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General: A SONATA DE MOZART
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Reply  Message 1 of 5 on the subject 
From: Jota Há  (Original message) Sent: 19/10/2009 17:24
 
              

A SONATA DE MOZART

Jota Há

Complementando o título eu diria:

A Sonata de Mozart e O Mundo dos Homens.

Ao ouvir estas doces notas de uma Sonata de Mozart,

pareço mergulhar num sonho, que já não é mais sonho.

Talvez muito mais que isto.

É quase que inacreditável, mas é a realidade:

juntamente com esta Sonata, soam as cascatas,

desabrocham flores, brilham os sois na imensidão infinita,

os pássaros constroem ninhos, os seres se proliferam no fundo do mar,

voam as gaivotas e caminham os astros em sua evolução infinita,

tudo num canto, numa sinfonia doce e profunda,

melodiosa como tudo o que é superior.

Música dos deuses chamaria.

Em compensação.

E juntamente ainda com essa Sonata,

como num sonho mau,

os homens apodrecem em prostíbulos,

sempre afeitos à prostituição,

bordel, taberna, botequim, cabarés, cassinos e aos carteados,

sem sol, sem luz, sem as vibrações sonoras da música

e da natureza que nos falam outras falas,

de uma eternidade e infinito longínquos.

Todos continuam – ou quase todos – continuam vazios e nulos,

bebendo, fumando, comendo,

e elas: pintando-se por todos os lados e se empencando de jóias,

explorando uns aos outros, tudo numa inutilidade sem fim,

para um nada, para um escuro, para um fim,

que ninguém sabe qual seja ou será.

Todos estão mortos.

Triste morte esta, desses que nunca provaram à vida.

Vida comunicada pela Sonata de Mozart,

pela Natureza, pela quietude e pelo silêncio,

pela dor consciente e pelo amor.

Vida que é plenitude, que é luz, intensa atividade, paz e harmonia,

enfim, expressão da própria vida.

jota2.gif picture by IMAGENSMRC
                 
 
 


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Reply  Message 2 of 5 on the subject 
From: ZÉMANEL Sent: 19/10/2009 17:40


Reply  Message 3 of 5 on the subject 
From: ZÉMANEL Sent: 19/10/2009 17:41
Sonatas para piano

Mozart compôs um total de 18 sonatas para piano, divididas em quatro grupos:

  • 6 sonatas K. 279, 280, 281, 282, 283, 284
  • 3 sonatas K. 309, 310, 311
  • 4 sonatas K. 330, 331, 332, 333
  • 5 sonatas K. 457, 533, 545, 570, 576

As primeiras 6 sonatas foram todas compostas em Munique em 1775, num período de menos de dois meses (14 de janeiro - 6 de março), quando Mozart se encontrava naquela cidade organizando a estréia de sua ópera La Finta Giardiniera. Mozart aprendeu a tocar cravo na infncia, mas muito cedo ele entrou em contato com o pianoforte, um instrumento que havia sido inventado pouco antes dele nascer, e que estava então em seus primeiros estágios de evolução. A técnica de execução pianística é completamente diferente da do cravo. Como seu próprio nome o diz, o pianoforte é capaz de produzir som de alta intensidade (it. forte) ou baixa (it. piano), ou seja, tem uma amplitude dinmica maior do que o cravo; além disso, as cordas do pianoforte (cujo nome foi abreviado para piano, nas línguas outras que o italiano) vibram por mais tempo que as do cravo, permitindo efeitos de eco e a criação de um fraseado especial.

A música composta por Mozart para o instrumento, à medida que ele absorvia essas inovações técnicas e as dominava, reflete essa evolução. Assim, as primeiras cinco sonatas contêm poucos elementos de técnica pianística. Podem muito bem ser tocadas ao cravo. Já a sexta, Sonata em Ré Maior, K284, chamada Sonata Dürnitz por ter sido dedicada a um certo Barão Dürnitz que Mozart conheceu em Munique, está escrita num estilo inconfundivelmente pianístico, e não funcionaria bem em nenhum outro instrumento. O terceiro movimento é um tema com doze variações que contém passagens que ganham um realce extraordinário com o uso do pedal, pela primeira vez numa sonata de Mozart.

A Sonata em Dó Maior, K309, é ainda mais marcantemente pianística do que a anterior. Ela abre com poderosos acordes que produzem um efeito de eco, parecendo anunciar o despertar de uma nova era. Ela foi composta em Mannheim em outubro e novembro de 1777, onde parece que Mozart entrou em contato com um novo instrumento de fabricação Stein, cujas possibilidades sonoras o fascinaram. Esta sonata foi dedicada a uma aluna de Mozart, Rosa Cannabich. Esta e a anterior estão entre as primeiras peças da história da música escritas especificamente para piano.

De todas as 18 sonatas para piano de Mozart, apenas duas estão escritas em tonalidade menor: a Sonata em Lá Menor, K310, e a Fantasia e Sonata em Dó Menor, K457. A Fantasia em Dó Menor, K475 na verdade foi composta como uma peça separada, mas mais tarde Mozart chegou à conclusão de que ela formava a introdução ideal à sonata na mesma tonalidade. Essas duas sonatas apresentam todo o drama que se espera de uma obra de Mozart escrita em tonalidade menor, e estão entre as maiores obras do compositor.

A mais famosa de todas as sonatas para piano de Mozart é, sem dúvida nenhuma, a Sonata em Lá Maior, K331. Ignora-se a data ou o local de composição dessa peça. O primeiro movimento não está na forma de sonata, mas é um tema com variações. O tema, que Mozart marcou Andante Grazioso, assemelha-se a uma cantiga de ninar. Alfredo Casella, um dos musicólogos mais respeitados do século XX, comentou: "Mozart terá talvez composto outras variações mais fortes, mais brilhantes, mas ele jamais superou a graça consumada dessas seis." As seis variações são todas em lá maior, com exceção da terceira, que é em lá menor. O segundo movimento, um minueto, abre com o mesmo tema que dá início à sonata K309, mas que Mozart desenvolve de maneira totalmente diferente. Aqui, o gênio de Mozart se manifesta da maneira mais patente: como pode uma mesma idéia musical dar origem a duas coisas tão diferentes? Mas a maior razão da fama desta sonata está no célebre final alla turca, uma peça que nunca deixa de deleitar os ouvintes ou excitar os virtuoses.

As sonatas para piano de Mozart não têm todas o mesmo nível de inspiração. Há várias obras primas entre elas, mas também há peças menores. Mais tarde, Beethoven exploraria os recursos do piano com muito mais profundidade e ousadia, mas é preciso levar em consideração que Beethoven trabalhava com um instrumento muito mais poderoso.


Reply  Message 4 of 5 on the subject 
From: Lúcia Dias Sent: 19/10/2009 19:05


Reply  Message 5 of 5 on the subject 
From: ZÉMANEL Sent: 06/12/2009 14:06



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