferenças observadas pelos anarquistas cubanos entre as revoluções marxista e anarquista: "Expropriar às empresas capitalistas, integrando-as aos trabalhadores e técnicos, ISTO É A REVOLUçãO. Convertê-las em monopólios estatais nos quais o único direito do produtor é obedecer, ISTO É A CONTRA-REVOLUçãO ". Enquanto os cubanos exilados nos Estados Unidos tentavam conseguir fundos para apoiar os anarquistas presos em Cuba, o MLCE foi denunciado por anarquistas estadunidenses e de outros países como marionetes da CIA, e "meros anti-comunistas". O jornal anarcopacifista Liberation publicou artigos a favor de Castro, o que levou a protestos do MLCE e da Libertarian League diante de sua sede. Todavia, em 1965, o MLCE enviou Iglesias à Itália para apresentar o caso contra Castro à Federazione Anarchica Italiana (FAI). A FAI se convenceu, publicando condenações em jornais anarquistas italianos tais como Umanità Nova, e coletando assinaturas de grupos como a Federación Libertaria Argentina, a Federación Libertaria Mexicana, a Anarchist Federation of London, a Sveriges Arbetares Central-Organisation, a Fédération Anarchiste Francophone, e o Movimiento Libertario Español.
Apesar das denúncias de organizações e jornais anarquistas de todo o mundo, a opinião começou a mudar em 1976, quando Sam Dolgoff publicou seu livro The Cuban Revolution: A Critical Perspective. Depois, em 1979, o MLCE deu início à publicação de uma nova revista intitulada Guángara Libertaria, republicando o artigo de Alfredo Gómez The Cuban Anarchists, or the Bad Conscience of Anarchism. Em 1980, o MLCE e Guángara Libertaria apoiaram a evacuação massiva de cubanos de Cuba depois que muitos dissidentes cubanos ocuparam a embaixada peruana em Havana. Muitos daqueles que haviam abandonado Cuba nesta época se uniram ao coletivo editorial Guángara. Em 1985, o coletivo tinha co-responsáveis por todo o mundo, incluindo México, Havaí, Espanha e Venezuela. A revista chegou a uma tiragem de 5.000 exemplares em 1987, transformando-se no jornal anarquista de maior circulação nos Estados Unidos. Em 1992, o coletivo cessou a publicação de GL, ainda que muitos de seus membros continuem publicando escritos.