Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
América do Sul |
|
|
Vizinhos |
América Central, Antártida e África |
Divisões administrativas |
|
- Número de países |
12 |
- Número de territórios |
3 |
Área |
|
- Total |
17.850.568 km² |
- Maior país |
Brasil |
- Menor país |
Suriname |
Extremos de elevação |
|
- Ponto mais alto |
Aconcágua, 6.962 m |
- Ponto mais baixo |
Laguna del Carbón, 105 m abaixo do nível do mar |
Maior lago |
Lago Titicaca, 8300 km² |
Pontos extremos |
|
- Ponto mais setentrional |
Punta Gallinas, Colômbia |
- Ponto mais meridional |
Cabo Horn, Chile |
- Ponto mais oriental |
Ponta do Seixas, Brasil |
- Ponto mais ocidental |
Punta Pariñas, Peru |
Maior ilha |
Terra do Fogo |
Maior vulcão |
Gallatiri, 6.060 m |
População |
|
- Total |
357.000.000[1] habitantes |
- Densidade |
20 hab./km² |
- País mais populoso |
Brasil (189.985.135 hab.) (estimativa 2008) |
- País menos populoso |
Suriname (470.000 hab.) (estimativa 2007) |
- País mais povoado |
Equador (53,8 hab./km²) |
- País menos povoado |
Suriname (2,8 hab./km²) |
Línguas mais faladas |
Português e espanhol |
Economia |
|
- País mais rico |
Brasil (US$ 1.067.706) |
- País mais pobre |
Guiana (US$ 1.378) |
A América do Sul é um continente que compreende a porção meridional da América. Sua extensão é de 17.819.100 km², abrangendo 12% da superfície terrestre, porém só tem 6% da população mundial. Une-se à América Central, ao norte, pelo istmo do Panamá e separa-se da Antártica pelo estreito de Drake. Tem uma extensão de 7.500 km desde o mar do Caribe até o cabo Horn, ponto extremo sul do continente. Os outros pontos extremos da América do Sul são: ao norte a Punta Gallinas, na Colômbia, ao leste a Ponta do Seixas, no Brasil, e a oeste a Punta Pariñas, no Peru. Seus limites naturais são: ao norte com o mar do Caribe; a leste, nordeste e sudeste com o oceano Atlntico; e a oeste com o oceano Pacífico.[2]
No século XIX, o continente recebeu cerca de 15 milhões de imigrantes provenientes da Europa,[3] e sofreu influências culturais e ideológicas tanto dos Estados Unidos quanto da Europa. A rápida urbanização superou a oferta de emprego e moradia.
Como esforço para estimular o comércio, a produção e a integração sul-americana como um todo, firmaram-se acordos e organizações econômicos como o Pacto do ABC em 1915, a Comunidade Andina de Nações (CAN) em 1969, a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) em 1960, que foi substituída pela Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Intercmbio (ALADI) em 1981,[4][5] o Mercado Comum do Sul (Mercosul) em 1995.[6] E em 23 de maio de 2008, foi assinado o Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) na cidade de Brasília, onde foi estruturada e oficializada a União estabelecendo oficialmente a integração econômica entre os Estados soberanos do subcontinente em meio à III Cúpula de Chefas e Chefes de Estado e de Governo da América do Sul.
A América do Sul possui vastos recursos naturais e graves problemas econômicos e sociais.[7] Em razão do alto endividamento externo e interno, vários países sul-americanos aplicam as políticas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que comprimem as contas públicas mas não eliminam as crises.
A indústria está concentrada no beneficiamento de produtos agrícolas e na produção de bens de consumo, com destaque para a indústria automobilística. No Brasil e na Argentina encontra-se mais diversificada, abrangendo setores como extração, refino de petróleo e siderurgia. O Brasil é responsável por cerca de três quintos da produção industrial sul-americana. A mineração inclui a extração de petróleo (com destaque para a Venezuela), cobre, estanho, manganês, ferro e outros. A agricultura é intensiva nas áreas tropicais, onde há culturas voltadas para a exportação (café, cacau, banana, cana-de-açúcar, cereais). A pecuária é praticada em larga escala no sul e no centro.[8