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De: ZÉMANEL (Mensaje original) |
Enviado: 13/12/2009 21:55 |
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AMAR
Amar, para poder viver, Para se dissipar o sem sentido de se viver por viver. Amar por quê? Para não adoecer, para que, ao final; possa-se dizer: Valeu a pena, por que amar é crer. Por que amar? Para não se entristecer, Para não se perder a alegria de viver. Amar por quê? Para poder perdoar e esquecer, Para voltar a sorrir, para lutar e vencer. Por que? Para se conhecer a Deus, nosso primeiro amor, Nosso maior amor, nosso Grande amor, Acima de todo amor, origem de todo amor, Fim de todo amor, eternidade de amor. Amar por quê? Para não fenecer, para não murchar, Para não regredir, para não desfalecer. Amar para se lembrar e também para esquecer. Por que amar? Para chorar e sorrir, para plantar e colher. Amar por quê ? Para caminhar, para se merecer, para se enternecer. Amar para olhar e conhecer. Por que amar? Amar para não morrer. Porque os que não amam já morreram, Permaneceram mortos. Perambularam sem saber como nem por quê. Amar por quê? Para confiar, para não se entregar, mas se integrar. Amar porque Deus é amor e isso basta. (Desconheço a Autoria)
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As Sem-Razões do Amor
Eu te amo porque te amo. Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga.
Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no elipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor.
(Carlos Drummond de Andrad |
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Soneto do Amor Total
Amo-te tanto, meu amor...não cante O humano coração com mais verdade... Amo-te como amigo e como amante Numa sempre diversa realidade. Amo-te afim, de um calmo amor prestante E te amo além, presente na saudade. Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade e a cada instante. Amo-te como um bicho, simplesmente De um amor sem mistério e sem virtude Com um desejo maciço e permanente E de te amar assim, muito e amiúde É que um dia em teu corpo de repente Hei de morrer de amar mais do que pude.
(Vinícius de Moraes)
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