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GEOGRAFIA: Superpotência energética
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 27/12/2009 18:21

Superpotência energética

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Uma Superpotência energética é um país com enormes recursos energéticos significantes para outros países, sendo capaz de projetar este poder para influenciar decisões internacionais de seu interesse.

Índice

[esconder]

[editar] Projeção do poder

Uma superpotência energética projeta seu poder manipulando o recurso que ela possua, seja influenciando os preços internacionais da commoditie, ou simplesmente embargando um determinado país a receber o produto.

Recursos energéticos são territorialmente fixos, o que coloca qualquer fornecedor em uma excelente posição de negócios, principalmente se ele detém o quasi-monopólio de produção mundial do recurso, já que o cliente acaba atrelado a este fornecedor; isto acaba transformando a relação cliente-fornecedor em uma relação mais política do que necessariamente comercial[1].

[editar] As superpotências energéticas atuais

[editar] Arábia Saudita

A Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo, situado no oriente médio, uma região do planeta que detém dois terços das reservas mundiais conhecidas de petróleo e produção diária de 11.1 milhões de barris. O país abastece 14% do mundo com seu petróleo.

[editar] Rússia

O ressurgimento da Rússia pós-soviética como um país importante do G8, mesmo não sendo muito rica e nem muito democrática, mostra a importncia de seus recursos naturais, particularmente petróleo e gás para o mundo atual[2].

Com as autoridades russas tecendo novas teias de relações com outros países para fornecimento de recursos energéticos, a Rússia está aos poucos recuperando sua antiga importncia no cenário internacional, ganhando capacidade para se contrapor a decisões de outros jogadores importantes como União Européia e EUA nos acordos internacionais e ganhando cada vez mais autonomia em seus assuntos internos[3].

A Russia é o segundo maior produtor mundial de petróleo com uma produção diária de 9.5 milhões de barris; o Mar Cáspio tem potencial de aumento de produção de 5 milhões de barris de petróleo até o ano de 2010.

O uso de forma política de seu privilégio energético é fontes de duras criticas ao regime de Moscou, já que ela não hesita em cortar o fornecimento de gás e petróleo para qualquer nação que contrarie seus interesses, particularmente as ex-repúblicas soviéticas, que os russos ainda consideram como partes de sua esfera de poder e de cujos regimes atuais temem mudança para outros mais favoráveis à União Européia; como exmeplo está o corte de fornecimento à Bielorrússia com o fechamento do oleoduto Druzhba [4]. A Russia justifica o corte alegando que a Bielorrússia se negou a pagar os novos preços definidos pela Gazpron, a estatal russa de petróleo e gás, que estipulou um aumento de 50% no preço do gás, assim a Bielorrússia estipulou uma nova taxa para uso do oleoduto para transporte de petróleo para a Europa e passou a retirar petróleo do oleoduto como forma de pagamento, segundo a Transneft, empresa que opera o oléoduto[5].

Outro exemplo de uso político do potencial energético foi o momentneo corte de gás Ucraniano após a revolução laranja, que ocasionou na subida ao poder do líder pró-europeu Viktor Yushchenko. A Rússia, vendo sua influencia na região cair, propôs à Ucrnia um aumento de 460% no preço do gás. A Rússia fornece 30% do gás ucraniano e cessou o fornecimento ao país como represália à resposta negativa da Ucrnia à proposta de aumento[6].

[editar] Futuras Superpotências Energéticas

[editar] Brasil

O Brasil caminha para consolidar-se como uma grande superpotência energética no século XXI, aproximando-se da condição da Arábia Saudita ou até mesmo ultrapassando-a. Frente ao aquecimento global, os países estão se conscientizando e tomando medidas para reduzir o consumo de petróleo, gás, carvão e outras fontes de energia poluentes. O etanol tem grande potencial de crescimento no país, devido às gigantescas áreas para plantio de cana e outras plantas que forneçam o etanol e ao advento dos carros flex, que aceitam mais de um combustível. Portanto, o Brasil está tomando uma posição de vantagem. No quesito do biodiesel, que pode ser produzido com variadas matérias primas, como sebo de boi, pinhão, soja, dendê, mamona, algodão e outras, o Brasil também toma grande vantagem frente ao mundo. A hidreletricidade é a principal fonte de energia no Brasil, contudo também apresenta algumas desvantagens, como a emissão de gases estufa devido ao corte de árvores ou ao alagamento de áreas com árvores, por causa de sua decomposição. A energia solar é bastante propícia devido ao clima tropical e equatorial no país. A energia eólica também pode chegar a ser potencial no Brasil. Atualmente, é utilizada em alguns estados nordestinos.



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