[editar] Revoltas messinicas, revoluções e movimentos políticos
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Foram várias revoltas de carácter popular e exaltados ocorridos na República Velha, a principal foi a Guerra de Canudos.
Durante o período militar (1889-1894) ocorreu a Revolta da Armada séria ameaça ao governo Floriano Peixoto, e uma revolução de carácter regional, a Revolução Federalista.
Durante o período civil (1894-1930) ocorreram grandes revoltas no país de caráter localizado: Sedição de Juazeiro, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, Independência do Acre e a Guerra do Contestado.
Ocorreram, também, várias revoltas de caráter estadual como a Revolução Federalista, a Revolução de 1923 e a República de Princesa ocorrida na Paraíba em 1930. Nenhuma destas revoltas foi tentativa de se derrubar o governo federal, situação muito comum nos demais países da América Latina.
O movimento tenentista e a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, em 1922, porém, foram ameaças sérias ao governo de Epitácio Pessoa que se desinteressara pelo problema da sua sucessão que lhe cabia dentro da Política dos Estados.
Finalmente ocorreu a Revolução de 1930 que colocaria abaixo a República Velha, quando a Política dos Estados acabou definitivamente.
Ocorreram também as primeiras greves operárias em 1907 e 1917, (chamadas, na época, de movimentos paredistas, ou paredes) e o crescimento de movimentos anarquistas e comunistas nos grandes centros urbanos do país, sobretudo entre os imigrantes espanhóis e italianos.
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No campo da economia, predominou as exportações de café, base da economia e maior fonte de receita tributária. Foi também um período de modernização, com grandes surtos de industrialização, como o ocorrido durante a Primeira Guerra Mundial, porém, a economia continuaria dominada pela cultura do café, até a Quebra da Bolsa de valores de Nova Iorque, durante a Crise de 1929.